quarta-feira, dezembro 31, 2014

Um 2015 outro

O ano de 2014
Foi marcado pelo prêmio ao Ócio, à Ignorância, à Incompetência e ao Crime
Pela Mentira, Hipocrisia, Cegueira do fanatismo  e disseminação do Ódio
Honestamente falando, não existiu. Foi uma fraude
Como País da piada pronta, o direito ficou esquerdo 
E o povo foi condenado a prisão domiciliar
Para que bandidos possam circular em segurança
Pelas ruas, empresas, bancos e palácios.
O resultado final para o Brasil, foi 7x1
Todos vencidos, coniventes ou não.  

E eu gostaria muito de desejar um 2015 diferente disso tudo.
Mas a plataforma de tal sucesso foi reeleita.
Portanto, em caso de eventual, esparsa e puntual Alegria
Mais que um augúrio a ela, um alerta
Viva-a com o carinho e atenção dada a um lírio
De pungente beleza
E a fragilidade do cristal
Efêmera, singular e única
Nascida em meio ao lodo.


As Alegrias todas
Quando existem
Não nos vem aos maços, buquês
São sempre dádivas singulares e únicas
Tidas como banais, diante das importantes coisas da vida.
Que de importantes nada têm.  
As alegrias não pavimentam o caminho
Mas são flores que enfeitam a estrada
E só as vê e vive quem vivencia cada passo
E não o caminhante com os olhos fitos ao longe
Na busca da miragem da felicidade
Que é apenas uma peça que a vida nos prega
Pois ela consiste em se olhar para trás
E vislumbrar todo o Caminho
Enfeitado pela fulgurante beleza
De cada Alegria germinada ao lado
E não vista, posto que se caminhava olhando à frente. Ou para trás.  

A Alegria é o lírio presente
No todo lodo passado da vida, sem futuro. 

sábado, outubro 25, 2014

A Solução Final: Dilma vai votar em Aécio

Lula ensina Dilma a votar
Dilma: Candidato Aécio, o senhor me pergunta em quem eu, como cidadã, vou votar. O candidato parece que não estudou essa questão. O voto, candidato é uma conquista do meu governo. Assim como o Pronatec, que faz a inflação estar sobre controle, mesmo não estando. No meu governo, o Brasil cresceu tanto, mas tanto, que já nem mais é preciso fazer a transposição do Rio São Francisco, já que ele quase encostou na bacia do Amazonas, que ficou tão grande que já nem é mais uma bacia e precisamos arranjar um outro nome pra ela. Já no seu governo, o desemprego era tanto que nem o próprio Lula tinha emprego, vivendo com o dinheiro do PT, que tinha só 4 e o Lula queria 11. Ora, todo mundo sabe que 11 menos 4 dá 9. Por isso tivemos que desviar todo o dinheiro do Erário Público para o nosso Partido. E se toda a liderança do meu Partido está presa, superlotando os presídios é culpa do seu governo, que não soube planejar a criação de mais presídios. Porque com o PT e com o meu governo todos estão ganhando muito dinheiro. A vida dos brasileiros filiados ao PT melhorou e muito, todos tendo acesso ao Pronatec, criação do meu governo, um governo tão bom que eu governo pelo celular. Para tomar uma decisão certa para o Partido, ou melhor, para o Brasil antes eu ligo pro Lula, pro Zédirceu e já ponho todos os doleiros de sobreaviso.  Por tudo isso, candidato, o senhor me pergunta em quem eu vou votar. E eu digo que a sua pergunta é muito boa, porque votar é uma coisa inteligente. O que é ser inteligente? Ser inteligente é fazer a coisa certa, como eu fiz quando criei o Pronatec. Ora, se eu criei o Pronatec, coisa que o seu governo não fez, Minas Gerais também vai melhorar muito, o que não aconteceu no seu governo, que aliás, como o governo de São Paulo, nem fez chover, criando a maior seca nos últimos cem anos. O próprio Lula já tem o seu voto definido, um exemplo de sucesso do nosso plano de governo, pois saiu da miséria absoluta e com a criação do emprego dele como Presidente já acumula fortuna nunca antes vista nesse País. Isso porque a mãe dele, muito humilde, já nasceu analfabeta. Hoje, graças ao Pronatec ela tem uma imensa fazenda na Argentina, mas continua recebendo o bolsa-família. Já a criação do porto Mariel em Cuba, foi apenas um gesto humanitário. Hoje os cubanos já podem fugir para Miami em um navio, não precisando mais fugir nadando, correndo o risco de precisar do socorro dos Maus Médicos cubanos, criação do meu governo. Por isso, se eu for eleita, criarei mais Pronatec em Miami para ajudar nosso amigos cubanos. É isso! 

sábado, outubro 04, 2014

O voto em branco ou nulo: o rebelde grito de um cidadão mudo.

Algumas excrescências do Sistema Eleitoral brasileiro: 

O nosso sistema eleitoral diz: se votou em branco, ou seja em ninguém, o seu voto não vale nada. Você não conta. Portanto, você não é um cidadão. Se, por acaso você quis dizer que não aprova nenhum dos candidatos, isso não conta. O Sistema não se importa com a sua opinião. Você não é um cidadão.
Se você anular o seu voto você também não é considerado um cidadão. Suponha que você tenha anulado o seu voto porque não aprova nenhum dos candidatos. Isso não quer dizer absolutamente nada para o Sistema. Você não é considerado cidadão. Suponha que você tenha anulado o voto porque não concorda com o Sistema, por alguma razão sua. Ora, pouco importa! A sua voz não é ouvida, porque você não existe para o Sistema. 
Como um evidente indício de má-fé ou, no mínimo, uma péssima intenção, os votos brancos ou nulos são excluídos da apuração, da contagem. São os chamados votos válidos. Ou seja, meu caro, você como cidadão, não vale nada para o Sistema. A sua opinião pouco importa! Alguém perguntou alguma coisa para você? Não, não é? Então, cale-se! Você não existe.
Somando isso à obrigatoriedade do voto, o nosso Sistema Eleitoral se resume no seguinte: você pode escolher, desde que seja o que queremos. E os que são eleitos para o Executivo geralmente o são com uma minoria de toda a população. Chegando ao absurdo de termos votações passadas, cujos eleitos para um segundo turno, o segundo colocado eram os votos brancos e nulos. Votos que foram ignorados, porém queriam dizer muito. 
Então, o Sistema diz que o que é sacrossanto é o voto. Alegam que a Democracia se fundamenta na escolha da maioria, por meio do voto. E exercitam essa Democracia de forma autoritária, com o voto obrigatório. A própria Constituição que nos proclama uma País Democrático, proclama também que não somos obrigados a exercer um direito, o direito de votar. Mas ele é obrigatório. A alegação cai por terra quando temos senadores que, na condição de suplentes, não tiveram um único voto e geralmente nunca se sabe ao menos o seu nome. 
A eleição em dois turnos, o absurdo número de partidos, a reeleição, o voto em palhaços, analfabetos e outros são algumas das excrescências do Sistema. Tema que deve ser debatido e modificado em profundidade, pois já não se coaduna com um Brasil no século XXI.
Porém, no momento, o que conta é essa eleição. Para exercer o seu direito de cidadão, mesmo que sendo obrigado a isso, vote. O voto é a voz do cidadão. Pelo exposto, excluem-se os votos em brancos e excluem-se também os votos nulos. Então, além de votar, vote em alguém. Deixe para contestar o sistema ou os candidatos para depois. Pouco importa o nome que você escolher, é um direito seu. 
O cidadãos "que não sabem ou estão indecisos" só existem para pesquisa de intenção de votos. Não é a eleição verdadeira. Mas a eles também eu diria para votar em alguém como se estivesse contratando alguém para gerenciar a sua própria empresa. Afinal, é isso mesmo: você vai pôr alguém para gerenciar, muito mais que a sua empresa, o seu País.  E isso não é uma brincadeira, um jogo de futebol. É sério, muito sério, o mais sério de tudo. Eu jamais colocaria um lunático para ser o gerente da minha loja. Muito menos um ladrão em liberdade condicional ou um filantropo com o dinheiro alheio (no caso, o meu e o seu).
Eu nem daria essa opinião, se esse gerente que vai ser do seu País o será do meu também, pois ele é nosso. Mas não vou dizer nada disso: apenas que vote em um nome. 
Não vote em branco e muito menos anule o seu voto. Porque, assim o fazendo, vai sair da urna achando que deu o seu grito de cidadão, mas não se esqueça que, para o Sistema, você não existe. Portanto, é mudo.  

sexta-feira, outubro 03, 2014

Eleições: o samba do crioulo doido

A Polícia Federal, após exaustivas investigações, concluiu: a falta de chuvas em São Paulo e no Brasil inteiro não é de responsabilidade e culpa do Geraldo Alckmin!!!

Essa bombástica revelação foi a gota d'água para haver uma enxurrada de intenções de voto pro Padilha! Agora, ele já ultrapassou o PIB brasileiro, que o IBGE errou e disse que era 0,0001%. O correto é 0,001%. Ele também está com o apoio da Luciana Genro, chata como uma empedernida sobra, que, como apoiadora da maioria de todas as minorias, também apoia a minoria dos que ainda tem água pra beber. Ela e o Eduardo Jorge formam o casal "beck to the future" e contam com o apoio do agronegócio e propõem a inclusão na cesta básica de mais vegetais e ervas aromáticas. 

