Acabada a festa, podemos fazer
algumas considerações a respeito da realização das Olimpíadas no Rio de
Janeiro.
Os otimi$ta$ e intere$$ados,
dizem que foi um $uce$$so. Claro, não? Tirando tudo o de ruim que foi omitido e
só mostrando as coisas boas, qualquer coisa é um sucesso. Até aquele miserável
que recebe R$ 70,00 por mês de esmola, se ficar no canto dele, não fizer nada,
não comer, não respirar, ficar hibernando, ao final do mês ter-lhe-á sobrado R$
70,00. Ele estará superavitário. Coisa
rara no Brasil de hoje.
A total irresponsabilidade é ter
realizado a Olimpíadas! O Brasil tem quase seis mil cidades em penúria e
fartura. Falta tudo! Destinar “oficialmente” 50 bilhões e aplicar em uma única
parte de uma única cidade, para que ela seja uma cidade maravilhosa aos olhos
do mundo é minimamente ridículo e absurdo.
Apesar do imenso $uce$$o,
hospitais continuam a não ter gaze para atender pacientes no lado real
da cidade. Imagine o resto.
Nos dias de Olimpíadas os canais
de TV nem ao menos tinham noticiário! E o “resto”? Não está acontecendo nada no
Brasil e no mundo? Para eles não.
O Brasil real conquistou 6 medalhas, ao custo
de 40 bilhões. Se se fosse minimamente sério, poderíamos conquistar essas mesmas
medalhas em qualquer outro lugar do mundo. Sem ter que gastar o que não tem
para bancar um banquete de mendigos. E dar destinação digna e responsável a
toda essa fortuna. Mas responsabilidade não é o que se vê por aqui. Governantes irresponsáveis e de má-fé. A
começar pela suprema mandatária do país, que nem ao menos sabe o que é
"Responsabilidade". Tanto é que, ao ser acusada de tê-la infringido alega
ser honesta. Pode-se ser absolutamente honesto e irresponsável. Nada a ver, uma
coisa com a outra. A cabal confissão se mostra por nem saber do que se trata, o
que vem a ser a tal Responsabilidade. Junto com o Plano de Poder, criou no povo
uma geração de irresponsáveis.
As Forças Armadas mantêm um
Programa destinado à formação de atletas de alto desempenho. Um Programa sério:
ao custo de R$18 milhões. E eficiente, pois proporcionou a conquista de 13 medalhas.
De Ouro. De Prata. Outras de bronze, mas medalhas. Mostrando ao mundo que somos
um País minimamente Olímpico. Mas parte dos brasileiros, as “viúvas do regime
petista” manifestou ojeriza ao fato de que o atleta prestou continência militar
ao ser condecorado.
Tal Programa é equivalente à Lei
Rouanet, lei séria e notável, de fomento à Cultura. Que, como tudo o mais, foi
devidamente “abrasileirada”, servindo de mais um canal de desvio de bilhões,
produzindo “arte”, tais como enfiar o
dedo no cu, de maneira cultural, claro. Tudo bem, desde que o “autista” destinasse
noventa por cento do benefício pecuniário recebido aos cofres do Partido, para
fazer parte do circo. E também que,
obrigatoriamente, aparecesse na mídia para declarar apoio ao maravilhoso PT e
que “tudo é um golpe”.
Não há qualquer diferença entre a
continência militar e aquele inusitado e fora-de-hora-e- lugar punho cerrado
que apareceu na Abertura Oficial. Aquilo nada mais é do que um gesto, uma
continência. Só que não militar, mas um preito rendido ao Comunismo. Que
sabemos, o brasileiro historicamente é avesso a ele.
Disciplina, respeito, hierarquia,
honestidade, responsabilidade, mérito e patriotismo são valores morais contidos
em uma continência militar, comprovados historicamente. Por isso incomodam
tanto quem não os têm ou mesmo fingem que não existem, só por não os ter.
Desse rescaldo de guerra, podemos
concluir: as FFAA patrocinaram o bonito que o Brasil fez nas Olimpíadas, por todas as medalhas
conquistadas; as FFAA estão atuando bem na Saúde (nos casos ridículos de paí
paupérrimo, como dengue, zica e etc); as FFAA garantiram ao mundo que a
violência inerente ao Rio de Janeiro não aparecesse na Ilha da Fantasia criada
para as Olimpíadas, para inglês ver; as FFAA estão contendo rebeliões,
vandalismo e terrorismo no nordeste do País, pois bandidos são protegidos pelo “antigo
regime”; as FFAA estão atuando nas fronteiras visando a reduzir o anular o
tráfico de armas e drogas, raízes de todo o mal que avassala o País; ou seja,
as FFAA estão tentando conter as rédeas do País inteiro.
Disso tudo, e por já estarem nas
ruas e atuando ativa e positivamente, sugiro que as FFAA apliquem um Programa
para que o Brasil, o povo brasileiro, tão merecedor disso, consiga receber a sua medalha de Ouro. Para
tanto, há que tomar as rédeas também dos Poderes da República. Para que o Brasil
restaure um mínimo de viabilidade. Recuso a alegação de que “o regime militar”
já provou que não funciona. Quem afirma isso mostrou-se irresponsável. Qualquer
profissional responsável comete erros. O que não o impede, e mesmo obriga, a
continuar atuando por incontáveis vezes. Um excelente médico, que já fez milhares
de cirurgias, pode ter errado, talvez por negligência, em alguma delas. Só erra
quem faz. Apenas de ser um único já o
submete a ter que responder pelo erro. Mas não será por isso que deixará de
fazer outras tantas cirurgias, agora até com mais acurácia.
Não há a hipótese de um “Regime”.
Há a premência do cumprimento estrito do dever, conforme já vem fazendo em
áreas específica, como já vem fazendo. A
própria palavra “intervenção” já contém a noção de precário, provisório. A
vocação é outra. AS FFAA não foram lá competir pelo Ouro olímpico. Elas
patrocinaram pessoas qualificadas, habilitadas e empenhadas em treinar para
isso. Basta que ela patrocine isso: o mesmo tal Programa, adequado aos poderes
da República, Executivo, Legislativo e Judiciário. Que o Presidente não seja aja
como um reizinho que faz o que bem entende, mas que aja em prol da Nação; que o
Legislativo não aja como que um balcão de negócios e que nem tenha “bancadas”
disso ou daquilo. O Legislador é e deve ser eleito para Legislar pela Nação. Que
a Administração Pública tenha regras que não permitam e fomentem a corrupção,
tal qual é feita, E que o Judiciário tenha normas claras e responsáveis para
que a Constituição seja cumprida. E que ela mesma, a Constituição seja feita,
não nos moldes de um conto de fadas, mas normas gerais de um País decente e
sério. O 7x1 já demonstrou que o país não é efetivamente sério e confiável.
Basta agora reconhecer isso. E fazer alguma coisa a respeito. E As FFAA já
demonstraram, pelo sucesso nas Olimpíadas, que é a nossa única força (até por
obrigação legal) capaz de mudar o status
quo, de país com complexo de vira-latas. E ser Ouro como Nação.