segunda-feira, agosto 22, 2016

Ouro, para o Bem do Brasil

Acabada a festa, podemos fazer algumas considerações a respeito da realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Os otimi$ta$ e intere$$ados, dizem que foi um $uce$$so. Claro, não? Tirando tudo o de ruim que foi omitido e só mostrando as coisas boas, qualquer coisa é um sucesso. Até aquele miserável que recebe R$ 70,00 por mês de esmola, se ficar no canto dele, não fizer nada, não comer, não respirar, ficar hibernando, ao final do mês ter-lhe-á sobrado R$ 70,00. Ele estará superavitário.  Coisa rara no Brasil de hoje.
A total irresponsabilidade é ter realizado a Olimpíadas! O Brasil tem quase seis mil cidades em penúria e fartura. Falta tudo! Destinar “oficialmente” 50 bilhões e aplicar em uma única parte de uma única cidade, para que ela seja uma cidade maravilhosa aos olhos do mundo é minimamente ridículo e absurdo.  Apesar do imenso $uce$$o,  hospitais continuam a não ter gaze para atender pacientes no lado real da cidade. Imagine o resto.
Nos dias de Olimpíadas os canais de TV nem ao menos tinham noticiário! E o “resto”? Não está acontecendo nada no Brasil e no mundo?  Para eles não.
 O Brasil real conquistou 6 medalhas, ao custo de 40 bilhões. Se se fosse minimamente sério, poderíamos conquistar essas mesmas medalhas em qualquer outro lugar do mundo. Sem ter que gastar o que não tem para bancar um banquete de mendigos. E dar destinação digna e responsável a toda essa fortuna. Mas responsabilidade não é o que se vê por aqui.  Governantes irresponsáveis e de má-fé. A começar pela suprema mandatária do país, que nem ao menos sabe o que é "Responsabilidade". Tanto é que, ao ser acusada de tê-la infringido alega ser honesta. Pode-se ser absolutamente honesto e irresponsável. Nada a ver, uma coisa com a outra. A cabal confissão se mostra por nem saber do que se trata, o que vem a ser a tal Responsabilidade. Junto com o Plano de Poder, criou no povo uma geração de irresponsáveis.
As Forças Armadas mantêm um Programa destinado à formação de atletas de alto desempenho. Um Programa sério: ao custo de R$18 milhões. E eficiente, pois proporcionou a conquista de 13 medalhas. De Ouro. De Prata. Outras de bronze, mas medalhas. Mostrando ao mundo que somos um País minimamente Olímpico. Mas parte dos brasileiros, as “viúvas do regime petista” manifestou ojeriza ao fato de que o atleta prestou continência militar ao ser condecorado.
Tal Programa é equivalente à Lei Rouanet, lei séria e notável, de fomento à Cultura. Que, como tudo o mais, foi devidamente “abrasileirada”, servindo de mais um canal de desvio de bilhões, produzindo “arte”,  tais como enfiar o dedo no cu, de maneira cultural, claro. Tudo bem, desde que o “autista” destinasse noventa por cento do benefício pecuniário recebido aos cofres do Partido, para fazer parte do circo.  E também que, obrigatoriamente, aparecesse na mídia para declarar apoio ao maravilhoso PT e que “tudo é um golpe”.  
Não há qualquer diferença entre a continência militar e aquele inusitado e fora-de-hora-e- lugar punho cerrado que apareceu na Abertura Oficial. Aquilo nada mais é do que um gesto, uma continência. Só que não militar, mas um preito rendido ao Comunismo. Que sabemos, o brasileiro historicamente é avesso a ele.
Disciplina, respeito, hierarquia, honestidade, responsabilidade, mérito e patriotismo são valores morais contidos em uma continência militar, comprovados historicamente. Por isso incomodam tanto quem não os têm ou mesmo fingem que não existem, só por não os ter.
Desse rescaldo de guerra, podemos concluir: as FFAA patrocinaram o bonito que o Brasil fez  nas Olimpíadas, por todas as medalhas conquistadas; as FFAA estão atuando bem na Saúde (nos casos ridículos de paí paupérrimo, como dengue, zica e etc); as FFAA garantiram ao mundo que a violência inerente ao Rio de Janeiro não aparecesse na Ilha da Fantasia criada para as Olimpíadas, para inglês ver; as FFAA estão contendo rebeliões, vandalismo e terrorismo no nordeste do País, pois bandidos são protegidos pelo “antigo regime”; as FFAA estão atuando nas fronteiras visando a reduzir o anular o tráfico de armas e drogas, raízes de todo o mal que avassala o País; ou seja, as FFAA estão tentando conter as rédeas do País inteiro.
Disso tudo, e por já estarem nas ruas e atuando ativa e positivamente, sugiro que as FFAA apliquem um Programa para que o Brasil, o povo brasileiro, tão merecedor disso,  consiga receber a sua medalha de Ouro. Para tanto, há que tomar as rédeas também dos Poderes da República. Para que o Brasil restaure um mínimo de viabilidade. Recuso a alegação de que “o regime militar” já provou que não funciona. Quem afirma isso mostrou-se irresponsável. Qualquer profissional responsável comete erros. O que não o impede, e mesmo obriga, a continuar atuando por incontáveis vezes. Um excelente médico, que já fez milhares de cirurgias, pode ter errado, talvez por negligência, em alguma delas. Só erra quem faz. Apenas de ser um único  já o submete a ter que responder pelo erro. Mas não será por isso que deixará de fazer outras tantas cirurgias, agora até com mais  acurácia.

Não há a hipótese de um “Regime”. Há a premência do cumprimento estrito do dever, conforme já vem fazendo em áreas específica, como já vem fazendo.  A própria palavra “intervenção” já contém a noção de precário, provisório. A vocação é outra. AS FFAA não foram lá competir pelo Ouro olímpico. Elas patrocinaram pessoas qualificadas, habilitadas e empenhadas em treinar para isso. Basta que ela patrocine isso: o mesmo tal Programa, adequado aos poderes da República, Executivo, Legislativo e Judiciário. Que o Presidente não seja aja como um reizinho que faz o que bem entende, mas que aja em prol da Nação; que o Legislativo não aja como que um balcão de negócios e que nem tenha “bancadas” disso ou daquilo. O Legislador é e deve ser eleito para Legislar pela Nação. Que a Administração Pública tenha regras que não permitam e fomentem a corrupção, tal qual é feita, E que o Judiciário tenha normas claras e responsáveis para que a Constituição seja cumprida. E que ela mesma, a Constituição seja feita, não nos moldes de um conto de fadas, mas normas gerais de um País decente e sério. O 7x1 já demonstrou que o país não é efetivamente sério e confiável. Basta agora reconhecer isso. E fazer alguma coisa a respeito. E As FFAA já demonstraram, pelo sucesso nas Olimpíadas, que é a nossa única força (até por obrigação legal) capaz de mudar o status quo, de país com complexo de vira-latas. E ser Ouro como Nação. 

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