Embora tenha havido a declaração de vários pais para o bolsa-família, como o Lula, o FHC e até o Pastor Everaldo, Levy Fidelix não aceita que a Dilma seja incluída entre os assumidos pais, pois ele defende uma família tradicional evocando até o Raul Seixas que cantava o rock das aranhas, exorcizando os lobisomens e jacarés. E a sobrecarregada Polícia Federal já foi autorizada pela Dilma a investigar a existência de pelo menos uma mãe, para responsabilizá-la por poligamia.Como o salário-família foi instituído na década de 60 pelo Franco Montoro, haveria a ocorrência a aberração genética de ele ser o avô do próprio filho, a famigerada e esfomeada bolsa-família. Que na realidade deveria ser chamada de bolsa-milagre, pois consegue fazer com que setenta reais tire uma família inteira da miséria, além de torná-la de classe média, a maldita elite branca.   

Quanto à Dilma, um caso típico de dupla personalidade: como candidata sabe de tudo, mas como PresidAnta, sabe de nada, a inocente! Por isso a Luciana Genro recomendou a ela e ao Levy o uso contínuo de Rivotril. Ao que tudo indica, por experiência própria. A Marina já usava, mas mudou de ideia: caso não seja eleita vai montar uma transportadora. De mudanças, claro!  Mas ela se defende das acusações de mudar o tempo todo. Alega que, se até a surda muda, porque é que eu não posso mudar? Porém quem não muda nunca é o Lula, Mula para os íntimos. Na década de 70 subiu em um palanque e nunca mais desceu. Está em campanha. Nem sabe direito para quê, mas está em campanha. Mas, zuzo bem, ele nem é candidato. Ele não pode tomar Rivotril, porque é muito perigoso, quando misturado ao álcool. Que ele toma terapeuticamente, com a finalidade de matar o câncer de cirrose.  

Por trás de tudo, a Teoria da conspiração, que diz que a Globo está em plena campanha por Zé Maria e o Ey-ey-eymael, porque, após o modorrento debate e apanha, fez um noticiário exclusivo para eles. Zé Maria aparece discursando para uma imensa platéia de XI carteiros que estavam distribuindo panfletos para a Dilma, tentando esconder um latão-de-lixo, cheio de panfletos do Aécio. Já Eymael dizia... dizia o que mesmo...? Contam com a aleatoriedade da queda acidental de mais um avião, para que o vice provoque uma revolução nas intenções de votos, o que faria o Tiririca subir a rampa do Planalto, ao lado da primeira-dama, a Florentina.   

Com tudo isso não se sabe quem ganha as eleições. Já quem está ganhando muito em horas extras são os agentes da Polícia Federal pela sobrecarga de trabalho com o partido verde. Que não é político, posto que partida. Mas não partida de futebol do palmeiras, que até segunda e as eleições são domingo. Partida verde, das verdinhas. Dólares que em verdadeiro Mistério Público evaporam com a gasolina alcoolizada da Petrobrás. A verdadeira farra-do-boy, Paulo e seus doleiros. Em felação premiada, para o arrepio do Fidelix, contou tudo pra PF e até a Dilma ficou sabendo de tudo, que não sabia de nada. Tanto que demitiu o Paulo que pediu demissão e prometeu devolver o fundo de garantia, meros 75 milhões. De dólares. Verdadeira bagatela, perto dos 2 bilhões que a Dilma mandou pro  vinho do Porto Mariel. Mesmo com o país inteiro, 200 milhões em ação, mandando ela  
tomar em Cuba. 

Mas Chica da Silva tinha outros pretendentes
E obrigou a Princesa a se casar com Tiradentes.
Joaquim José, que também é, da Silva Xavier
Queria ser dono do mundo
E se elegeu Pedro II. 
Da união desses dois ficou resolvida a questão
E foi proclamada a escravidão. 

Brasil, onde a zoeira nunca acaba. 
Eu, por mim, resolvo provisoriamente isso tudo com um 45. Já que a artilharia mais pesada revelou-se em omissão de socorro. 

sexta-feira, setembro 05, 2014

Marina, a Cágada

Uma dinastia animal: o Mula*, "o que não sabia de nada", passou o troço para a filha DilmAnta**, que fez um governo de ir tomar em cuba, que passou o troço maior e mais fedido para 
a Cágada.
A Cágada, em uma propriedade invadida quando era rei do MST com o Rainha. 
Seus projetos de governo que ela promete hoje, amanhã por certo vai mudar: 

"XI motivos para dar Cágada na cabeça". 

1 - Vai finalmente implementar os planos de aceleração do crescimento do Brasil, pilotado pelo ministro Rubinho Barrichello.
2 - Fred terá um posto fixo no governo. A cada vez que o Brasil estiver 7x1 ele puxará a descarga d'A LATRINA, que será porta-voz oficial e passará a ser editada no Diário Oficial.
3 - O Chefe da Casa Civil será o  Marcelo que vai dialogar com a oposição pois ele domina a arte de fazer contra.
4 - Fará um governo para os pobres prometendo felipão com mortadela e, como sobremesa, ao menos uma bala perdida. Vai aproveitar o lema da antecessora DilmAnta: "Um País rico não é um país pobre". 
5 - Contando com a participação da população para cada decisão da Cágada, o Maus Médicos sugeriu a introdução de três plebiscitos ao dia. Além de beber bastante água, orar continuamente e muito sexo, eles prescrevem. 
6 - O Ministro da Fazenda será o Rainha, chefe da quadrilha do MST, transex nas altas horas . O nome será atualizado para Ministério da Fazenda Invadida. 
7 - Como Dom João IV, abrirá as fronteiras aos países amigos, desde que comunistas também. As FARC vão introduzir franquias, nos moldes do banido McDonald's para a venda de armas, com descontos especiais para as Quadrilhas já Organizadas da Sociedade Civil. Uma espécie de ONG-bala. Já o trem-bala será construído apenas em Minas Gerais, onde tudo já é mesmo trem, uai. 
8 - Os presídios serão extintos, porque são todos presos políticos. Afinal, são vítimas de uma política errada. Cumprirão prisão domiciliar. Assim como também de novo o dom João VI tomou posse das casas dos brasileiros para abrigar o seu séquito português de puxa-sacas, cada criminoso cumprirá a pena na casa de um cidadão. Logo, prepare um quarto de hóspedes na sua, que logo logo será ocupado. 
9 - Por tanta inspiração vinda de Dom João, ela vai implantar no Brasil a Monanarquia. Será a Mãe dos Ricos.  Getúlio Vargas, que o demônio o tenha!, será exumado e, com o seu DNA, será criado um clone, o Entulho, para que seja então o Pai dos Pobres. Um governo em torno da proteção da família brasileira.
10 - Como exímia conciliadora, vai convocar o FHC para fazer o Plano Surreal. Cada Surreal valerá o quanto você quiser. Funcionará assim: você vai ao mercado, comprar feijão. Ele custa, por exemplo, S$ 8,25. Você pega 1 S$ do bolso, fica olhando fixamente para ele, que vai, aos poucos se transformando, transformando e... pronto! Ele agora é uma nota de S$ 8,25. Com a incrível vantagem de abolir o que conhecemos como troco.  Esse Plano Revolucionário e lisérgico está estritamente ligado ao passo descrito como XI.
XI - A Maconha não só será liberada como será obrigatória, constando inclusive da cesta básica, que passará a chamar cesta-baseado. Com isso, todo brasileiro será um Ervangélico. Haverá uma alternativa em embalagem com carimbo "proibido", já que dizem que proibido é mais gostoso. Será também adicionado à dieta do brasileiro o já consagrado no Inglaterra, Chá das Cinco. O nosso happy-hour será de Chá de cogumelo. A Petrobrás, se ainda sobrar algum dinheiro, vai aprofundar suas prospecções, em busca do Pré-Açúcar que, além de suprir o adoçamento do chá de cogumelo, vai liberar o agro-negócio para a produção de mais álcool, já que o Mula está aposentado e anda consumindo mais. As primeiras prospecções ocorrerão ao pé do Pão de Açúcar, já que a sabedoria popular diz que onde tem fumaça tem fogo. Logo, num buraco mais embaixo, onde tem Pão de Açúcar, tem açúcar. O inferno dos diabéticos: um mar de açúcar.    

Com esse Plano de governo a Cágada nos levará adiante, rapidamente, sempre em frente. Como a DilmAnta nos deixou à beira do precipício, com o amadurecimento da nossa democracia, tudo será livre, inclusive a queda. 

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Adendo necessário, uma sinopse das marcas de governo dos seus antecessores, para melhor entender o texto, o contexto e as coerentes propostas da cãdidata Marina, a Cágada, à Presidência do que seria uma República do Brasil. 


