sábado, novembro 26, 2011

Teatro de Comédias BRASIL: escutas telefônicas

Teatro de Comédias Brasil

A escuta telefônica tem serventia nos casos de crimes sem testemunhas oculares. Como é o caso do que mais ocorre nas negociatas realizadas por parlamentares, em sua bem remunerada função de atendimento no Balcão de Negócios do Congresso Nacional. Mas, em nome do "bom Direito", inventaram eles que a escuta tem que ser permitida. Algo do tipo: "nós vamos ouvir você". Assim eles passam a se cuidar e não realizar mais as tais negociações escusas. Por essa via, claro. Utilizar-se-ão de outras. O show tem que continuar. Os negócios também. 
Como andaram fazendo algumas escutas comprometedoras, eles chiaram muito. E vão fazer licitações para a compra de novos equipamentos de varredura, de "ultima geração". Nas licitações, as negociatas. Não mais por telefone, que podem estar grampeados. Na compra, super-faturamento, incluindo a comissão parlamentar. Negócios realizados também não mais por telefone. A empresa ganhadora certamente será de propriedade de algum laranja, tipo o filho do Mula. O dinheiro tem que permanecer no grupo, certo?

Resumo da ópera: nós, perfeitos imbecis, botamos o cara lá, para ganhar uma fortuna. Não satisfeito, ele surrupia tudo o que pode, nas coisas que deveriam retornar para todos, tais como comida, bebida, diversão e arte. Mas, para se proteger de flagrantes, ele pede que nós lhes compremos  um aparato que custa uma fortuna. Para que não possamos acusá-los de roubar, já que isso sempre é sem provas.

Existe isso? Pode isso?


E tem uma anta que dá suas aulinhas para os calouros na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco que propala aos quatro ventos: temos um bom ordenamento jurídico. O nosso é um ótimo Direito. E funciona perfeitamente.

Sabemos que ele, o Direito, realmente funciona muito bem. Mas não pra nós, do lado de cá.

Não sei em que mundo vive aquele lá! Quem, o nefelibata? Ah, um tal de Samuel Barbosa.Ao circular pelos corredores das Arcadas, tome muito cuidado, pois ele pode estar por lá. Pior ainda: dentro da sala de aulas. Valha-me, meu São Francisco!

domingo, novembro 13, 2011

A São Francisco, sempre um palco de lutas


Enfastia a modorrenta lenga lenga das conversas de PM na usp, autoritarismo de reitor, estudantes maconheiros, lutas por liberdades democráticas, e etc.

Em qualquer pesquisa de opinião pública brasileira, uma das maiores preocupações, e com toda razão, do povo brasileiro: a segurança pública. Ali, naquele nicho esdrúxulo  não querem segurança pública? Logo, a premissa é falsa.

Como todos sabemos, ou deveríamos saber, as intenções reais dessa autodenominada esquerda são bem outras. Saindo um pouco da superficialidade dos argumentos previsíveis e repetitivos podemos detectar algumas verdades, mesmo sem criar uma Comissão para isso. Vamos a elas.

Como o seu discurso é único, além de anacrônico e burro, usam do repetitivo looping para fazer parecer consistente. Com isso, criam situações paradoxais, tristes e engraçadas. São incontáveis, mas podemos enumerar algumas.

O Estado de São Paulo, notadamente a Capital, rejeita o pt, as esquerdas todas e suas mal-intencionadas meias verdades. Isso é fato. E esse fato cria um incômodo entrave aos seus discursos enganadores e retrógrados. Em Brasília eles precisam enfatizar as grandezas do governo e rechaçar a pequena oposição que ainda não foi comprada. Em São Paulo eles precisam ser contra o governo e têm que ser oposição. Situação veramente incômoda: existem então duas realidades, com as quais têm que conviver.

Foi cômico acompanhar o desempenho do candidato do pt a Governador, nas últimas eleições. Mais até que o Tiririca. Ele dizia que precisamos renovar, já que competia com a reeleição. Mas, no mesmo discurso, fazendo campanha nacional pela presidência, dizia que precisamos continuar, já que lá não seria reeleição, mas continuísmo. Dizia também que até o parque industrial do Piauí estava superando o do Estado de São Paulo. Que todo o Brasil cresceu e prosperou, menos São Paulo. Não é mesmo risível? Perdeu, claro. Diz-se: o povo é ignorante, mas não é burro!

Sempre defendi que, mesmo sendo contrário às ideias, também as esquerdas têm direito ao seu discurso. Porque, se os deixarmos falar apenas uma vez, sem repetição, certamente não chegará a dois minutos. O seu paradoxo e contra-senso já se inicia pela própria denominação, no plural. Uma direita para n esquerdas. Logo, premissa bipolar falsa.

São Paulo somos mesmo uma pedra no sapato em seu projeto de manter o Brasil, como sempre, uma colônia e atrasada. E aqui, o seu discurso é aquele mesmo da década de 70: pelas liberdades democráticas, contra o autoritarismo, etc, etc e etc. Será que esses meninos que ficam repetindo esses cansativos motes não sabem, já que tão engajados politicamente, que são os mesmos defendidos por seus pais, quando adolescentes? Aproveitam-se até das mesmas bandeiras e vestimentas já emboloradas e amareladas   encontradas no baú de recordações do papi, hoje respeitável empresário, mas que à época, era um hippie, de liberdade e luta? Será preciso lembrar-lhes que a une, o dce da usp, uma esquerda dita tão combativa, está em “luta”  contra a opressão diabólica dessa direita fascista,  representada por... Serra, um ex-presidente daquela une? Aqui não há paradoxo, há burrice mesmo. Fazendo um rápido update, hoje a função do presidente da une é fazer compras na Daslu ou Shopping Iguatemi, com os subsídios oferecidos pela planalto central.

Assim, esses esquizofrênicos combatentes invadem, apossam-se e depredam a reitoria daquela usp. Não estão em combate por coisa nenhuma. Precisam apenas tentar desestabilizar essas terras ainda não conquistadas. Posto que arruaceiros, são presos por uma necessária polícia. E querem ser tratados como presos políticos.

Mais paradoxos complicadores da vida desses anacrônicos combatentes?

Por relatório do Ministério da Educação, durante o ano de 2010, cinquenta por cento das vagas oferecidas em universidades públicas não foram preenchidas. Mesmo adotando o NEnem, mesmo com os prouni da vida, com todos os beneplácitos, as vagas estão lá. Vagas. Mas eles lutam por cotas. Não é engraçado e sem sentido isso? Todos sabemos, de conhecimento público, que para a maioria dos cursos oferecidos por aquela usp, basta escrever certo o seu próprio nome no vestibular que você consegue a sua tão sonhada vaga na universidade. Caso erre, será na segunda chamada. Ou na terceira, na quarta. And so on. Cota para quê?

Querem cota para entrar na São Francisco. Mas aqui ainda vige aquilo que é mesmo a pedra no sapato da rançosa e rancorosa esquerda-no-discurso: a meritocracia, a competência. Competência, valor tão comum nessa nossa São Paulo, é inconciliável com usurpação e favorecimento. Como por essa via da competência não entram pela porta da frente da São Francisco, uma ardilosa e diabólica estratégia: de comum acordo com a esquerda-de-mesada que também graças ao bom Deus está deixando a gestão do “XI de Agôsto”, agendam uma Assembléia da usp no Salão Nobre. Não por desejo dos alunos franciscanos. São Francisco não é usp. São Francisco é São Francisco. Tem luz própria. Nunca houve uma assembléia deles por aqui, nos seus 74 anos de existência. Nunca. Como intenção primeva, a grotesca ideia de tumultuar a eleição para o XI, tentando inutilmente impedir a fragorosa derrota que efetivamente se deu. E então se vangloriam de uma memorável assembleia contra o autoritarismo. Não é mesmo risível? Fosse aqui uma rede social, diríamos: hahaha.  Em um universo de cem mil, ter uma assembléia com 700 nada tem de memorável. Além da beleza de um cenário, quando é o nosso Salão Nobre. Que foi devidamente emporcalhado pela horda. Parcos franciscanos que ali estavam, fizeram-no pelo clima de fim de aulas e início de provas. Nada a fazer mesmo... Afinal, sempre é hilário assistir o standup comedy comunista, em mais uma de suas fraudes arquitetadas: usar o conceito e o bom nome das Arcadas em proveito próprio e distorcer o que irá para a mídia. Fazer parecer mentirosamente que a usp tem o apoio da São Francisco em suas “lutas”.

Claro está que essas palavras, que nada têm de jornalismo, serão prontamente tachadas segundo o costumeiro kit-resposta: fascistas, de direita opressora e tudo o mais. Atualmente acrescentaram um adjetivo democrático aos que não concordam com suas canhestras idéias: somos todos inguinorantes!

A São Francisco nunca esteve “em lutas”. Sempre foi efetivamente o celeiro de ideais embrionários dos anseios maiores do que viria a se concretizar no Brasil. Isso não é arrogância, umbiguismo, nada. É fato. E que tais lutas nunca foram picuinhas menores, mas ideais de Estado e de Nação. Ou ainda mais sublime: quando se trata de defender As Arcadas. Como na assembléia em 2007, essa sim memorável, para a deposição do canhestro Presidente do XI, que havia traído a confiança dos alunos. No Salão Nobre, 935 alunos, de um universo de 2300. Isso é expressivo!

