quarta-feira, dezembro 31, 2014

Um 2015 outro

O ano de 2014
Foi marcado pelo prêmio ao Ócio, à Ignorância, à Incompetência e ao Crime
Pela Mentira, Hipocrisia, Cegueira do fanatismo  e disseminação do Ódio
Honestamente falando, não existiu. Foi uma fraude
Como País da piada pronta, o direito ficou esquerdo 
E o povo foi condenado a prisão domiciliar
Para que bandidos possam circular em segurança
Pelas ruas, empresas, bancos e palácios.
O resultado final para o Brasil, foi 7x1
Todos vencidos, coniventes ou não.  

E eu gostaria muito de desejar um 2015 diferente disso tudo.
Mas a plataforma de tal sucesso foi reeleita.
Portanto, em caso de eventual, esparsa e puntual Alegria
Mais que um augúrio a ela, um alerta
Viva-a com o carinho e atenção dada a um lírio
De pungente beleza
E a fragilidade do cristal
Efêmera, singular e única
Nascida em meio ao lodo.


As Alegrias todas
Quando existem
Não nos vem aos maços, buquês
São sempre dádivas singulares e únicas
Tidas como banais, diante das importantes coisas da vida.
Que de importantes nada têm.  
As alegrias não pavimentam o caminho
Mas são flores que enfeitam a estrada
E só as vê e vive quem vivencia cada passo
E não o caminhante com os olhos fitos ao longe
Na busca da miragem da felicidade
Que é apenas uma peça que a vida nos prega
Pois ela consiste em se olhar para trás
E vislumbrar todo o Caminho
Enfeitado pela fulgurante beleza
De cada Alegria germinada ao lado
E não vista, posto que se caminhava olhando à frente. Ou para trás.  

A Alegria é o lírio presente
No todo lodo passado da vida, sem futuro. 

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