Obra de seu governo: 
* Mula 

1 - Acabou com o desemprego: arrumou um emprego para ele. Nunca antes nesse País alguém ficou trinta anos desempregado, muito embora ganhando rios de dinheiro. O emprego dele como alcaguete do exército não tinha registo, não era fichado, portanto não conta. Taxa de emprego então, 100%. 
2 - Cuidou das crianças. Seu filho por exemplo, que era recepcionista, hoje é empresário, com patrimônio de 2 bilhões, até o momento dessas sangradas escrituras. Opa, 2,1! 
3 - Distribuição de renda: esgotou os talões de cheques, distribuindo dinheiro do Tesouro Nacional para todos do seu partido. A assinatura era a sua impressão digital. Quando acabaram os talões, passou a mandar o dinheiro dentro de malas pretas, meias ou cuecas. 
4 - Reforma Política: unificou todos os políticos, comprando todos da oposição.   
5 - Religião: instituiu O Terço, que representa que cada transação realizada com o governo brasileiro sempre resultará em trinta por cento destinado ao Partido, que foi transformado em uma Seita Satânica, com os fieis todos cegos e repetidores da mesma ladainha sempre e sempre. 
6 - Educação - Criação da Nova Holtoglafia: por não dominar a vigente, modificou a ortografia, que agora prevê a ocorrência de língua plesa. É uma holtoglafia menas exigente pa mó di us mano podê fazê fank. Íntroduziu a Teoria da Relatividade no indioma, onde tudo é relativamente certo. Quando aos índices de analfabetismo, o Brasil ficou em último entre as nações. Mas alegou que poderia ser pior.
7 - Política externa: praticou uma diplomacia de bondades de fazer inveja ao Gandhi e à Madre Tereza. Perdoou a dívida de um monte de países pobres, tornando-as nações amigas. Logo, viu-se rodeado de pobres, contra os ricos. Uma tática tão burra quanto a sua mãe, que já nasceu analfabeta, o que é hereditário na família Silva. Exportou câncer para a Venezuela, fazendo vítima o seu camarada Hugo Chaves.
8 - Pecuária - como incentivo, criou todo o tipo de bolsa, nenhuma de couro, mas contrabandeadas da China. E distribuiu bolsas de todo tipo, de acordo com cada situação do embolsado. O custo em dinheiro foi zero, já que são concedidas na forma de escambo, em troca de votos. Um espelhinho. Para ele e para quem ele escolhesse. Esses escolhidos foram nomeados como "postes". Bolsas-miseráveis, bolsa-estudantes, bolsas-desempregados, bolsas-intelectuais, bolsas-artistas, bolsas-empresário e qualquer outra necessária. Sempre valendo o item 5, o sagrado terço para o partido.
9 - Justiça: introduziu um novo conceito de justiça social, por meio de polpudas ações indenizatórias para os perseguidos pela maldita ditadura. E haja perseguidos! Até um cidadão que suicidou aos 37 anos foi beneficiado. Os pais alegam que foram convocados para depor e que o bebê foi-lhes arrancado do colo e jogado de lado. Cena bastante comum de ver por aí. E que ele, por isso, desenvolveu crises de depressão, o que o levou, aos 37 anos, ao suicídio. Consequentemente, ele foi torturado pela ditadura. Um raciocínio silogístico simples, não há quem discorde disso! Logo, indenizado retroativamente, reservando-se sempre o sagrado terço para o partido.  





** Filha DilmAnta:

quarta-feira, agosto 27, 2014

O debate

Luciana Genro - um discurso de hippie da década de 60, mas que é contra a paz e o amor. É comunista, contra o trabalho, mas a favor do capital. Ela ficou triste quando não perguntaram para ela. Eu fiquei triste quando ela respondeu. 

Marina - um discurso de ecologista da década de 70, mais vazio que a flor de plástico que ela tem na sala. Prega uma nova política conciliadora, mas nunca conciliou com ninguém. Se for uma arrependida, poderia procurar o Pastor Everaldo. Para cada meia frase, uma pausa para os aplausos, além de um sniff especial ao Eduardo Campos. 

Chiuhahua Everaldo - por um estado laico. Gostaria de propor um teste de dna do bolsa-família. Lula é pai, FHC é pai e agora até o Everaldo também!!!! A mãe, quem seria? Não seriam pais os portugueses com os seus espelhinhos aos índios?  

Levy Fidelix - gostei que ele abandonou a ideia da paternidade do aero-trem. E também que não se declarou pai do bolsa-família! Gostei que ele lembrou que todas as dotações orçamentárias somadas, não chegam à dois terços do que reservamos para pagar o cartão-de-crédito com os bancos, que refinanciaram a nossa dívida com o fmi. Mas não gostei porque ele forçou muito a tintura do bigode, que poderia ser um pouco menos negritude total e muito espesso também. Mas não aparar no meio, para não ficar a cara do hitler meio careca. 

Eduardo Jorge - demonstração prática que alguém pode acumular títulos e funções e ainda continuar a ser um débil mental, além de ervangélico. Um ponto percentual pra ele, por saber da existência do  John Lennon. 

Dilma - incrível a sua semelhança com o Salvador Dali. O Brasil surreal que ela pinta é muito lindo mesmo! Tenho pena dos caras que ela diz que a torturaram. Eles é que foram torturados, os coitados! E o coitado que tinha que traduzir a resposta para um português inteligível?  E também não pode ser reeleita porque não há botox que chegue e ela vai acabar explodindo. Se isso acontecer perto de um ventilador, então, Deus me livre! 
Ah, a Petrobrás é mesmo a menina dos olhos de todo bom brasileiro. A pergunta não foi "o quanto ela é mesmo linda", mas sim "por que é que você a estuprou?"

Aécio Neves - se ele conseguir tirar os comunistas do poder, será a minha heroína! Apesar de ele ter orelhas cadim avantajadas, vou ficar com o 45 dele. Se não houver balas suficientes para exterminar todos eles, espero que haja pelo menos uma pra mim.

Vergonha alheia de nacionalidade existe? 
Segundo a Dilma, deitado em berço esplêndido! 

segunda-feira, agosto 11, 2014

Doutorado na São Francisco: eu???

Nessa minha passagem permanente pela São Francisco nos últimos dez anos, parece que sempre causou alguma estranheza, perplexidade e curiosidade de alguns muitos sobre a minha estória pregressa e sobre o porque de ali estar e venerar aquelas Arcadas. Fomentada inclusive pela minha tergiversação a respeito.