E, por tudo o que assistimos, a São Francisco continua sendo o último reduto dos que negam veementemente o domínio fraudulento de uma imensa quadrilha que se apossou do País e anestesiou o já adormecido gigante em berço esplêndido. Em nome de uma ideologia fartamente demonstrada fracassada, na prática, nada mais fazem do que saquear de todas as formas o Erário Público. Com esse enriquecimento ilícito compram a adesão ou o silêncio dos opositores. Aos miseráveis, bolsas diversas. Aos ignorantes, palavras de esperança de um mundo melhor. Aos estudantes, algo para fazer nas tardes ociosas.  Estes, os mais fáceis de engabelar: basta lhes dar a sensação de que liberdade amplamente democrática é poder utilizar sexual e fartamente todos os buracos e que é seu direito fumar maconha. Dado isso, eles saem por ai a repetir palavras de ordem, como se a História tivesse começado com os seus vinte anos. Reinventando as rodas. Não sabem nem que seu vovô fuma um baseadinho, logo após o café da manhã, sem qualquer alarde. Como saber então que estão sendo usados e manipulados, feito a boi no pasto? Valha-me, meu São Francisco!

Essa é a real “luta” por que passa hoje a São Francisco, até que o resto do Brasil acorde: manter longe dali a famigerada esquerda-de-discurso. 

Arcadas, XI, , CLXXXIV

domingo, novembro 06, 2011

XI/XI/XI – Festa do Bota-fora


Errata: n’O Discurso do Rei cometemos uma lamentável falha prognóstica: “...Inclusive você, que engrossa as fileiras dos 400 comunistas anuais a votar nessa balela que apenas sabemos discurso”. O pleito demonstrou 404. Em defesa, pode-se argumentar que, no universo franciscano, por esses integrantes, em sentimento e alma serem borderline, tenham assim fugido ao acurado tirocínio prognóstico de quem conhece absolutamente o espírito e a alma franciscana. Acrescentando que esse conhecimento nada tem de exclusivo ou sobrenatural, mas decorrente da singela condição de ser um deles. Cumpre ainda informar que A LATRINA recebeu 1400 visitas, para depositar nela as suas imundícies e também para conhecer o Discurso do Rei. Por outro lado, o número total de votantes foi 1396. Fica extremamente penoso pensar que esse mesmo fatídico número quatro tenha sido tal leitura de alguma forma induzido a se travestir em votos ao Forum da Esquerda? Jamais seria perdoado por tal infame bestialidade! 


Denúncia: é preciso abolir a nominação “votos em branco”. O que faz pressupor que os demais foram votos em preto. O que é uma inverdade. Houve sim votos em preto. Mas houve votos rosinha, laranjas e até verdes (por pressuposto, a cor do PorXI é essa, dado ao seu caráter eminentemente vegetariano. Cuja combustão verde, além de deixar numa nice, certamente colabora com o aquecimento global). E que ambos os raciocínios demonstram uma odiosa manifestação racista, condição essa refutada por todo o povo brasileiro em nossa totalmente eficaz Carta Magna. É um absurdo tudo isso! Portanto, para o segundo turno, nada de votos em branco.
Calouro vota Direito
Feitas a denúncia e essa necessária mea culpa inicial podemos continuar com as inferências para o segundo turno da eleições para o “XI de Agôsto”. Desses previsíveis 400, demonstrados 404, depositários de um ideário canhestro, espúrio, mentiroso, nefasto, hipócrita, além de inadequado ao meio, temos 250 que advêm de calouros.

Calouros franciscanos, sabemos todos como são: essencialmente brilhantes, mas susceptíveis ao fascínio difundido e histórico atribuído ao XI, de ser o baluarte de cruzadas em prol da Humanidade, da Verdade e da Justiça.

Decorrida a efêmera condição de calouro, vimos saber que o XI nada mais é do que uma salinha que endereça o Estado franciscano, que deve representar o quinhão que cada um de nós abre mão individualmente para constituí-lo.  Logo, o poder originário que constitui a grandeza do XI e das Arcadas nada mais é que o próprio Aluno. E quem habita temporariamente aquela salinha, na condição de Gestão nada tem de grandeza em si, e não o possuem como próprio, mas apenas representam, precária e provisoriamente, o conjunto de alunos e o seu bem comum, As Arcadas. Que, como sabemos, não quer cruzada alguma, exceto aquela de vivenciá-La em sua plenitude. Vivência essa entremeada de algumas esparsas muitas festas, muito devaneio experimental e uma imersão completa em aditivos energéticos diversificados. Eventualmente, uma contrapartida contratual sinalagmática, com um necessário aprendizado de Direito. Nesse contexto, com toda a propriedade, pode o franciscano se ufanar e umbiguisticamente exclamar: o XI sou Eu!

Mas, como dito, esse conhecimento ao calouro vem num depois. A princípio, são habitualmente ludibriados, tão logo entrem em fila para fazer a sua matrícula na São Francisco, recebendo o seu kit “salvador do mundo”. E é até cômico, não fosse trágico, assistir àqueles humildes moradores do Jardim Europa em seu curso intensivo para aprender o que vem a ser essa entidade, denominada pobre. Uma árdua tarefa! Desde logo, aposentar sua vestimenta de grife. A renovação do guarda-roupa de sua nova investidura far-se-á nas feirinhas populares do Brás.  E preciso se vestir como um do povo (argh!). Depois, desaprender todo aquele português amealhado em longos anos nas melhores escolas do País. E preciso falar como um do povo, enaltecendo então a sua Presidenta. Para o requintado calouro é fácil, equivalente ao aprendizado de mais um idioma: o idioma dos aletrados. Nóis tem que aprendê a si cumunicá cum os cumpanhero. O aprendizado dos vários idiomas que têm, é segredo guardado a sete chaves: um do povo nem ao menos português sabe! A seguir, como jogadores de futebol que sempre tem todos respostas iguais para todas as perguntas, mesmo que diferentes, aprenderão frases feitas e de efeito. Com elas, irritantemente, responderão a todas as perguntas, mesmo que diferentes. Ah, a luta contra as desigualdades... Esses cursos sempre são oferecidos por forças ocultas, interesses externos às Arcadas e são realizados em paradisíacos recantos onde todos eles, além de dedicação extrema ao aprendizado, confraternizarão entre si e com seus honoráveis mestres que, incrivelmente conhecem todas aquelas maravilhosas frases de efeito, na ponta da língua. Verdadeiro heroi! Alguns mais iluminados chegam a ir para a Cuba nesses treinamentos. Ai então é a própria glória! E, como verdadeiros anjos decaídos, serão apresentados a uma realidade socializada, onde ninguém é de ninguém! Descobrirão deslumbrados que o fogo queima e que a água molha: a existência do livre arbítrio. Sem porém saber que apenas estão sendo apresentados, mas sumariamente suprimidos dele. E esses calourinhos então aparecem nas segundas feiras, todo cheios de novidades, com um cérebro devidamente lavado: chato, pegajoso, previsível e irritante. Muito embora inofensivos.


Por tudo isso, com essa nova e deslumbrante bagagem, roupas puídas, verborragia rançosa e messiânica e um comportamento plurissexual bizarro (que lhes parece inédito e moderninho, dado à lavagem cerebral recente, porque bem sabem da existência prévia, coisa de milênios, de Calígula, d’O Banquete, Kama Sutra e tanto mais. Nada de novo sob o Sol!...) entram no mês de outubro imbuídos da vitória certa: ousar ...., ousar vencer!  Como não são tantos quanto gostariam, comunistas, na luta pela causa, apelam até mesmo para os Beatles: with a little help from my friends. Com isso, a São Francisco se vê invadida por companheiros das plagas do butantã, a compor uma claque ensandecida. Verdadeiro cover do Jorgen Benjor: versos monotonamente repetitivos e cansativos. Porém alto, muito alto! Fazem um barulho danado.

Com isso, está preparado todo o cenário, a coreografia, a sonoplastia, para o grande espetáculo: as Eleições para o “XI de Agosto”. Mas a vida é mesmo feito à rapadura: é doce. Mas não é mole, não! E uma fragorosa derrota descerra o seu véu de pureza e ingenuidade: a prática do Admirável Mundo Novo que estudaram tão intensamente em seu ideário esdrúxulo não estará assim tão acessível nas Arcadas. Tudo porque franciscanos outros não são passíveis de serem imbecilizados em definitivo. Esses são, foram, os 250 votos calouros obtidos pelo Forum da Esquerda.


O que é prova inexorável da existência de um bom Deus a nos guiar, guardar e proteger é a reversibilidade do estado descrito apocalipticamente da mente franciscana caloura: são ainda passíveis de salvação esses adoráveis incautos. O mesmo não se pode dizer daqueles outros 150, na realidade 154: somente a existência de um demônio a nos infernizar a vida é que explica a sua perenidade de estado. Alguns deles ainda salvar-são ao longo do caminho. Outros poucos restantes constituir-se-ão nas futuras vergonhas da São Francisco. Como hoje eles apontam, dedos acusadoramente em riste, como as “vergonhas da São Francisco” aqueles que apoiaram e embasaram uma outra proposta no passado que, tudo o que tem de odiosa e errada é o fato não ser a sua própria. Jamais lhes passa pela obtusa mente que ambas são redondamente enganosas e enganadas. O bom-senso não admite qualquer segmentação: inexiste a figura do bom-senso de direita ou o bom-senso de esquerda. Para ser bom, o senso exige-se inteiro.   