Porque hoje estou em êxtase com a minha aprovação para o Doutorado em Direito Médico (depois eu mando alguns cartões de visita) resolvi contar a minha micro-auto-biografia. Pronto, já contei o glorioso final da estória! Caso você seja um dos muitos que não tem interesse em absoluto, basta deletar.  
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Aos cinco anos de idade fui agraciado com a morte do meu pai. A minha freudiana reação a isso foi enclausurar-me em mim mesmo, feito a uma ostra. Coube então à minha mãe alimentar aquela ninhada de dez bocas, lavando privadas. Talvez até A Latrina lhe seja uma homenagem inconsciente. Assim, um dia tinha feijão; no outro, arroz; no outro talvez nenhum. Ela, em certo tempo teve a brilhante ideia de ir à feira às 14 horas, para pegar alguns restos de tomates,  para a "mistura". Aos 8 anos vendia bombril, um gênio no mundo dos negócios: comprava um pacote com seis, vendia cada um ao preço dos seis. Não progredi. Aos meus 10 anos eu inovei, passando a frequentar a feira e sorrateiramente expropriar alguma compradora desatenta em suas compras e a mistura passou a ser mais variada e até de melhor qualidade. Éramos um pequeno bando a fazer isso. Com os mesmos dez anos tive o meu primeiro emprego, atendendo ao telefone (função hoje meio esquisita de explicar) e anotando recados para os meus dois patrões. Depois de um ano saí dessa minha função pois os amigos deles se divertiam a minha custa, ligando e pedinho para que a "senhorita" anotasse um recado. O que me deixava absolutamente emputecido, mesmo sem nada dizer, ostramente falando. Fui então promovido a office-boy, aos XI anos. A tarefa era então circular mais do que notícia ruim por todo o centro da cidade. Sem participação direta de qualquer metafísica, entrei na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco por três vezes, por mera curiosidade. Nossa, como aquele prédio era (e é) muito lindo!  O que me chamava a atenção também era a beleza das Arcadas, mas, principalmente os nomes colocados em cada uma delas. Nomes conhecidos meus, por serem geralmente nomes de ruas, eu como um profundo conhecedor deles, para ser o excelente office-boy que era. Eu não sabia que aquele prédio era uma Faculdade. Inclusive por uma razão bem simples: eu não sabia o que era "ser uma Faculdade", o que significava isso. Direito então, muito menos. Juntando duas ignorâncias, outra: não fazia ideia do que vinha a ser uma Faculdade de Direito. São Francisco eu sabia porque era o nome do Largo. Portanto, nada de destino, premonição, sonho ou qualquer outro. Era apenas um lugar que conheci. Ou talvez não, não sei.   
Havia completado o meu quinto ano "primário" e chega! Estudar é coisa de rico e eu tenho mesmo é que trabalhar. E trabalhei. Aos treze tive contato com um rapaz inglês, que tinha uma banda de música que se tornaria muito conhecida. O nome dele era John Lennon e ele me disse uma coisa muito interessante, numa língua que eu desconhecia por completo, aliás nem sabendo que o português era uma língua ou idioma. Disse mesmo em sua própria língua, que tive que decifrar depois: You can do everything you want ( to do). Apesar de sentir que havia muita sabedoria nela, são sabia exatamente o que ela serviria para mim. Inclusive porque, o que eu queria não importava muito: eu tinha mesmo era que trabalhar para comer. 
Nesse tempo o "governo" do Brasil passou a ser de militares do exército. Isso em nada me afetou, porque eu trabalhava. E assisti os jogos da Copa do Mundo de 66 num painel colocado na Praça da Sé: lâmpadas que iam se acendendo, indicando a posição da bola, conforme um radialista transmitia o jogo, em vários alto-falantes colocados espalhadamente. Quanta tecnologia era aquilo tudo!!! Mas foram poucos jogos, já que o Brasil foi rapidamente eliminado. E a vida transcorria assim: eu trabalhava. E isso era tudo. Convivia 24 horas por dia com aquele amigo que havia feito e o meu querer passou a ser querer fumar maconha. Ah, muita maconha! Como dinheiro para ela eu não tinha, rapidamente desenvolvi uma artimanha genial: eu juntava o dinheiro dos garotos, ia lá comprar para eles. E a minha comissão era então em espécie. Depois fui ficar sabendo que o nome disso era "ser traficante". Vivendo e aprendendo! Depois disso, ao adquirir fama de ser "cabeça", era procurado pela meninada. E expandi os negócios, passando a vender pastilhas gintan como sendo "bolinhas" de alto valor alucinógeno. Quando, na realidade eram micro-esferas mentoladas para atenuar o mau-hálito derivado do álcool, da maconha, do cigarro e etc. Mas eles ficavam muito doidos, garanto! 
Já a copa de 70 foi transmitida pela televisão colorida! Que obviamente eu não tinha uma em casa. Coloridamente, o Brasil foi tricampeão do mundo e eu me vesti inteiro de verde-e amarelo. Eu vi o Pelé jogar. A TV Gazeta deve ter um tape perdido lá, pois eles me filmaram durante um bom tempo. Foi feita a primeira concentração festiva na Avenida Paulista, depois da vitória sobre o Uruguai. Quando eu ficar famoso esse tape provavelmente vai ser leiloado pelo E-Bay: dois real. 
Eis então a minha vida: eu trabalhava. E fumava maconha. E assimilava como meus os ensinamentos que recebia do amigo John Lennon e sua magistral banda, chamada The Beatles. 
Interessante como escrevia poesias, muitas poesias, sendo devidamente analfabeto. Muita poesia, uma escrita obsessiva aquela. No dia 19 de novembro dos meus vinte anos estanquei a minha caminhada ervangélica: chega de maconha! E decidi: vou estudar e ser médico. E me inscrevi para uma bolsa de estudos integral para fazer um curso chamado à época de "madureza". Integral pois não havia dinheiro para gastar com essas coisas de rico, chamada "estudar".  Exatos seis meses após eu tinha conseguido o diploma do primeiro e do segundo grau. Logo, fiz doze anos em seis meses. JK disse que faria melhor: 50 anos em cinco. Mas blefou e não fez não. O que me habilitava para seguir o famigerado cursinho objetivo. Depois de realizar por oito vezes o "exame psicotécnico", consegui a tal da bolsa integral. Leve-se sempre em conta que eu não tinha dinheiro para pagar a tal da mensalidade. Tenho a impressão de que o dinheiro sempre teve uma espécie de alergia de mim. Ao final do ano passei no vestibular, em uma faculdade de medicina particular, santo amaro chamava aquilo? Quanto? ha ha ha ha ha ha ai ai. Voltei eu para o meu exame psicotécnico e para um novo ano de cursinho. Sempre à noite e trabalhando pelo aí da vida, pra comer. 
Uma das grandes artes que o brasileiro desenvolveu foi transformar a privação em motivo de risada. Por ser brasileiro há sete gerações, não sei se isso é motivo de orgulho ou uma maldição genérica. Mas é exatamente por isso que desenvolvi um excelente bom humor. Pura privação transformando a vida em piada. Caso você não tenha o que comer, que faz bem para o estômago, ria, porque faz bem para  alma.
É preciso beber, pelo menos! Cadê o dinheiro, para tanto? Simples, basta ser motivo de apostas. Se eu ganhar, todos bebemos de graça, às custa do perdedor. E assim transcorreu aquele meu segundo ano: um grupo de cerca de 30-40 malucos naquelas imensas sala do objetivo. Nosa simulados, certa parte apostava em mim, outra parte apostava no jorge, ou em algum outro cara que se saia muito bem nas provas. Acontece que, para eu beber, era preciso ganhar. Se eu perdesse não beberia e além de tudo, o mais terrível: teria que pagar para os outros beberem. Opção para mim fora de contexto. Eu não tinha dinheiro. Eu ia à pé para o tal cursinho. Eu tinha que ganhar. Sempre. Fiquei sabendo que o Universo conspira a favor, quando se quer de todo o coração. E me apeguei nessa ideia e sempre fazia com que o universo conspirasse a meu favor. Bebi muito aquele ano, fazendo sempre jus ao singelo e antigo apelido de Pingão.
Final de ano, tudo acertado. Aquele bando de malucos passava o chapéu pelas salas, juntando moedinhas para que eu pudesse pagar a inscrição para alguns exames vestibulares. Absurdo isso de cobrarem taxa para fazer um exame. Imagine quatro ou cinco! Não que eu estudaria em qualquer delas. Havia um certo empecilho para isso, chamado absoluta impossibilidade de pagar às tais impensáveis mensalidades. Serviriam apenas de "simulados" para que pudessem apostar em mim. E eu poder gentilmente beber de graça. 
Como não havia um chapéu, havia um dos malucos que estava no Exército, que continuava no "governo" do Brasil. E então usavam o quepe dele para o devido recolhimento das contribuições para as minhas tais inscrições. O que também era incrível é que eu ignorava a existência deles, os militares. E eles a minha. Jamais fui interpelado, jamais fui torturado, jamais coisa nenhuma. Acho que é porque eu trabalhava. E trabalhava. E, no caso agora, estudava. Feito a um troglodita! Eu tinha que ganhar as tais apostas. Eu não estudava para aprender ou para passar nas provas e exames. Eu estudava para que ganhassem a aposta. E eu poder beber de graça. Curiosamente, a despeito de tudo, eu ia aprendendo coisas. 
Assim, passei em todos os vestibulares que prestei. Com isso bebi exageradamente! 
As minhas poesias já tinham preocupação com a semântica, ortografia, sintaxe e tudo o mais. Muito embora a viagem continuasse lisérgica. Outros escritos, as sangradas escrituras, prosa. Paradoxalmente, a melhora vernacular não se refletiu quando fui fazer a tal de fuvest. Sinceramente, eu sou o balão de ensaios para a decretação das Leis de Murphy. Aquele foi primeiro ano em que introduziram a "redação" nos vestibulares. Como de hábito, a mesmice de gabaritar provas: português, inglês, história, geografia etc. Claro, posso errar uma questão em física e duas em matemática? Agora, a nota de redação: 0,2. Apesar de não conter erros, o pecado mortal: havia fugido do tema. Viajei, achando que redação era texto de A Latrina. Não era. Você, como um atento leitor, já concluiu: foi reprovado! Erro seu: aprovação na Escola Paulista de Medicina. E muita cerveja então. 
Por ser uma Escola Federal, não havia a minha incompatibilidade de gênios com o tal do dinheiro para a impensável mensalidade. Bastava agora eu providenciar para arranjar o dinheiro da condução, certo? Então prestei um concurso para o Banco do Brasil. Bastante gente parece que queria o tal do emprego, cerca de 37.000 inscritos. Tendo sido o décimo terceiro da imensa lista, consegui algo impensável, solução aparente para todos os meus males: trabalharia à noite. Resolvido, certo? 
Bom, se você considerar que trabalhar até às seis da manhã, ir para a piscina da Atlética e ficar dentro da piscina para não dormir e aguardar a aulas às noite, é uma solução, pode-se considerar como assunto resolvido. Permanecer na piscina não significava nadar, pois isso implica gastar energia. E não podia desperdiçar energia.  E eu não podia comer, pois se comesse corria o risco de dormir na aula. Logo, a fome mantém o estado de alerta. Chegada a hora do almoço fazia-se necessário comer alguma coisa, dado que saco vazio não para em pé. Decorre que o pós-prandial já dá sono, imagine então para aquele que passou a madrugada inteira trabalhando? Mas para tudo há solução. A solução era assistir, na parte da tarde, as aulas devidamente em pé. Como em alguns experimentos desse tipo permaneci em pé mas me encostei na parede, dormi em pé. E desabei, consequentemente, feito à maça do Newton. Logo, a brilhante solução era: devia permanecer em pé, porém não encostado na parede.
Você sabe que a descrição de tudo isso me dá uma agonia extrema?
Nesse ponto eu tinha dinheiro sobrando, pois o meu bom salário não era gasto, por absoluta falta de tempo para tal. Eu havia cumprido a chave-mestra do meu querido amigo: você pode conseguir tudo aquilo que você quer. Eu era o estudante de medicina que havia planejado ser, a despeito de tudo e de todos. No dia dezenove de novembro de mil novecentos e oitenta nasceu a minha filha, cujo nome foi uma reverência e homenagem ao meu eterno amigo, num jogo de palavras, tal qual ele havia feito para nomear o seu feito, a sua banda: Beatlis. Logo, a existência dela como sendo uma criação minha em reverência a quem me forneceu a chave para emergir de um estado de ostra por meio da criatividade, à genialidade dele e amizade única, colhida por toda a minha existência.   
No dia oito de dezembro de mil novecentos e oitenta o meu espírito foi assassinado, por meio de quatro tiros que partiram de Nova Iorque. Como não se pode viver sem espírito, corporifiquei em mim o espírito do meu sempre amigo, John Lennon, que já não se serviria mais dele. E viveria outros vinte e oito anos com ele. Uma vida emprestada. 
E abandonei o curso de medicina, bem como o emprego que tinha. Tornei-me então vendedor de brinquedos infantis nas feiras. Parece que certas coisas costumam rondar a vida da gente. A minha parece que rondava as feiras. Antes, como um pequeno gatuno em busca da "mistura" do almoço. Depois, vendendo brinquedinhos, "chora que a mamães compra". Por mais incrível que possa parecer, a vida é engraçada! A vida é mesmo uma piada!     
Após dois anos voltei à tal da Medicina bem como ao famigerado banco que havia saído. Então, tudo o que eu queira era me transformar em um sujeito normal. Eu havia aprendido que eu era capaz de fazer tudo o que quisesse. Logo... estava enganado. Parece que ser normal é algo como ser muita areia para o meu caminhaozinho. Um cancerzinho na língua fez o médico me dizer que eu deveria fazer o meu testamento, arrumar todas as coisas, porque em cerca de seis meses eu partiria desta para a melhor. Posso garantir que não é nem um pouco agradável você ouvir alguém dizer que você é um morto em potencial, com validade para seis meses. Não, não, eu não quero morrer. Eu não posso morrer. Eu não tenho o direito de dispersar esse meu espírito ao nada, dado que ele não é meu, ele me é emprestado. E é vital respeitar um pacto de amizade. 
Efetivamente não morri. Constatei que o universo já não mais conspira a favor, mas é possível fazer com que ele exista para realizar o que você quer.  Como um divino prêmio a tudo isso, quatro anos mais tarde aprendi como funciona esse intrincado negócio de amar. Fui ensinado a isso. Amar não é algo intuitivo, mas algo que se aprende como. E eu aprendi, constatando com isso que o verbo é efetivamente intransitivo. Simplesmente se adquire a capacidade de amar... a tudo e a todas as coisas, em essência. Uma fagulha de Deus, o que quer que esse nome signifique, dentro. Analogamente ao Sol. Para receber um raio de Sol é preciso estar em sintonia direta. O raio é o próprio Sol, mas não é o Sol. Ele nos ilumina explicitamente e nos alimenta e torna a vida possível porque somos então o próprio Sol. Assim, Deus é o Sol e o raio de Deus é o Espírito Santo, que nos traz vida e Sabedoria, alimento para o nosso espírito, que é o próprio Deus em nós. O Sol não é Deus e eu não sou Akenatom. Foi apenas uma pobre analogia. Deus é ... não sei.

Por força do meu próprio trabalho, que incluía a Medicina e o Direito, cansei-me de lidar com os causídicos. Por não lhes entender o vocabulário, conceitos e valores. Universo desconhecido de médicos. Eles me disseram que para entender tal linguagem, era preciso que eu fizesse Direito. Pois bem, andei duas quadras, fiz uma prova e fui fazer o tal Direito. Simples assim. Logo no primeiro dia de aula, reunidos para um café, os diversos alunos racionalizavam os incontáveis motivos por não terem passado na São Francisco. Tais como: "a segunda fase foi baba; pena que não passei na primeira"  ou "a prova é feita para selecionar só quem eles querem" e outras preciosidades. Poucos dias após, uma palestra no anfiteatro. Como não houve aula em função da palestra compareci. O salão vazio. Razão: o palestrante era "da casa". Voltei então para a aula, que não houve. E os alunos foram beber no bar. E eu também, for sure. Nas conversas, a renitente presença do assunto São Francisco, como um sonho dourado e distante, inacessível. Eu sou ótimo ouvinte e excelente observador. Como bônus, sou mais do que excelente em interpretar comportamentos. Características minhas, por opção. Passados alguns outros dias, alguns professores "franciscanos" lotando o anfiteatro. Nas outras aulas, de pratas da casa lotando o boteco ao lado da faculdade. E aquela situação me reacendeu algo antigo, que, já nessas alturas do campeonato eu havia deixado de lado. Mas a coisa, talvez porque represada, fez-me reacender um sonho antigo: estudar nas Arcadas. Na minha segunda encarnação como um alfabetizado tomei conhecimento de que poetas, escritores, políticos e um monte de outras áreas do atuar humano era realizado, sempre com maestria por alunos egressos da São Francisco. E um aforisma em cima disso: um poeta que se preza tem que passar pelas Arcadas. Isso para mim foi decisivo. Abandonei aquela instituição, pois tornei-me afeito a ser reverenciado, não reverenciar. Se reverenciavam a Meca, eu iria para Meca, ora pois!
Querer fazer a São Francisco é sonho disseminado entre estudantes. Fazer é que são elas. Isso me fez reverter ao tempo em que eu afirmei, ainda analfabeto, que faria Medicina. E que eu tinha um ensinamento, verdadeira chave-mestra que abre quaisquer portas que eu quiser. Como eu já não tinha uma vida de um garoto de 17 anos, com outras responsabilidades, não poderia abandonar tudo e ir sentar uma outra vez em bancos escolares, para que qualificar em um cursinho. Mas eu seria um aluno da São Francisco, com toda a certeza. Fiz isso de estudar sozinho mesmo.  E o meu resultado foi milésimo lugar. Tudo bem, eu tenho paciência. E método. E trabalhar também eu tinha. Algumas palavras são reincidentes nesse relato. Trabalhar é uma delas. Tenho o hábito de me alimentar três vezes ao dia. Preciso trabalhar. Ano seguinte: colocação seiscentos. Idem, idem. Nesse meio tempo, li muito e estudei muito a História fascinante das Arcadas. Uma frase marcou-me profundamente a alma: "tive o nome inscrito com aluno das Arcadas e isso me basta", de Fagundes Varela. Ano seguinte: colocação 200 (menos, mas não sei qual). Eu terei o meu nome inscrito como aluno das Arcadas. Havia juntado dinheiro durante oito anos para viver os cinco da Facvldade. Novidades, "viver" nas Arcadas" não tem o significado direto de "estudar direito". Isso é apenas um triste pedágio a ser pago por estar alí, naquele lugar mágico e transbordando magia. A atividade discente mais importante é participar das festas de confraternização entre alunos. Haja festas! Participei de todas, todos os anos, sem exceção. É Peruada, oba! Outra atividade era interagir com os demais franciscanos a lhes garimpar a sua genialidade. Fiz isso de forma intensa. Tornei-me fã incondicional de cada um deles, sem exceção. Tornei-me fã de mim mesmo, apenas e tão somente por ser um deles. Isso nunca coube em mim. Aqueles corredores, um intenso desfilar de egos inflados. Eu, como sempre um extremista radical, sempre tive para mim como o maior ego de todos. Levei ao pé da letra: na Facvldade da História só o que me cabe é fazer História. E fiz o que pude. Adotei como minha (como muitos fazem) a frase de Fagundes Varela: tenho o meu nome inscrito na Academia. E isso me basta. Sempre achei que deveria haver uma janela com um espelho na porta das Arcadas. com a inscrição: daqui você contempla a grandeza dese lugar.
No relato parece que resta claro que o meu Olimpo é o mérito. Decorre daí a minha aversão absoluta ao que chamo "comunistas", quaisquer com com o canhestro discurso de esquerda: eles fogem do mérito. Por isso, vivemos em rota de colisão.
Acontece que, ao fim da graduação finda-se o meu tempo de vida emprestada, com o espírito amigo. Ele precisa voltar à Origem. E eu não posso, mais uma vez viver sem um espírito. Não é assim que funciona. Então criei, nos estertores de mim mesmo, feito a um deus grotesco, bastardo e fake, um espírito: Roy Babbosa. Um aluno das Arcadas, misto de Gregório de Matos, Augusto dos Anjos, Padre Vieira e James Joyce, ensopado nos opiáceos do Fernando Pessoa e discípulo do Machado de Assis.
Mas não bastou. Depois da graduação, o Mestrado. Antes dele, novamente uma tentativa de assassinato: desta vez, na forma de bactérias inoculadas em meu cérebro, num lugar estranho, exatamente onde haviam me ensinado como lidar com elas: no Hospital da Escola Paulista de Medicina. Eles, parece que se esqueceram como faz isso. Eu não. Uma reles bactéria contra um neurônio meu é feito a um Braxil x Alemanha. Também nesso jogo mortal, o placar foi sete a um. E, ao invés de um atestado de óbito, recebi o título de Mestre. Na Facvldade de Direito do Largo de São Francisco. Orgulho-sonho meu. Depois, um artigo publicado na Revista da Facvldade. Eu, um colecionador de sonhos. E agora, o Doutorado na São Francisco: eu???
Fim da estória.
Tomorrow never knows.


  


    

quinta-feira, julho 10, 2014

O glorioso legado da Copa

Vamos todos torcer pela Seleção Brasileira nessa Copa do Mundo, feita no Brasil e para o Brasil:
Cantemos:
"Noventa milhões em ação
Pra frente Brasil,
Do meu coração!
Todos ligados na mesma emoção
Tudo é um só coração
Todos juntos, vamos,
Pra frente Brasil, Brasil
Salve a Seleção".

Ué, não é mais? Agora, ao invés de ser 90, são 200? Caramba, tô meio desatualizado! Preciso ler mais as notícias. Bom, mas, ao que parece, mudou só isso mesmo: a boiada era de 90 agora são 200. Mas a ditadura continua a mesma! 

Tracemos então um paralelo, apenas para constatar a igualdade. Por favor, não utilize a explicação "não sou daquele tempo". Isso apenas vai expor a sua ignorância e obtuseidade. A História está aí e é para ser sabida. Eu poderia ter proposto traçar um paralelo do atual estado de coisas com a Queda do Império Romano do Ocidente. E certamente eu também não sou daquela época. Esclarecido isso, pra frente Brasil!, vamos aos fatos.  Divididos em tópicos, para facilitar ou parcelar a leitura de leitores acostumados a textos jornalísticos, que nada abrangem.