E é em nome da reversibilidade da lavagem cerebral dos desavisados calouros que os conclamo a uma tarefa extraordinária, para a sua redenção. Com o seu voto de arrependimento, que não deverá ser para o forum da esquerda, o resultado final, constante do segundo turno das Eleições para o XI: 1250 votos para a São Francisco, deixando os 150 como votos deles, neles mesmos.


Afinal, depois de uma Peruada e de uma eleição, você já foi elevado para a condição de não-mais-calouro, portanto, não é mesmo burro. Isso de chamar você de burro era apenas uma brincadeirinha inofensiva. Entregaremos a eles, no dia XI/XI/XI, devidamente emoldurado em formato de um Diploma o resultado da eleição, embasando a concessão aos renitentes salvadores do mundo embrenhados nessas nossas Arcadas o título de “Persona” non grata nas Arcadas. Vai ser uma mais do que excelente maneira de comemorarmos esse dia especial. Tão especial que somente ocorrerá novamente daqui a cem anos. Não é um presente especial, verdadeiro mimo? E então instituiremos essa data como a Festa do Bota Fora, a ser efusivamente comemorada e bebemorada também no Largo, por todos os franciscanos!  A LATRINA, como patrocinadora de tal memorável evento, oferecerá as primeiras 1108 latinhas de breja, em sinal de reconhecimento ao seu retorno à inteligência natural franciscana de calouros. Um presente, apenas como justificativa, já que se sabe que outras virão a seguir.

Argumentarão, os derrotados, por certo estarem os outorgadores do presente título em defesa de um outro titulado recentemente. Redondamente enganados. A oferta é apenas a aplicação prática do “é dando que se recebe” ou ainda, mais apropriadamente, mera referência aos jacobinos, instituidores da guilhotina, na qual acabaram por repousar suas próprias cabeças. 

Portanto, na cédula de votação, o seu X não mais será para o forum, mas para o Resgate. Será a primeira vez na História, em que um X valerá XI. Não se preocupe com essa escatologia. São coisas peculiares da peculiaríssima São Francisco.

Ao Movimento Resgate Arcadas, beneficiário consequente do resultado, fica o encargo de ser a Gestão do XI em 2012, obrigando-se, ao entregar o outorgado Título de Persona non grata aos agraciados, em nome dos Alunos. Na recusa desta, afixar placa comemorativa no Porão. Ficam obrigados também a entregar documento-compromisso aos Alunos de que o faz na condição de seu Representante e não proprietário do XI. Com isso, prescinde-se da consecussão de qualquer Carta-Programa, que todos sabemos, todas inverossímeis. A Carta Programa do XI foi elaborada em 1903, válida para todo o sempre, excetuado aquilo que foi acrescentado em 2003. Que deve ser banido. Isso faz lembrar a condição de um condenado à prisão perpétua que exige veementemente uma agenda anual. Né?

Dentre outros anacronismos das gestões, ficou evidenciado no debate, um deles: enquanto o (engraçado) Ombsdman recebia torpedos (a mais recente e poderosa ferramenta de comunicação), alunos ficavam ali se digladiando paradoxalmente por melhorias na Cota de Xerox para alunos! Isso se chama inadequação temporal. (O forum, quando Gestão acumula também a inadequação espacial).  

Para ser sucesso absoluto como Gestão (ou melhor, simplesmente cumprir a obrigação), basta que represente o Aluno em seu poder originário e não ouse substituí-lo pelos valores mundanos do grupo gestor. Algo extremamente simples e fácil, tendo-se em mente a normal fundamental franciscana: o XI sou Eu, o Aluno.

Portanto, calouros desgarrados e agora resgatados, Avante! Vamos, como Conscerto,  PorXI nas mãos da São Francisco, seus alunos! E bebemorar com a Festa do Bota-fora!
 Calouro, vota Direito!
Como últimas palavras, um humilde exercício de magnanimidade. A sugestão para que os aguerridos defensores da universidade, ora meros perdedores do XI, para lá se dirijam. Todos sabemos que qualquer franciscano, com ambas as mãos amarradas, será aprovado na fudest para qualquer daquela profusão de cursos cuja aprovação exige apenas que se consiga redigir o próprio nome corretamente. Sem ofensas, apenas uma realidade. Assim estarão habilitados e qualificados para empunhar uma bandeira de lutas por melhorias, que ali efetivamente são necessárias. Temos certeza que serão úteis, bem-vindos e terão sucesso por aquelas paragens. E, ai sim, terão o nosso apoio, bem à distância. As Arcadas não precisam de melhorias. É, por si, excelente pelos seus alunos, cuja maior luta é estar em Paz, sem vocês.   

Arcadas, XI/XI/XI , ano CLXXXIV

terça-feira, outubro 11, 2011

Eleições para o "XI de Agôsto" - O Discurso do Rei

O conteúdo do presente texto, publicado conforme a Constituição no dia XI,  está sob avaliação da Secretaria Nacional do Meio Ambiente, do Terço Bizantino, das Quartas de Final, do Quinto Constitucional, da Cesta Básica, da sétima Arte, do Oitava na peneira, oitava peneirando, da Nona de Beethoven  e do Dízimo. Após isso, segue para o Congresso Nacional,  para ser votado subsequentemente à criação do Estado Palestino, estritamente em consonância com o Patriotic Act e também com o Combate à Porca Miséria. Estará disponível à apreciação pública, mas principalmente privada, já que nA LATRINA, no dia 24 de outubro, quase véspera do dia 26, porém véspera efetiva do dia 25. Quando então, partidos de zoeira estarão se digladiando para ouvir


O Discurso do Rei

Ah, bem que eu queria ver de longe, muito longe do XI, os comunistas. Para todo o sempre, mesmo que o mundo não se acabe em 2012.

E eles estarão, graças ao bom Deus, fora do XI em 2012. Até eles mesmos sabem disso. Na São Francisco, todo mundo sabe: comunista é igual à Seleção. O desastre só acontece a cada quatro anos. Basta dar tempo de três anos, para que desavisados  calouros, que não assistiram ao último fiasco, tornem-se todos vermelhinhos. 

Assim foi o último fiasco, em 2010. Os calouros já não sabiam da palhaçada geral proporcionada pelo então Forum da Esquerda, em 2007, pactuando com a Gaviões da Fiel e “outras entidades de classe” CONTRA os alunos, permitindo que aqueles invadissem essas Sacrossantas Arcadas. Pior: impedindo a entrada dos alunos. Não eles propriamente, mas pobres coitados, crianças, grávidas, velhos, desempregados, em troca de um “pão com mortandela” e mais trinta reais cada. Trinta dinheiros. Não é esclarecedor isso?


Em nome de “manifestação de movimentos sociais”. Isso tudo foram fatos consumados. Presenciados por quem escreve essas palavras. Acreditem ou não, aqueles insanos comunistas propalam-se aos quatro ventos como heróis! Pode isso? O Presidente do XI de então, hoje desfila pelos corredores do Congresso como funcionário ASPONE de alguém, via PT. Claro, sem concurso algum. Talvez logo mais seja indicado para o STF, pois é amigo do rei. Os seus trinta dinheiros são salário de desembargador... Só que no caso, nada sabendo de Direito, apenas tendo o PT como apoiador nas eleições para o XI.

Hoje, a gestão fórum é muito mais lite. Claro, já não são do contra. São o poder estabelecido. Não cabe mais ser do contra. Então, especializados em atirar pedras, não sabem fazer outra coisa. E não fazem nada. Exceto fazer como se faz em Brasília: tratar o patrimônio do XI como se fosse seu próprio. Além disso, tratar de picuinhas, deixando esquecidos assuntos que realmente merecem atenção. Picuinhas como proibir mulatas no Grito do Peru. Hipocrisia absurda essa. Ou ainda, num arremedo de falta de criatividade, criar um mote próprio “da gestão”, em detrimento daquele eleito pelos alunos. Tal como o que foi feito em 2007.

Calouro franciscano não é burro, com certeza. Mas é muito trouxa. Vendem até a alma para se dizerem de “esquerda”. Isso tudo para garantir UM empreguinho ao que será o presidente do XI, traindo os demais franciscanos. Não é burrice isso? Muitos, muitos outros franciscanos conseguem postos até muito bem mais remunerados que o traidor Presidente deposto do XI. A AGU está cheia de deles. O Rio Branco também. A ponto de estarmos projetando uma Peruada em Brasília. E tantas outras Instituições de respeito. Via concurso público. Muito mais digno, permitindo que esses amigos franciscanos sejam recebidos no Porão com festa e orgulho. E não chegar disfarçado e na surdina como fazem aqueles outros.