I - Um tempo que não exige Comissão de Verdade, por já ser História 

Na década de 60 do século XX, um grupo específico da sociedade civil brasileira tomou o poder. A forma foi inerente a sua própria função: a de defender à força, ingerências externas, defendendo a soberania nacional ou internas, defendendo o cidadão do Estado, em nome da paz social. O nome do grupo: Exército Nacional. A justificativa: o país estava em baderna social e a certa facção da classe política estava deslumbrada com as   maravilhas de um sistema comunista e o seu canto de sereia.

II - Os makditos comunistas comedores de criancinhas

Ou socialista, como queiram. Ou "de esquerda" como queiram ainda. Muito embora jamais e tenha entendido o que significa ser de esquerda, exceto à alusão da posição em que alguns sentaram numa tribuna, quando da Revolução Francesa. Sentaram à esquerda porque chegaram tarde e não havia mais lugares, ora essa! Portanto, para mim, ser de esquerda não significa ideologicamente nada. Absolutamente nada. Alegar que ser de esquerda significa que se defende o povo, os pobres - em dinheiro e força política -, e desfavorecidos economicamente é uma balela tamanha. É apenas um discurso pra impressionar. Enquanto você se diz de esquerda e xinga alguém de maldita direita conservadora, saiba de um fato impressionante: nem você e nem ele estão fazendo coisa nenhuma pela sua "ideologia". Apenas palavras... não vazias, mas cheias de segundas intenções. Nunca, nunca, é confiável um rico que defenda pobres; um homem que defenda mulheres; brancos que defendam negros e assim por diante. Porque, sempre, sempre, por trás dessa postura há um interesse outro que o faz com que ele pegue emprestado uma bandeira alheia qualquer, com o fito de conseguir apoio para as suas intenções, sejam lá quais sejam. Deram o nome desse raciocínio de "teoria da conspiração".

Segundo a Bíblia, ser de esquerda é algo ruim, ou, ao menos, não bom, aparentemente. Jesus Cristo, subiu aos Céus, atesta infalivelmente o Livro, e está sentado à direta do Deus Pai. Logo, quem é bom tem que estar à direita. Já o Salmo 91 diz que dez mil cairão à minha direita e mil ao meu lado, o esquerdo, obviamente, por exclusão. Ou seja, a esquerda não é escolha boa nem pra morrer. Enfim, a cantilena estéril, apenas discuso, de defender pobres e oprimidos é uma verdadeira blasfêmia. O próprio Jesus Cristo determinou: pobres, sempre os tereis. E quem é a tal da esquerda, com esse discurso de querer acabar com os pobres?  Logo, queimarão no fogo do inferno pelo pecado mortal! Viajei?  

III - O governo militar

A proposta do grupo no poder era bem simples: vamos resgatar a paz social, neutralizar a força (Jânio Quadros chamou isso de "forças ocultas") com ideias alienígenas fracassadas, o tal comunismo, e então convocaremos eleições gerais e o poder será novamente devolvido ao povo. O povão gostou da proposta. Pesquisas demonstravam aprovação de mais de noventa por cento. É! E era pra gostar mesmo, né? Nunca antes nesse País, uma proposta de governo teve tanta aprovação popular! Eu, particularmente, sempre gostei daquele modo de dirigir o País. Nunca me encheram o saco! Devo confessar que eu fazia algo tenebroso: eu trabalhava e cuidava da minha vida. Eles me deixavam trabalhar, fardo que comecei a carregar aos XI anos de idade. Se fosse hoje eu estava fadado a morrer de fome, pois estaria proibido de fazer essa coisa horrorosa para eles, chamado "trabalho". Eles também me motivaram a estudar, pois achava incrível ouvir um pronunciamento, cheio de palavras bonitas. Fiquei fascinado e queria em conhecê-las. E não tive qualquer ajuda, pois o mote era: você não é quadrado. Portanto, vire-se para conseguir o que você quer. Uma ótima proposta! O melhor: qualquer coisa que você queira. Não uma bolsa qualquer, uma miséria dada de esmola. Um  valor sagrado, a meritocracia.  

IV - Os proscritos

Quem não gostou foram os da tal "esquerda", que declararam uma "guerra velada", sem serem soldados. Mas bem ao gosto do que mais um Exército sabe fazer: guerra. Como guerra é guerra, os comportamentos bilateralmente não eram semelhantes à cavalheiros jogando pôquer, críquete ou xadrez. Não. De um lado, soldados treinados para guerra. Do outro, militantes cooptados entre estudantes, universitários e intelectuerdas. Desocupados enfim, com paitrocínio, sem lenço, sem documento, e nada na cabeça. Enxertando-lhes ideias novíssimas como igualdade, liberdade e fraternidade, fazem-nos pensar estar pronto para "a luta". Umas decisão burra, lutar contra soldados sem ser soldado. Como não sabem fazer guerra, partem para assaltos, sequestros, assassinatos, guerrilhas, bombardeios e coisas afins. E a leitura voraz da ficção marxista, apenas tópicos, travestidos em gritos de guerra.

V - De como os guerrilheiros perderam as batalhas

Como em todas as guerras, o resultado foi funesto. Um sem número de baixas, bilateralmente. Estranha e covardemente ao lado esquerdo, baixas auto-provocadas, por divergências internas. Na sequência o vencedor da guerra começou a perder para a mídia e a hipocrisia internacional. Que absurdo isso de querer defender uma Nação de seus destruidores! Para se auto-sustentar surgiram exageros de autoritarismo, coisa peculiar a todo brasileiro: basta que se dê a ele qualquer forma de "superioridade" que se torna um ditadorzinho. Sem novidades. Por exemplo, hoje, qualquer defensor de alguma coisa, tacha-o , no mínimo de "nojento", caso você discorde deles!  Certo, comunistas? Você quer defender o direito das amebas? Pois bem, defenda-as. Só não precisa tachar ninguém de nada, só por ele achar que você está legislando em causa própria.

VI - O modus operandi da esquerda militante com propósito de instalação do comunisatmo em terras brasilis.

Nesse interregno, algumas considerações aleatórias. Só o que não é verdade é a tal de tortura. Hoje sabemos o quão covardes e ineptos são aqueles terroristas. Bastava bater o pé que eles se borravam todo e contavam até o que você não tinha perguntado. Matavam-se uns aos outros embrenhados nas florestas brasileiras e alegavam perseguição e morte. Mas hoje faz bem, dá status posar de torturado. Uma falácia. Os crimes que a Stela cometeu não precisava de tortura: a polícia comum tinha provas corriqueiras de seus crimes. Já imaginou a dita sendo interrogada? A cada brilhante resposta, penso que um dos interrogadores tentava o suicídio. Não precisava torturar o Chico Buarque para saber dos seus insondáveis e diabólicos planos de destruir o governo. Seu descontentamento já era explícito magistralmente em suas poesias e cantadas em sua esquálida voz de patodonald. Há verdade mais cristalina e inconteste do que a expressão: "Apesar de você, amanhã vai ser outro dia"?  Amanhã sempre será outro dia, apesar de você, de mim, apesar do diabo-a-quatro, ora essa! Não precisaram torturar o Lula, pois diria tudo por meia pinga, caso se lembrasse de alguma coisa. Depoimento do tipo: "zuzo bem, pessoá, mas eu bem que gostaria de lembrá arguma coisa pra pudê contá. Fiquei bebaço no churrasco na laje, depois do cumiçu pus troxa. Num mi alembro di nadinha, nadinha. Tem um gole da marvada aí?". Ainda que a mula já era dos quadros de delatores, beneficiado com o apoio de se tornar um mega-star na sua farsa de coitadinho. Benefício que se estendeu a uma aposentadoria pela perda de um dedo mindinho. Aniquilando uma liderança maior, a do Chico Mendes. Se ele inteiro nada vale, quanto valeria a indenização pela perda de um dedinho esquerdo, inoperante? Nunca uma aposentadoria! Cidadão perdem um olho, uma perna e recebem merrecas, devendo continuar a trabalhar. Outros, a vida. E suas famílias receberão meio salário-mínimo. Certamente somos mais torturados hoje, pela realidade vigente.

VII O modus operandi do Poder estabelecido

Mas o governo de então precisava se sustentar. A cooptação do STF para dar ares de de um Estado de Direito. Obras faraônicas e elefantes brancos, usinas nucleares inoperantes, etc, etc e etc. Para dar ares de maior grandiosidade a um progresso real e efetivo, mas que, erradamente, criam precisar aumentar, para agradar a "opinião pública". E um bônus extra, inesperado: a seleção brasileira torna-se Tricampeão Mundial de Futebol. Com aquela linda musiquinha com a qual comecei essa minha viagem. O Presidente disse: ninguém segura esse País! Os jogadores campeões ganharam um fusquinha cada um! (lembrete: em 1958, o prêmio para cada jogador foi de US$ 70. Sim, não errei no número de zeros não!). O doador, o então governador de São Paulo, foi devidamente processado por tamanho desperdício de dinheiro público. O Presidente foi chamado de demagogo, por uma frase tão verdadeira e explícita. Quem segura jogadores como Pelé, Tostão, Rivelino e etc? Claro que a frase original foi "ninguém segura esse time!", devidamente adaptada por algum marqueteiro de plantã: "ninguém segura esse País!" Algum general amigo, mais visionário, em termos de "palavras certas" para falar com o povão. Mas que certamente não recebeu dez milhões de dólares em alguma conta nas Ilhas Caymann. E o Presidente era "colocado", algo tido como terrível. Era sim eleito por um grupo restrito, mas não era um poste. Generais de carreira de altíssimo gabarido, cabedal intelectual.  O Congresso não mandava nada, apenas criando leis para dar nomes de ruas e praças. Mas era bem melhor assim, do que o que vemos hoje. Para fazer o que estão fazendo, é melhor mesmo que não sejam autorizados a fazer nada.

VIII - A Abertura lenta gradual

Finalmente, a desistência: entregaram o poder, não ao povo seu legítimo dono, mas, ineditamente na História, aos seus antes inimigos. Os derrotados de "esquerda".  Que não venceram a guerra, mas levaram os louros. Por meio de arma muito mais letal do que qualquer artefato bélico: o voto. O povo é ignorante e não sabe votar. Espero que você que me lê não tenha a cultura na dimensão de jornal nacional. Essa verdade, repetida pelo Pelé, foi originária e genialmente dita por Montesquieu. Que não aceitaram o tal Poder como a uma doação, mas douraram a pílula, fazendo parecer uma vitória: fizeram votar a massa ignara de 90 milhões em ação. Que hoje são 200. Cantando a mesma musiquinha.

O pt bem no meio
VIII - As premissas do Império do PT: enriquecimento ilícito rápido, a incompetência generalizada como plataforma e o projeto de eternização no poder.

Vitoriosos, praticaram e praticam não o que pregaram e defenderam como 'bandeira", mas pior. Sob o romântico e desgastado discurso da conquista das igualdades, a cooptação da oposição com o Erário Público. A transformação de cada posto e cada ato público como um leilão de quem-dá-mais para tudo superfaturado, reservando o que historicamente era o dízimo à sagrada igreja, passou a ser o quinto dos infernos para a coroa portuguesa, e culminou em transformou-se no Terço para o Partido. Com o objetivo puro, claro e simples da eternização do poder. A compra dos votos do miseráveis com incontáveis bolsas-alguma-coisa. A compra do apoio dos minguados empresários via riquezas do bndes. A compra do apoio dos intelectualóides-de-plantão com cargos e empregos em todos os inflados setores públicos. O Poder maior na mão de ignorantes, analfabetos, guerrilheiros, todos irmanados na autoridade de serem "companheiros". Bastando como currículo para qualquer coisa a carteirinha de sócio do partido. A distribuição de benesses e dinheiro público, aos internacionais amigos sempre pobres. Uma péssima política. Parceiros escolhidos precisam ser ricos e poderosos. Técnica para a infalível derrota: defender países pobre e afrontar países ricos. A caça às bruxas, perseguindo não um inimigo, mas aqueles que lhes tinham entregado de mão-beijada o poder. Uma esdrúxula comissão para apurar apenas metade da verdade. Judeus exploram há milhares de séculos a condição de "perseguidos", uns verdadeiros coitados. Talvez imitando judeus, que julgavam nazistas em tribunais judeus, com advogados judeus e juízes judeus. Não houve sequer uma absolvição. Crimes de guerra sempre foram julgados em Corte Marcial, como sendo crimes de guerra. Que não tem cabimento na vida extra-guerra. Não buscam uma verdade, mas uma justificativa em atos de meio século para eventuais ações no presente. E, sempre e sempre, visando saquear o Erário Público, com suas indenizações bilionárias. E o terço para o Partido, evidentemente. Para da ares de Estado de Direito, igualmente, a cooptação integral do STF. Para condenar não-amigos e absolver asseclas. Aos poucos a rota e nua verdade começa a emergir. Para acobertá-la as explicações mais do que estapafúrdias e desconexas. A execução de uma censura velada para dissimular os rachas no grande projeto de eternização. A eleição de "postes" à custa do carisma fabricado do seu ídolo maior.
IX - A Fase lula - o império da ignorância institucionalida. Feito a um novo rico, querendo fazer politica externa a base de anistia de dívidas visando a cooptação para a aprovação Geral. E, de outro lado, peitando o Primeiro mundo.   de anistia de vidas, visando a aprovação. Apoiando ditadores e ditaduras de nanicos iternacionais. Um alcoólatra editando a Lei Seca; um analfabeto aeitando a Nova Ortografia , seguida por ninguém.

X - Lula, um eterno metalúgico em palcos sindicalistas colocou o Brrasil em diversas situações vexaminosas. Mas Construiu universadade com o fito de lhes sere concedidos Títulos de Doutor Honoris Causa. E também subiu em palanques para eleger os seus postes. Dilma no Palácio do PLanaldo. Feranasndo Haddad em São Paulo. O maior fiasco eleitora de noss História longeva de quinhentos anos. Esbarram no incômoido de não poderme criatirar o continuismo em São Paulo, em confronto com o continuismo federal. Veraderia pedra no sapato.

Tais postes, ao assumirem o poder fazem agora, autonomamente aquilo que mais sabem fazer: ser postes. Nada.  Enquanto 200 milhões de ignorantes estão chorando a vergonhosa derrota no futebol, votaram a entrega da cidade de São Paulo aos criminosos invasores de terras. Enquanto isso também, no Congresso estão votando a entrega da Amazônia para "nações indígenas" que serão declaradas países independentes. Com o apoio óbvio das potências internacionais. Um loteamento da amazônia, tal e qual fizeram com a África no século XIX: uma ação entre amigos. Cada uma apoiará uma "nação indígena". Mas, toda a culpa do nosso infortúnio é do Felipão. Do Fred, um poste colocado em campo. Fazendo esquecer o poste que foi colocado no palácio do planalto.  E, para rapidamente encerrar provisoriamente o traçado do paralelismo, a construção de obras faraônicas.

Para esse quesito em particular, buscaram no populismo de acariciar aquele que é o bem maior de um povo ignorante e que sempre se acostumou com migalhas e circo: o futebol. O sonho dourado de uma Copa do Mundo no Brasil. A construção de estádios para 60 mil pessoas em capitais de estados que nem ao menos tem um time de futebol. Em outros, times sem expressão. Mas bastante estádios, ao gosto do povo brasileiro. Apenas para constar, a média nacional de comparecimento de público em estádios é de 2-3 mil por jogo. Incluíndo nela, torcidas como a do Corinthians, Flamengo, Cruzeiro, Internacional e etc. Estádios todos superfaturados e de engenharia questionável. Quando se afirma que a copa foi comprada, não o foi puramente pagando um  x pela dita, mas enriquecendo um grupo altamente beneficiado com a sua realização em terra brasilis.  Isso inclui fifa, cbf e claro, o governo brasileiro. Agora, no momento dessas escrituras, o duro golpe ao iludido e sonhador povo brasileiro: o Brasil pagou pela Copa mas não vai levar a taça. Porque alguns jogadores eram postes em campo. E eles não receberão US$ 70 como em 1958 ou um fusquinha, como em 1970. Receberão 1,5 milhão de reais. E Eles não são, infelizmente, como Pelé, Tostão, Rivelino e etc. O valor do prêmio é um pouco maior do que eu penso que você receba por mês, trabalhando duro. Especula-se até que o poste tenha sido escalado por indicação do chefão do partido, A Mula, atual emanador de bestialidades tamanhas, em frases para tentar agradar a plateia. A Seleção caiu, assim como caiu um viaduto em BH. Cairão outros, muitos outros, estádios e cairá também, ruirá de alto a baixo a pirâmide de incompetência corrupção e megalomania dos mentores do esquálido projeto de transformar o Brasil no falido sistema soviético. Para praticar boa engenharia é preciso de "carteira" de engenheiro e não carteirinha do pt. Desmoronarão viadutos e prédios sim. Para dar saúde ao povo, não adianta apresentar a "carteirinha"  do pt internacional, trazendo aprendizes-de-guerrilheiros formados em cuba, para atuarem como agentes sanitários no Brasil, tentando lhes dar a fachada de médicos. Não o são. Será melhor ao povo doente que fique doente e morra  em casa, do que ir a um desses temerários doutores e receber receita de "muita água, sexo e fé em Deus". Recomendação muito salutar mas não é Medicina. Para gerir um Estado não basta uma ideologia, por mais divina que seja. É preciso competência para executá-la na prática.
E o Petismo desconhece a competênia e fogem dela. O que vigora é p favorecimento de apaniguados, resssalvados O Terço Partidário, das obras superfaturadas.  

XI - Logo, não tivemos historicamente uma ditadura militar seguida por um governo democrático. Tivemos sim dois regimes autoritários, cada qual a sua maneira. Se o segundo chama ao primeiro ditaduta, ditadura também o será. O primeiro entregou o poder quando reconheceu não ter competência para gerir um Estado com um povo tão peculiarmente ignorante, portanto subserviente. E o segundo iludiu-se que carteirada, ideologia, tradição, arte ou qualquer outro substitui a competência. Não substitui. E, ao contracenar em um de seus elefantes brancos uma partida de futebol isso foi claramente demonstrado: nada prescinde de competência para ser bem feito. E, por vezes, só ela supre eventuais lacunas de outros quesitos. A seleção, com toda a sua suposta tradição e arte individual foi fragorosamente derrotada por apenas e tão-somente um conjunto harmônico de onze elementos obscuros sob tal prisma, mas seguindo à risca a competência tão simples de jogar uma bola por sete vezes dentro de um retângulo chamado gol. O "saber jogar futebol" não é um dom divino que está no sangue ou no dna de alguns iluminados brasileiros. É apenas um jogo e que é preciso estudo e competência para ser jogado por qualquer um.