Portanto, prezado calouro: não precisa vender sua alma, não precisa se travestir de pobre e fingir ser comunista, votar no forum da esquerda para, no futuro conseguir o seu belo emprego. O que for conseguido, será de favor, e será apenas para o Presidente, que manipula toda essa massa. Aquele conseguido por concurso será seu mesmo. Por direito. Sem vender a alma por mentiras grotescas. E com isso afundar o XI.

Por tudo isso, sabem que não serão reeleitos. Mas eles são mesmo diabólicos. Não uso a expressão “maquiavélicos” para não macular a nobre figura de Maquiavel. Portanto, nas eleições de 2016 eles estarão por aqui, com força total. E, provavelmente, com outro nome, claro. Por isso torço muito para que o mundão realmente se acabe em 2012.

Enfim, na eleição para o XI vote em quem for melhor para o XI, para os Alunos, para a São Francisco, para as Arcadas. Inclusive você, que engrossa as fileiras dos 400 comunistas anuais a votar nessa balela que apenas sabemos discurso. Como já disse, você é franciscano. E não é burro, com certeza. Então, larga a mão de ser trouxa, apenas massa de manobra para garantir o futuro incerto de um só. Deixa pra pensar em emprego depois, com o mérito que você sabe atingir. Até lá, pense apenas nas Arcadas: nada de comunistas aqui. 

Por outro lado, sempre há o outro lado, temos o Resgate. O Resgate é imerecedor de qualificações. São amorfos. Exceto quando em campanha. Em outubro tomam a configuração de um largo sorriso, do tipo “vota em mim que eu sou legal!”. Lembram e em muito aquela composição que se faz de uma pessoa perfeita: a montagem, via photoshop, dos olhos mais bonitos, da boca mais bonita, do queixo mais bonito e etc. E juntando tudo, cria-se um monstro. Na Gestão, conseguiram transformar o glorioso Centro Acadêmico “XI de Agosto” em um grêmio recreativo estudantil. E o Porão em um “barzinho de facul”. A São Francisco não é, nunca foi, uma “facul”. E, no que depender de alguns, nunca será.

Em época de eleições para o XI, costumam se criar n partidos. Todos muito geniais, colocando como estandarte do animus jocandi, a sua própria denominação. Surgem então o Pau, Porra, Puta, XII (o dia seguinte), Resbolá e etc. Nesse ano, o nome mais genial de todos: Pauta Livre. Um mimo, o nome! Todos têm a finalidade de criticar o modelo proposto, de eleições, debates, cartas-programas miraculosas e mentirosas e tudo o mais, que vemos retratado nesse Brasilzão lá de fora. Modelo que não serve internamente nas Arcadas, mas que insistem em copiar mal e porcamente. 

Esses “partidos” são então denominados de “partidos de zoeira”. Uma maneira que encontraram para desqualificar os novos grupos, quando não sejam parecidos com PT, PSDB e o escambau. Que não proponham uma gestão “plural” ou “preocupada com as desigualdades e outras mazelas”. Eleitoreiras, claro.

Na realidade, “partidos de zoeira” são aqueles que têm sido eleitos nos últimos anos. Zoaram com o Porão, com a São Francisco e com as Arcadas. Zoaram com os alunos.  

Nos últimos quinze anos, a melhor gestão do XI foi feita por um desses partidos de zoeira. Diferentemente do brasileiro, franciscano conhece a História das Arcadas. E ela está ai, mesmo que você ainda não a conheça. Ano em que a Facvldade era mesmo dos alunos. Claro que terminaram fazendo merda, como sói acontecer na Sanfran. Mas a Gestão do XI, para os alunos, foi ótima.

Então, dito tudo, fica a pergunta: a São Francisco tem jeito? Tem conserto?

Surgem calouros com a proposta de “conserto e concerto”. Conserto das Arcadas, com o concerto dos alunos e de todas as nossas instituições. Genial o nome Conscerto. Genial a ideia e a proposta. Precisamos mesmo de tudo isso.

Sou apenas um reles aluno da pós-graduação, teimosamente interessado nos destinos do XI e das Arcadas. Que não tem nem mesmo direito a voto nas eleições. Mas, fosse isso possível, votaria no Conscerto. “Partido de zoeira”, já que surgiu agora.  Uma zoeira como se gosta: a São Francisco para os franciscanos. Sempre defendi isso.

Disse “votaria”, por haver uma grande restrição: a figura do candidato a Presidente. Pessoa ótima, amigo de cervejadas e baladas, franciscano engajado, que inclusive veste a camisa nos jogos, e tudo o mais. Ou seja, o dito aqui é “nada pessoal”. Um apaixonado pela Sanfran, como quase todos nós. Fará ótimo papel, em qualquer posto que ocupe na Gestão. Exceto na de Presidente, que é o porta-voz dos alunos, do XI, da São Francisco e das Arcadas. Dito isso, não queira tachar-me por discriminação, preconceito e tudo o mais politicamente correto. Trata-se de adequação. Não escalaria o Tochal para o basqueteXI. Não escalaria a Maia, a nossa querida atual Presidente do XI, para compor um scrum no RugbyXI.  Dependesse a Inglaterra do “pra cima deles, XI!” apenas do Rei George, Ge-gê para os íntimos, entre 1939-1945, a História da civilização ocidental seria outra. Afinal, do outro lado havia um orador invejável. E ele discursava e motivava por hora seguidas. Em alemão, o que é bem mais difícil, você há de convir comigo! Por isso, não escalo o candidato a Presidente do meu, do nosso XI. Afora isso, tem um péssimo antecedente: é ex-comunista. Como se sabe, não existe essa figura de “ex” para comunistas e algumas outras poucas opções. E isso me causa um incômodo temor. Nem vou entrar aqui no mérito de uma eventual Teoria da Conspiração. Mas merece um voto de apoio. Na chapa, não na Presidência, como procurei enfatizar.  Vamos esperar pelo Discurso do Rei. E exigir dele o compromisso escrito e solene de que haverá no grupo um Churchill, para falar em nome do XI. Assim, eles estarão Conscertando bem, a começar pelo próprio Grupo. Para que mereçam um concerto de franciscanos em votos, a fim de consertar os rumos das Arcadas. Assim esperamos.  


Arcadas, XI de outubro, CLXXXIV

domingo, setembro 18, 2011

Teatro BRASIL de Comédias - Ato I I




Teatro BRASIL  de Comédias

(Um cenário onde você ri, mas de raiva)

Vergonhosamente apresenta

UMA TRAGÉDIA BRASILEIRA

Apresentações diárias, em todo o território Nacional
Personagem Épico: Zé

ATO: Na Receita Federal

- O senhor foi chamado aqui porque foi detido na malha fina do Imposto de Renda.
- Sei, sei. Aquela que pesca todo tipo de peixe. Até tubarão, né não?
- Não senhor. Peixes pequenos. Tubarões têm imunidade
- Entendi. Então o senhor me chamou aqui porque viu que eu ganho muito pouco. De acordo com a nossa PresidAnta, vai praticar a distribuição de renda para acabar com a miséria, aumentando o meu salário?
- Não, senhor... O seu nome, por favor?
- É Zé. Como é difícil, vou soletrar pro senhor. É assim: ZÉ – É. Certo?
- Senhor Zé, o senhor tem uma casa no Maranhão, no valor de quatro milhões, mas não declarou no Imposto de Renda. O senhor pode explicar o por quê?
- Pois então, senhor Imposto. O sr. não vai acreditar, mas acredita que o meu contador se esqueceu-se de incluir essa casinha aí na minha declaração?
- O senhor será multado em quatro milhões. Caso não pague, sua casa será confiscada pela Receita. Tudo bem para o senhor?
- O meu contador é o mesmo daquele outro servidor público, igualzinho ao senhor. O Nome dele parece que é Sarna, Sarnento, Sarei, Sainei, alguma coisa assim. Só que ele trabalha lá em Brasília. Posso até dizer pro senhor: ele vai pra lá, toda terça e quarta. Mas só trabalha à tarde. Ainda bem que ele tem um avião do governo pra levar ele, senão ele chega atrasado! Acredita que o contador se esqueceu também de declarar a casinha dele? Ele também foi chamado aqui? Ele também vai ter que pagar essa multa ou perder a casinha dele?
- Não senhor. O caso dele, como é especial, será julgado pela governadora do Estado em que ele tem a casa. Se ela anistiá-lo, tudo certo.
- O caso dele é igualzinho ao meu. Igualzico de tudo. Aliás, somos até vizinhos, pois não? Por que o caso dele é especial?
- Ora, porque ele é um parlamentar respeitável. 
- E eu aqui, sou o quê? 
- Ora, senhor Zé. O senhor é apenas alguém do povo.
- Sim, sei que sou. Mas a Lei não é igual pra todos?
- Sim, a Lei é igual pra todos. Mas a aplicação dela é que é um pouquinho diferente. O senhor entende?
- Não.
- E o caso dele vai ser julgado pela governadora, que é filha dele, meu senhor? Posso então chamar a minha filha aqui, para julgar o meu caso? Peraí que já chamo já!
- No caso do senhor, por ser apenas uma reles pessoa comum, será apenas aplicada a Lei.  Próximo...

Fecham-se as cortinas. Mas, infelizmente, não termina o espetáculo.

quinta-feira, setembro 08, 2011

Criação de uma UPPP em Brasília


Teatro BRASIL  de Comédias
(Um cenário onde você ri, mas de raiva)
Vergonhosamente apresenta

UMA TRAGÉDIA BRASILEIRA

Apresentações diárias, em todo o território Nacional
Personagem Épico: Zé

Ato: ao telefone, ligando para um disque-alguma coisa, para dar uma sugestão

- Alô? Gostaria de Falar com a Secretaria de Segurança Pública?
- Isto é uma secretária eletrônica. Disque 1 para...; disque 2 para...., disque 3 para...; finalmente, disque 666, especial para o cidadão, por ser o número da besta, para falar com um dos nossos atendentes.
- discou 666. Depois de alguns minutos, depois de muitos minutos, o atendente:
- Posso estar ajudando em alguma coisa?
- Sim, gostaria de fazer uma sugestão. É anônima, certo?
- Estamos agradecendo a sua sugestão. Vou estar anotando a sua sugestão. Logo depois de o senhor estar me fornecendo alguns dados.
- Quais dados o senhor precisa?
- Vou estar precisando que o senhor me informe o seu nome completo, data de nascimento, número do rg, número do CPF, número do título de eleitor, endereço completo e dados de conta bancária para estar debitando o valor dessa ligação gratuita.
- Antes tenho uma dúvida, senhor: a ligação não é anônima?
- Senhor, informamos que somente poderemos esclarecer a sua dúvida depois de o senhor estar fornecendo os dados solicitados.
- Vou apenas fornecer o meu nome. Anota ai: Zé.
- Como, senhor? 
- Vou soletrar: Zé - é. 
- Pode estar dizendo a sua sugestão, senhor Zé. 
- A minha sugestão é que seja criada uma UPPP em Brasília. Devido ao enorme sucesso da criação das UPP no Rio de Janeiro no combate aos traficantes. Como um bom cidadão que sou, penso que seria também um grande sucesso, ainda maior do que aquele no Rio de Janeiro, essa UPPP em Brasília.
- Senhor, as UPP, e não UPPP, são para o combate a traficantes. Por que o senhor vai estar sugerindo uma UPP em Brasília?
- É que em Brasília também tem muitos traficantes. Eles andam muito bem armados: com caneta e telefone. Eles trabalham com essas armas poderosas. Tráfico de influência, beneficiando os amigos e interessados; tráfico de dinheiro de uma conta do Erário público para a sua conta particular; tráfico de pessoas, nomeando parentes apenas para os altos salários; tráfico de votos parlamentares, votando para quem paga mais; tráfico de votos em eleições, comprando o voto para pagar em 48 parcelas mensais de bolsa alguma-coisa; tráfico empresarial, com as ONGs dos amigos que pagam mais, para fazer o serviço que é do Estado, criando até o contra-senso de existir organizações não-governamentais fazerem o papel de governo; tráfico de cérebros, pois fazem lavagem cerebral com dinheiro, que também é lavado, cooptando inimigos, oposição, indiferentes, todo o mundo. E muitos outros tipos de tráfico também que, com sinceridade eu não sei, mas sei que existem. Ficaria por conta da Polícia Federal investigar e não eu que sou um simples cidadão. Para acabar com todo esse tipo de tráfico, que é a corrupção de  todo o Estado é que sugiro a criação dessa UPPP. 
- Senhor, a sua sugestão foi anotada. Apenas podemos estar adiantando que o nome não pode ser mudado de UPP para UPPP. O que ela vem a estar significando?
- Unidade Para Prender Políticos. Não Pode?
- Não pode não, senhor.
- Ah, então deixa como UPP mesmo. Unidade Palácio do Planalto. Está bem assim? É que não adianta só um lugar não. Precisa estar em toda aquela redondeza. Muito perigoso para o cidadão brasileiro tudo aquilo. Garanto que muita droga vestida de paletó e gravata vai ser apreendida. 
- Muito obrigado por sua ligação, senhor Zé. Sua sugestão vai estar sendo encaminhada.

Fecham-se as cortinas. Mas, infelizmente, não termina o espetáculo.

Apoie o ATO CONTRA A CORRUPÇÃO 

segunda-feira, julho 11, 2011

XI Nomes e um Segredo

Em XI de agosto de 2010 foi feito lançamento do Livro
As Arcadas: segredos, magia e estórias


bem no meio do Pátio das Arcadas, como deveria ser e foi. Contando com o não-apoio expressivo do Centro Acadêmico "XI de Agôsto", da Associação de Antigos Alunos, da Facvldade de Direito, da Universidade do Butantã e de tantos outros. Considerei o lançamento um sucesso, quando tive que ir buscar um franciscaninho no banheiro. Acredita que o mesmo, um digno comunista, havia surrupiado um Livro da mesa de exposição? Apesar de ser ideologicamente contra, colocou o Livro na Bolsa.  Com a mesma mão invisível (a do Adam Smith)  que eles tanto odeiam, o gajo havia furtado um exemplar. Coisa feia, né? Mas ao mesmo tempo legal para mim. Se até os comunistas gostaram, imagine!

O ambicioso projeto é lançar uma segunda edição, incluindo estórias esdrúxulas de alunos emblemáticos, algumas que até já tenho comigo. E uma terceira. E uma quarta. Até que chegue um dia, um menino de XI anos queira entrar nas Arcadas, só  para poder inserir ali uma estória sua, como autor e personagem de sua própria “estudantada”. E os moradores de dentro do Largo voltem a fazer História (e estória), a ser Ator e não plateia. E o Livro tornar-se-á uma obra de criação coletiva.  Eu sei que sou um sonhador, mas não sou o único. E também não criei esse verso.  

E daquele XI de agosto até agora, muitas coisas inusitadas aconteceram com o Livro. Foi indicado para os alunos do curso de História do Direito, da Sanfran e de Ribeirão Afro-descendente (será que vai cair na prova da OAB?). Foi citado no discurso de Formatura pelo Paraninfo, professor que é uma fera, o Mestre Simão. E isso é uma incrível honra. Foi listado entre os XI mais vendidos pela Livraria Saraiva, na modalidade “Espiritismo”, o que realmente é algo paranormal! Para uma psicografia digitalizada, esse minimum está ótimo, não?

Como um verdadeiro Cabo Canaveral, teve vários lançamentos: no Pátio; na Bienal do Livro, uma Feira anual, mas com soluços; e também no dia XI/XI, já que não tinha outra data disponível. Devido ao processo de repercussão geral deve, logo mais, chegar ao STF. Um recurso mesmo extraordinário! Além disso, será traduzido para outros países: em Portugal a Editora está tentando conseguir um intérprete que conheça essa nossa estranha língua brasileira, uma tarefa difícil. Outro empecilho é que cada Livro contará a mesma estória duas vezes, encarecendo a obra. Têm-se notícia que ele também foi lançado no Rio; mas aí já é por alguém que não gostou do Livro e fica poluindo nossas águas.  O conceituado The New York Times, em seu Suplemento Literário, onde são publicados apenas expoentes da Literatura mundial, dedica páginas e páginas de um completo silêncio em relação ao Livro. Como quem cala consente, podemos inferir que devemos agradecer o apoio.  De tanto citar as tchecas, o Livro tornou-se uma praga. Temos leitores morando naquela república. Moldava bem lançar o Livro ali também. Como bem lembrou o nosso Imperador Mula, nem parece que estamos na África: Moçambique, Angola e Africa do Sul, que sabem ler, também se refestelam com o humor negro contido n'As Arcadas. Por ser uma obra prenunciadora do fim do mundo (de tanto que o povo maia), claro que a Islândia não poderia estar fora: leem o Livro. Um negócio da China, apesar de eles não mandarim bem no português. Já o Mula afirmou que, embora não estar podendo ler o Livro, vai comprar um exemplar com o seu cartão corporativo e dar de presente para a nossa Presidanta (que, devido ao seu passado, vai me metralhar de críticas). Enfins, são issos. Visto que há leitores cegos ao Livro, será feita uma edição em Braile. A próxima, a mais inusitada de todas coisas: a primeira edição, de 1108 exemplares, esgota-se nesse próximo XI de agosto de 20XI. Com o Pindura, depois de chamar o garçom, ofereça o Livro ao delegado. Não aos guardas do camburão, que isso pode resultar em alguma heróica pancada.

Para tanto, foi acrescentada a modalidade de pagamento por Cartões de Crédito para a aquisição, já que muitos não confiam em débitos em conta, por receio de hackers e tudo o mais. Vírus de computador é mais perigoso que o vírus debruço, cuidado! E, caso essa crise terrível que assola o país tenha atingido você, o valor pode ser parcelado em até XI vezes(?!). Se, mesmo assim alguém não ler o Livro, vou estar sugerindo para estar procurando ajuda profissional, porque o difícil, como se sabe, nunca é fácil. Apesar de que é preciso respeitar os limites individuais. Tem gente que se vende por trinta dinheiros e depois fica com a corda no pescoço. Pelo menos, diz a lenda, que em Jerusalém era assim. Não será por não querer ler o Livro que você será crucificado, calmae!

Tudo isso para que você seja um dos 1108 que tiveram o Livro em sua primeira edição.E isso pode ser bastante lucrativo: já imaginou, daqui a 184 anos, você com um Livro de 184 anos atrás? Pode valer uma grana preta, só pela sua historicidade. Pense nisso!

Por tudo, subscrevem esse pedido, agradecendo antecipadamente o apoio, XI nomes da Academia PÊNIX de Letras. Membros da Academia de Letraz do Largo de São Francisco que, por ainda não terem a sua Cadeira, estão sempre em pé, fazem o serviço sujo e dizem: COMPREM O LIVRO! 

Alceu Dispor Nakama - Poeta menor
Elói K. Pancada – puro coração
Kelley Kenada – jurista
Montes de Piranda – um livre pensador
O’Cornor – o subtraído
Odaire Voltaire – filósofo português
Paty Faria – a marxista
Ralf –  Poeta inteiro
Shen Shu Hau – o símbolo
Virgílio – Vigilante
Vinicio Felix – calouro

O adorável segredo é aquela magia, que só mesmo contemplando: as Arcadas.  

domingo, junho 26, 2011

O Português virou piada

A gramática da língua portuguesa, brasileira, estabelece:


"Ente" é um sufixo designativo do agente que realiza a ação do verbo.  (assim como, por extensão, o "ante" e o "inte"). Quem ouve é ouvinte, quem estuda é estudante.

Assim, quem confere é conferente, quem gere é gerente, quem escreve é escrevente, etc. Até chegarmos ao último exemplo: quem preside é presidente. Sim, porque as normas gramaticais são inteligentes, levando em consideração apenas o que deve ser levado. Pouco importa se o agente tem uma vagina ou um pênis, ou o que ele costuma fazer na cama, quando acompanhado, desde que ele cumpra a ação que o verbo denota. Por isso o gênero é comum.

A Gramática estabelece normas flexíveis para a língua culta de um povo. Ela não é um instrumento de tortura e dominação utilizada pelos satânicos donos do poder para manipular a massa ignara. Tanto é assim que ela é disponibilizada em todas escolas, inclusive as públicas. Ou seja, se é que é uma arma, é uma arma disponível a todos, indistintamente. O que a dona Gramática não contava é que uma multidão vai à escola apenas para comer a merenda, já que em casa a panela está de cabeça para baixo. E isso desde sempre. Nunca nesse país a panela esteve cheia, disponível para todos. A bolsa família não é suficiente para comprar comida, apenas votos. E, mesmo assim, até um preto, gago, favelado, esfaimado, pobre e epiléptico aprendeu a escrever. E a escrever bem, esse tal de Machado de Assis.


O Brasil tem mesmo um povo muito esquisito. A admitirmos que  a, feminina e gramaticalmente falando, Presidente, por ser feminino, passe a ser chamada de Presidenta, poderíamos dizer então que ela, em sua adolescência, como uma adolescenta seria uma delinquenta, era uma assaltanta? Tem a ver a gramática com as lutas sociais, com modos de prática de ilícitos? O fato de termos uma primeira Presidente mulher tem o seu valor histórico. Mas tem poder para mudar a gramática? Os apoiadores do governo pensam que sim. A Oposição acha que não, não por razão de Gramática, mas por ser oposição.

Que modificação podemos então esperar, quando um transexual, bi ou qualquer de tantas variações, subir a rampa do Palácio do Planalto? Será que nos referiremos ao Presidente como o quê? Presidenta, Presidente, Presidento, Presidentoa, Presidentao ou o quê? E se ele for um hermafrodita real, com malformações genéticas, seria o Presidentro? E se ele trocou de sexo? E se ele trocou de sexo, mas sua anima continua gostando mais de esfiha mesmo do que do quibe? E se ele for um religioso, piamente adepto da pedofilia como fartos exemplos nos mostram, Presidente-infante? Um Presidoente?


É muita complicação para cabeças tão ignorantes! Seria muito mais simples e fácil comparecer a algumas aulinhas de gramática para que o Português não vire piada, aqui também. E deixem as mudanças sociais, as conquistas, as lutas e tudo o mais, inclusive a hipocrisia total, fora da evolução natural da língua. E deixa a muié, a Presidente, trabaiá, genti!


É e sempre foi de bom tom, à aquele envolvido na questão, não participar de  questionamentos, julgamentos ou mudanças de situações. Regra costumeira, para evitar parcialidades. Mas isso também foi abolido. O Mula jamais poderia participar da edição da Lei Seca. Puro contrassenso, para um esponja. Jamais poderia ter participado da edição da "Reforma Ortográfica", posto que não é chegado, perguntando até se Gramática tem a ver com criação e alimentação de bois e tudo o mais. Não, não deveria apôr suas lindas impressões digitais em tal reforma. Ou alguém pode explicar como se pronuncia "a questão é que o inconsequente semeia a ideia que o trema aguenta a feia pecha de  bichopapão, por equidade".
Vivemos mesmo em um tempo de Desconstrução! Quando todos sabemos, aqueles que não faltaram às aulinhas, que uma civilização sai da barbárie, atinge o seu auge e experimenta a decadência. A civilização brasileira, pra variar, é a única que saiu direto da barbárie para a decadência! Nunca atingimos o auge. E passamos a descontruir o pouco que já havia. Estamos no tempo do Deus Sol, com a Estupidez sendo a nossa Faraó. Ou seria Faraona? De quebra, uma pirâmide de estultices e barbarismos. O Montesquieu que se dane, eu quero decidir em nome do Supremo Tribunal, porque é amigo meu.  Se os EUA tiveram um impeachment, nós aqui, macaquitos, também temos que ter um. E outras tantas vergonhas internacionais. Num próximo passo, a criação do Ministério da Verdade. 

O Monteiro Lobato escreveu, na década de 40, o Presidente negro. Mas, por enquanto,  isso só se realizou nos EUA, não por aqui. Então, vamos tornar verdade o "1984", e criar o Ministério da Verdade. Ai, meu São Francisco, qual será a próxima pérola? A do Português foi terrível. Conta outra.

segunda-feira, abril 25, 2011

Jogos Jurídicos 2011


                                                                         Fair play, direitos de consumidor,  congratulações e bullying


Os Jogos Jurídicos sempre se definiram como competição poli-esportiva entre a São Francisco e algumas faculdades. Dado que a vida é curta e a carne é  fraca, entre os jogos sempre houve muita festa, algum pouco e moderado (dizem) consumo de bebidas alcoólicas e muitas e estreitas relações humanas (e até às vezes animal) entre todos os participantes.  Com a criação dos JJE, conforme consta em Gênesis 11.69, Deus disse: isso é bom. Bom demais, até!  
E assim foi, até que a semente do Mal foi implantada. O maldito Capitalismo dos infernos, recém-descoberto e distorcido por brasileiros invadiu tudo, até os Jogos Jurídicos, imagine você!  No embalo da diversidade de bolsas governamentais de todo tipo, algumas  faculdades  não fizeram direito: bolsa-diproma. Passaram a contratar profissionais, na tentativa de ganhar alguns jogos. E eventualmente algum Jurídicos. Dai que o embate ficou desigual, não? Alunos que brincam de atletas contra atletas que brincam de alunos. Uns jogando por amor à camisa. Outros prá quitar boletos. Como mensalidade é alto o preço, mas como remuneração profissional é uma merreca, certo? Ser cinco vezes campeão e receber como paga um diploma da Direito What?. Uma verdadeira exploração, trabalho escravo ou coisa que o valha, dado o desvalor da paga! Fica aqui a sugestão para que aqueles valorosos atletas malremunerados em seus subempregos procurem o nosso Departamento do Direito do Trabalho para fazerem valer os seus direitos trabalhistas! Ah, em horário comercial e em trajes compatíveis com as Arcadas, por favor.
Mas o maldito demônio do Capitalismo não parou por ai. Transformaram os Jogos Jurídicos em uma grande Peruada, entremeada com alguns jogos para atrapalhar. Ai onde entram os direitos do Consumidor por propaganda enganosa! E propaganda burra, por sinal. Somos induzidos a comparecer aos Jogos, mas na realidade o que se encontra é algo muito melhor: um verdadeiro louvor à Balada, Bebida e Putaria! Pô, meo, se avisassem antes, com certeza não iriam só aqueles 600-700 não. Esse negócio de Jogos é muito chato. Tem que acordar cedo, ficar lá torcendo, ouvir a  maravilhosa BAISF eternamente continuar cantando que fomos bem no Vestibular e etc. E inclusive perder, já que o adversário é profissional. 

Ano que vem, caso não acabe o mundo, acabem-se os Jogos Jurídicos e permaneça a tão saborosa Balada, Bebida e Putaria! Uma Peruda Caipira. Muito mais legal! Se tiver algum gaiato que queira ir lá bater uma bolinha prá descontrair, tá liberado! Mas não precisa ser de manhãzinha, logo depois da balada não.  Final da tarde tá bom. E não conte com torcida. Que aliás nem precisa, né? Vamos gozar a droga da vida em sua etílica plenitude então. Assim fica muito melhor e não representa propaganda enganosa, além de burra. Divulguem a coisa direito. 

Nada contra e até muito pelo contrário, a bendita existência das baladas em geral. Tudo o que não pode é ter atletas amadores que precisam e muito do apoio de uma torcida que os estimule à vitória. Os adversários não precisam de torcida, já que tanto a Bateria quanto os jogadores são empregados-escravos exercendo o seu papel. Eles ganham o jogo sem um único torcedor, como foi visto em Sertãozinho. O que seria a torcida deles então pode se dar ao luxo de  estar na Arena,  que sabemos fica melhor denominada por Celeiro. Mas, quanto  à Sanfran, se eles trouxas foram lá para dar o sangue e a alma nos Jogos, a torcida foi para  as baladas e para o Arcadas Bar, que tem esse horrível nome, em detrimento de BARcadas, muito mais compatível.  Os atletas da Gloriosa foram impecáveis. Os poucos pontos que nos separaram do Caneco Geral foram aqueles que deixaram de ser ganhos pela Torcida Nota XI. Momentos emocionantes que vivemos quando a Torcida estava em peso. A Torcida, embalada pela BAISF é o nosso "gol de Minerva". Franciscanos que foram veranear no Celeiro, ou melhor, Arena, participaram do jogo... deles. A tal de Arena-celeiro foi criada para tirar o melhor jogador da São Francisco: a Torcida. Deram ouvidos para os orelhudos.
Por essas e por outras é que o fairplay passa longe nos Jurídicos. Jogaram um pouco de sua torcida no meio da quadra! Teve que limpar, claro!  Matéria para A LATRINA. Ter profissionais ali é  equivalente a liberar o uso de doping, só para uma equipe. Mas isso é assunto para a cartolagem, que está mais preocupada com as receitas e finanças do que com essa banalidade de jogos e seus resultados. "Ora, os Jogos!", diria a Maria Antonieta se estivesse lá, tão chegada a uma Peruada. Caipira que seja. Maldito Capitalismo tupiniquim!
Finalmente, só resta mesmo parabenizar os atletas campeões pelo seu profissionalismo. Muito embora mal e porcamente remunerados, cumpriram o seu papel com seriedade, chegando mesmo até a conseguir algumas vitórias. Nesse ano, campeão geral. Torçamos para que continuem evoluindo e passem efetivamente ao profissionalismo merecido e condignamente remunerado em espécie, em suas respectivas modalidades esportivas, prescindindo assim da seara jurídica. Vai ser difícil sobreviver com a condenação: Direito  What?. Já  aos componentes remunerados da excelente bateria, não sabemos o que augurar. Desejar-lhes uma excelente carreira jurídica pode até soar como bullying, o que anda censurável ultimamente.   

Pinguim, 25 de abril, CLXXXIV 
XIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXI
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segunda-feira, abril 11, 2011

Brasil, um país FECAL

Dado que o mundo quase não apresenta problemas a serem solucionados, os teóricos, economistas, sociólogos e etc estão com um problema seríssimo em relação ao nosso querido Brasil. O País apresenta dados estatísticos econômicos e sociais que já o elevam da posição de "emergente", muito embora ainda não tenha atingido o patamar de "desenvolvido", haja vista ser o país do futuro, algo que ainda está para chegar.  Essa a grande razão da insônia dos nossos intelectuais. Já até cobraram o cidadão que criou as siglas BRIC e PIG. Enquanto que BRIC todos já sabem  quem são, o PIG continua no anonimato. Não gostaram dessa sigla, achando-a na verdade uma porcaria. Talvez por isso ele tenha ficado temeroso em apresentar o nome sugerido para o status mundial que atinge o nosso País: FECAL.
Cheio de razões ele. Enquanto BRIC por simbologia lembra algo que sempre tende a afundar, PIG remete diretamente ao que europeus em geral pensam daqueles três países componentes da sigla. São portanto siglas de uma similitude ímpar. E agora a grande novidade: o Brasil, um país FECAL. Tudo com muita consistência. Poder-se-ia acrescentar: com odor característico. Mas ele não entrou nesses detalhes. Restringiu-se a detalhar a sigla. Um país com institutos tipicamente feudais, praticando os rudimentos de um Capitalismo recém-descoberto e também Liberal. Taí lançada então a nossa atual condição: FECAL. De Colônia passamos  a i-mundo. Depois subesenvolvidos e depois ainda a emergente. Agora, finalmente boiaremos nas águas.
O mentor intelectual da sigla demonstra ser profundo conhecedor da nossa História. Com apenas cinco letras contou-a, de cabo a rabo. E desse fim tirou a ideia da sigla. E, de quebra dissecou nossa cultura, analisou nossos mais profundos valores morais, bem como o espírito comunitário que nos identifica. Isso tudo em um cidadão que nem brasileiro é. Talvez até por isso. 
Em um País às avessas, com tudo de pernas para o ar, pode-se começar pelo fim.  Tanto faz. Quando se vai ao Inferno, dança-se com o Capeta. Mais que tudo e sob qualquer sistema, o Brasil é um país Liberal. Radicalmente Liberal, cjegndo-se à Libertinagem franca. Caminha profetizou: em se plantando tudo dá. Só que para plantar dá trabalho. Então tropicalizou-se a profecia: em sendo amigo do rei, tudo pode. A Lei não deixa? Mudem-se as leis. A Lei da Gravidade impede? Revoguem-na. A Lei da Oferta e da Procura atrapalha? Crie o BNDES e mudem-na. A Lei dos Grandes Números é impagável a todos? Dê apenas um bolsa-família aos miseráveis eleitores, que são a maioria. E que aos demais impere a Dura Lex: inimigos, pobres, pretos e prostitutas. Veio à tona algo tido como crime de amigo?  Espere prescrever e pronto! Cansado de se defender da pecha de não ser um país sério, foi então institucionalizada a questão, elegendo-se alguém que sabe que o povo não é mesmo sério: uma gargalhada geral. Só quem  ficou tiririca mesmo com a coisa foram algumas crianças, aquelas que não enxergam a roupa de um rei pelado. Mas elas crescerão e certamente receberão um cala-a-boca. Um País Liberal, a dar lições ao mundo boquiaberto. O Parlamento funciona muito bem, haja vista que parlare é sua origem. E eles ficam lá, falando, falando. falando, cumprindo essa digna função. Por isso esse Estado de Direito é repleto de leis. Tudo previsto. A Constituição, uma linda sereia e seu belo canto. Todo cidadão tem o legítimo direito de cometer o seu primeiro crimezinho: é réu primário. Quando não mais primário, será preso. E será solto com indulto para o Dia das Mães, aproveitando a folga para matar a mãe. É lícito ao preso querer fugir. Não o seria não querer voltar?  Para se entender como um preso foge pela porta da frente de um presídio de segurança máxima, utilize-se do mesmo instituto que rege que "o governo é governado por organizações não-governamentais". E tudo fica claramente explicado.  Mas nunca se pode esquecer que é o País do Liberalismo radical. Se o cidadão não tem a Ficha Limpa não poderá ser eleito. Exceto se for para Presidente da República, já que revogaram o latrocínio, sequestro e o terrorismo como crimes, para o caso em questão. Por ser mulher, feriria o pudor público se desfilasse como com as roupas do rei. Então ela aparece vestida sim, mas experimentando receitas de bolo. E a plateia extasiada aplaude, pedindo bis. Fundamentada na Libertinagem reinante, é preciso que se mude novamente as leis ortográficas, cabendo agora o que nunca teve feminino, "o Presidente". Ao invés de Presidenta, algo que não existe, sugere-se então a Presidanta. Algo que também não existia, até que elegeram uma. E é muito mais conforme.


 O criador da sigla genial não fica por aí, só dando nome aos burros. Segue analisando o difundido e dominante aspecto Feudal de nosso estamento. O Preito da Vassalagem já vigente consuetudinariamente, foi institucionalizado, recebendo hodiernamente o codinome de Mensalão.  Como o país apresenta apenas os rudimentos do que virá a ser um banco, o dinheiro aos agraciados é carregado em malas, pacotes. Quando não suficiente, colocado nas meias e cuecas. As Banalidades representam para o cidadão a metade do que honestamente ganha trabalhando, verdadeiro confisco, recebendo o eufemístico nome de Imposto. O Imperador desse Mato Virgem pode tudo. Modifica números, publicando milagres. Paga regiamente o apoio com recursos do tesouro. A Oposição é comprada com tráfico de influência e também dólares, que a carne é fraca e custa caro. O Imperador sai pelado pelas ruas, mas a mídia toda vende, posto que comprada também, as belas vestes imperiais. Algumas crianças reconhecem o quadro, mas são criancinhas inocentes apenas. Crescerão e acabarão por ver a roupa do rei. Não sobra ao cidadão nem o privilégio da Primeira Vez, posto que, dadas as modernidades, tal privilégio já é usufruído bem precocemente, em passado distante. Nascemos para ser Colônia, com o desígnio de fornecer riquezas à Coroa, qualquer que seja o nome dado a ela, no transcorrer dos séculos. Primeiro, deram-nos espelhos. Mas nossa indústria já fornece os parafusos mais grosseiros para a tecnologia de ponta que recebemos com a abertura dos portos. Tal é o avanço que hoje o que mais impera são as ferramentas foice e martelo, apetrechos que já Leonardo da Vinci tratou de modernizar, por ultrapassados. Competindo com a nanotecnologia vigente, o País cultiva "nanatecnologia", por ser um gigante adormecido. Talvez autista. Assim, dentre outras infinidades de modos e costumes, o país vive bem o seu Feudalismo, com a graça de Deus e a benção do Carnaval.
Com esse cenário, o País recepciona o Capitalismo. Talvez com algum atraso, atribuído ao fuso horário. Com a adoção, o Escambo fica restrito aos trâmites palacianos e seus apaniguados. Aos demais, fica instituído que se deve produzir vender e comprar. O Imperador, do alto de sua sapiência declara aos súditos que estamos em uma nova Era. Revela que produzindo mais, pode-se vender mais barato. Além disso, para produzir mais, mais cidadãos terão trabalho e capacidade de comprador. E isso alimentará a produção, que venderá mais. E é então aplaudido de pé. O próprio presidente dos EUA anuncia que "esse é "o cara". Com essa nova doutrina, faria inveja até mesmo a Adam Smith, caso tivesse dito isso há quatrocentos anos. Mas tem o fuso horário, complicador de tudo. Enfim, a despeito de tudo, está implantado o novíssimo sistema: o Capitalismo. Não viraríamos o seculo XX sem essa novidade. Agora, caso o Capitalismo faça água, conserte-o e remende-o com o que se tem às mãos, os institutos feudais. Com essas providências tomadas na calada da noite, todo tsunami vira marolinha. Desde que se prepare bem a seleção para a próxima Copa do Mundo. 

Percebe-se facilmente que a fundamentação poderia ser discorrida ad infinitum, mas tornaria mais maçante ainda a leitura. E também por desnecessário. Mesmo o pouco apresentado já excede: realmente é o Brasil um País FECAL. Por isso vejo bons auspícios para esse blog A LATRINA. Pode até ser que sejamos convidados a recepcionar as régias mensagens  do "depois-do-café-com-a-Presidanta" e descarregá-las aqui. Um patrocínio claro que sem licitação, dada a excepcionalidade da relação conteúdo-continente. 

quinta-feira, março 24, 2011

Oráculo

Conheça o novo blog que inicio:


ORÁCULO

Questões em Medicina Desportiva
http://gonzagaresponde.blogspot.com



É comum ocorrerem muitas dúvidas e questionamentos quando se fala em iniciar e /ou praticar qualquer atividade física. Para isso, o blog. A finalidade é que ele seja interativo com você. Responder as questões dos leitores, enviadas via post. A resposta virá em um texto abordando o tema, não uma resposta direta ao leitor. Claro que o respondido não corresponde e nem substitui a consulta médica. São apenas orientações gerais, que costumam inclusive serem esquecidas quando se consulta um facultativo.  

O respondido no blog não pretende também dar aulas de Medicina. Sempre que você tiver qualquer sintomatologia decorrente da prática desportiva (ou mesmo antes de iniciá-la ) deve procurar um especialista.  E é dai que surge a lacuna. Em muitos casos, o médico consultado não é um Especialista em Medicina Desportiva. Segundo eles, após os exames, você poderá ter uma "saúde de ferro". Mas se for correr na chuva vai enferrujar. E então você manda a sua pergunta ao blog. Espero a sua dúvida. 

Ao contrário d'A LATRINA, que pretende ter uma visão bem humorada dos fatos do mundo, o ORÁCULO é algo sério. Muito sério. Com a Saúde e com a Medicina não se pode brincar. 

Ao prestigiar com a sua visita ao blog, compartilhe e divulgue. Pode ser útil a mais alguém.

sexta-feira, março 11, 2011

Projeto "Casa nova"

Uma caminhada se inicia com um passo. Depois, a mera repetição dele. 



Ao adquirir o Livro
As Arcadas: segredos, magia e estórias

do seu preço final de R$ 30,00, serão destinados R$ XI,00 à Casa do Estudante a título de DOAÇÃO. Tal valor coincidentemente representa os direitos autorais. Portanto, a doação é minha e SUA.

Você pode adquirir o Livro aqui mesmo. Conforme está ao lado, via Pagseguro. 

Porém, por indicação SUA, a doação ALTERNATIVAMENTE poderá ser destinada à
Academia de Letraz da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco - para custear a edição da Revista Anual, Phoenix

ou ainda para o
DJ - Departamento Juridico

Peço que você participe dessa iniciativa. Compre o seu exemplar, divulgue para os amigos. Dê de presente para os seus clientes. Para colegas e amigos que fizeram outra Faculdade. Mas, principalmente, divulgue também para os inimigos, já que certamente são em maior número. Compartilhe nas redes sociais e etc. Enfim, ajude a divulgar o Evento. 
Não é uma campanha para Criança-esperança e nem para eliminar algum inútil do Paredão do Big Brother, mas é causa válida: a Casa do Estudante continua ruindo, enquanto desocupados continuam fazendo reuniões, em busca de uma solução mirabolante e mágica.  Que não existe. Quem sabe, outros que tenham grandes fortunas não se sensibilizam com essa doação minúscula e fazem também as suas doações, já que isentas do Leão? 

Além disso, espero que você leia o Livro e que goste dele.
Ao final dele, há endereços de contato com o Autor, para onde você poderá encaminhar as suas considerações, sugestões e críticas. Se tiver uma boa estória, mande também. A segunda edição do Livro conterá estórias extraordinárias e esdrúxulas de atuais ou antigos alunos. É evidente que não há censura para os relatos. Mas, se você escrever que foi a uma festa e pegou alguém, informo que isso não é uma estória, é mera obrigação.  Com relatos, tempos e autores diversos, a finalidade é que, no futuro o Livro passe a ser uma "obra de criação coletiva". E que o Calouro, ao entrar nas Arcadas tenha como meta própria um dia ter uma estória sua registrada no Livro, classificado pelo INL como "Realidade Fantástica". Perfeitamente compatível com a vida no Jardim de Pedras. 

Eu sei que sou um sonhador, mas não sou o único.
E também sei que você conhece essa frase. Don't worry!
Também sei que o sonho não acabou. Quem me garantiu isso foi o português da padaria.
XIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXIXI

A Casa do Estudante, um prédio de XI andares, foi construída em seis anos, na década de 40. Logo, não foi "obra de uma gestão maravilhosa do XI". Alunos faziam festas para arrecadar fundos. O Baile das Américas era um deles. A preços escorchantes, não por exploração meramente mercantilista, mas com a renda com destino certo e conhecido. Tornaram-se eventos não restritos a alunos ou antigos alunos, mas à população em geral. E as doações surgiram espontaneamente. A Casa era válida.

A Casa destinava-se, e destina-se, a abrigar alunos que efetivamente não tinham  condições de manutenção em São Paulo, durante os cinco anos. Aqueles ousados e sonhadores alunos de então não previram que tal requisito pudesse eventualmente ser burlado ou mascarado, de alguma forma.  

Certamente que a iniciativa das doações utilizando-se da venda do Livro como ferramenta não tem a ilusão de resolver todo o problema. Além de aliviar algumas necessidades mais imediatas, tem principalmente a finalidade de despertar outros que efetivamente têm realmente condições de fazerem as suas doações. Sabe-se que aquele lindíssimo diploma que orgulhosamente ostentamos na parede tem originado grandes fortunas por esse Brasil afora. Inclusive de antigos moradores da Casa. Não vamos aqui apelar para o discurso do "compromisso moral". O vocábulo moral, com todas as suas implicaçõe e conotações faz parte do português arcaico, totalmente em desuso.

Certamente também que o "problema Casa" não se retringe ao econômico. Faz-se necessário e urgente uma revisão naqueles pré-requisitos, sua comprovação e permanência da condição, bem como o tempo de permanência, valores de "aluguel" e etc. Mudaram-se os tempos. Na década de 40 nem existia a figura do "estágio remunerado", como é hoje usual. Porém, todos esses aspectos saem totalmente fora da minha competência, sendo uma tarefa a ser realizada pelo Centro Acadêmico "XI de Agôsto", tão preocupado com os assuntos do mundo. Que cuidemos primeiro do nosso quintal. Paradoxalmente, o nosso quintal é uma Casa. Coisas da Sanfran. 

Por essa razão o título de "Casa nova". Um Projeto que pretende conquistar você.

Por isso,  separei muito bem os assuntos. O que a mim me compete é a doação proposta, com o(s) exemplar(es) que você vai adquirir. Além de divulgar a ideia. O meu lucro ficará por conta de ter o prazer de ser o contador de um pouco das estórias das Arcadas por esse mundo afora. Como aliás já tem acontecido, mesmo sem projeto de doação nem nada. Para meu orgulho e satisfação. 
Você pode imaginar leitores d'As Arcadas em locais como China, Indonésia, Canadá, Finlândia, Índia, Moçambique, Austrália, Croácia, etc? Só não chegamos ainda em Portugal porque os tradutores daquele país encontram-se em greve. E que também foi proibido na Argentina, já que eles não possuem algo com a grandiosidade das Arcadas para comparar. Ah, e quem ainda não leu foi o Mula. Por razões técnicas, não  foi falta de dinheiro.


Luiz Gonzaga
Arcadas, XI de março, CLXXXIV