Mas existe uma sabedoria popular de esperança que diz: em todo o Mal há a semente de um Bem equivalente. E, para todo o vergonhoso desastre que assola a Nação Brasileira, cuja espetacular vitória da Alemanha é apenas uma gota no oceano, há o lucro: o real legado da Copa.
XII - O esperado Legado da Copa

O  "legado da Copa" não se constituiu em obras ou melhorias gerais para o povo pós-evento, nem mesmo na tal Taça comprada e não levada, mas foi bem além: demonstrou que o tal atual quadrilha que governa o País é bem pior que os que os antecederam, leviana e oportunamente chamada de ditadura. Comprovaram que sua ideologia anacrônica  não passa de apenas um discurso de palavras bonitas para impressionar e convencer, sem aplicação prática. Desconhecem por completo a existência e o real significado do que seja "competência". Demonstraram que não basta usar o dinheiro público para comprar títulos de Doutor Honorisis Causa para alguém analfabeto em letras, ideias ou ideais. Logo, o castelo que construíram imaginariamente ruirá, posto que construído sobre a frágil areia, um empilhado de carteirinhas de associação ao partido.

Secundariamente, mas um extraordinário e ansiado presente ao povo, que servirá para evidenciar e executar aquela ruína: a declaração oficial da falência do protetivo e hipócrita discurso "politicamente correto", quando um país inteiro mandou a sua Presidente, imagem vista por 3 bilhões de pessoas, ir tomar na Cuba que ela tanto gosta e  patrocina. A partir de então, cada cidadão reempossou-se do direito de se expressar conforme suas convicções próprias e não a cantilena determinada pelo honorável partido. A partir de então, cada cidadão brasileiro pode se expressar genuinamente conforme o que pensa, para explicar o porque de a seleção ter perdido o jogo e a Copa. Mas, amanhã vai ser outro dia e os assuntos serão outros.

E o terceiro grande Legado foi a retomada do Brasileiro do bom humor, o animus jocandi. O brasileiro é essencialmente pidadista sobre tudo e sobre todos. Nada tem a ver co racismo, discriminação ou o que quer que seja. seja. Tudo é motivo de piada. Não me cabe jugarl se isso é bom ou ruim. O que sei é que foi assim, há quinhentosa anos.A primeira piada surgiu quando os portugueses descobriram o pau-brasil, levantando a tanga dos índios. De lá pra cá, tudo, absolutament é piada. E esse espírito estava sofocadu por um maldityo discurso politicamete correto, que parece agoninou com o corro endereçando ´`a nossa Poste-Presitente  ir tomar em Cuba que ela tanto gosta, protege, patrocina e reverecia. Depois disso, liberou geral a genuína opionião pública.

Democracia: o sagrado direito de escolher

terça-feira, junho 10, 2014

Dilma: sim, o Brasil vai ter cópula!



É preciso ser magnânimo. Devemos apontar falhas, defeitos e tudo o mais. Mas também devemos reconhecer as demais coisas, quando positivas.
Produtos chineses são conhecidos como chingling. Pejorativamente, como indicando pirataria ou produto de baixa qualidade. Ou ainda, proveniente daquele país, o que subentende todo o resto. .
Por outro lado, eles também tem o Confúcio. Ao contrário das outras coisas da China uma fonte de Sabedoria, apenas comparável À LATRINA. Como não poderíamos ficar atrás, o partidão nos concedeu a graça de termos também a nossa fonte de sabedoria, na figura da nossa presidanta Filha Dilma. Tal sapiência brasileira, por analogia e oposição, à China e ao Confúcio, facilmente podemos concluir que temos uma Confúcia chingling.
Ela ainda não terminou o seu desastrado desgoverno. Por isso, ainda infelizmente não se esgotaram as suas maravilhosas pérolas, emanadas em seus inflamados discursos. Portanto, não há ainda o material completo para ser editado o seu “Dialógos de Confúcio”. Respeitados os direitos autorais e também as regras da nova ortografia, sancionada por um analfabeto que proclamou que “nunca nesse país houve uma língua”, o novo ditador da inteligência brasileira será nominado “Noitólogos de Confúcia”. Tal denominação se origina no fato de que é feito à noite, após exaustivo dia de trabalho enaltecendo o governo anterior e maldizendo o anterior do anterior, costuma recostar a sua iluminada cabecinha na latrina. Nessa confortável posição, deixa fluir todo o seu conteúdo, elaborando novos conceitos e preparando o material a ser pronunciado em seus discursos programados para o dia seguinte.
Não custa lembrar que a edição do livro estará a cargo de uma ONG de uns amigos aí, os ‘free-boys’ , que será superfaturada e que terá a subvenção e patrocínio do BNDES, porque ainda sobrou uns trocos, depois de financiar os portos em Cuba. Um terço deverá ser destinado ao partidão, a título de eterna gratidão. O terço, coisa típica de beatos católicos, é mais uma prova de que no Brasil, o sincretismo religioso é uma realidade, já aposta como cláusula pétrea constitucional. Podemos aliás, contar toda a História do Brasil matematicamente, por meio de frações. Já tivemos o dízimo para comprar um lugar no céu; tivemos o quinto dos infernos, para regalar a corte portuguesa. Hoje vivemos sob a égide do Terço ao PT. O Brasilzão é sempre muito previsível. 
Porém, isso tudo nada mais é do que tachado como Teoria da Conspiração, apenas calúnias de uma direita reacionária. Do que reclamar se os hospitais já contam com os agentes comunitários cubanos, prescrevendo tomar bastante água e ter fé em Deus?  A epidemia de dengue é apenas uma invencionice da mídia. A enchente que ocorreu no Acre já foi determinado como sendo culpa do Peru, que não cuida dos seus rios. Já a seca em São Paulo é culpa total do psdb e do alckmin. Todo o Brasil navega em um mar-de-rosas, com exceção claro do estado de são paulo. Com exceção da exceção feita à cidade de são paulo, cujo mar-de-rosas é apenas ofuscado pelo sistema de transportes de metrô exclusivamente, que é estadual, do maldito psdb. E a segurança no País? Todo um aparato bélico-militar do país em estado de guerra, à disposição para cuidar da segurança dos cidadãos. Mais especificamente, de onze cidadãos. Os demais estão sendo orientados a gritar a todo pulmão: Vai, Neymar! 


Sim, o Brasil vai ter cópula!
Logo, nem vamos entrar em detalhes dessa cantilena. A finalidade aqui é apenas homenagear a nossa mentora intelectual. Para tanto, alguns pequeninos trechos que comporão aquele monumental livro da sabedoria universal, “Noitólogos de Confúcia”:

1 - Eu sempre escuto os prefeitos. Por que é que eu escuto os prefeitos? Porque é lá que está a população do país, ninguém mora na União, ninguém mora… “Onde você mora?” “Ah, eu moro no Federal”.
 2 - A única área que eu acho, que vai exigir muita atenção nossa, e aí eu já aventei a hipótese de até criar um ministério, é na área de… Na área… Eu diria assim, como uma espécie de analogia com o que acontece na área agrícola.
3 - A mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio.
 4 - A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia.
 5 - Vamos dar prioridade a segregar a via de transporte. Segregar via de transportes significa o seguinte: ou você faz metrô, porque o metrô… porque o metrô, segregar é o seguinte, não pode ninguém cruzar rua, ninguém pode cruzar a rua, não pode ter sinal de trânsito, é essa a ideia do metrô. Ele vai por baixo, ou ele vai pela superfície, que é o VLT, que é um veículo leve sobre trilho. Ele vai por cima, ele para de estação em estação, não tem travessia e não tem sinal de trânsito, essa é a ideia do sistema de trilho.
 6 - Tudo o que as pessoas que estão pleiteando a Presidência da República querem é ser presidente.
7 - Eu vi. Você veja… Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar.
8- Eu quero adentrar pela questão da inflação, e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista desses 10 últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo.
9 - Eu também vou falar… eu vou falar pouco. Vou explicar por quê: todo mundo, antes de mim, disse que ia falar pouco, não é? E aí, tinha uma senhora ali, na frente, que falou o que todos nós estamos sentindo. Ela disse assim: “Eu estou com fome”. E eu vou levar em consideração ela, que falou uma coisa que todo mundo está pensando, mas não está falando.
 10 - A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente.
11 - Em Portugal, o desemprego beira 20%. Ou seja, 1 em cada 4 portugueses estão desempregados.
12 - Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido.
 13 - Em Vidas Secas está retratado todo problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.
14 - O meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.
15 - Eu quero, então, voltar aonde eu comecei. Eu vou falar agora que aqui tem 37 municípios. Eu vou ler os nomes dos municípios, porque eu acho importante que cada um de vocês possam (sic) se identificar aqui dentro e, por isso… Eu ia ler os nomes, não vou mais. Por que não vou mais? Eu não estou achando os nomes. Logo, não posso lê-los.
 16 - Eu ontem disse pro presidente Obama que era claro que ele sabia que depois que a pasta de dente sai do dentifrício ela dificilmente volta pra dentro do dentifrício. Então que a gente tinha de levar isso em conta. E ele me disse, me respondeu que ele faria todo esforço político para que essa pasta de dente pelo menos não ficasse solta por aí e voltasse uma parte pra dentro do dentifrício.
 17 - Eu estou muito feliz de estar aqui em Bauru. O prefeito me disse que eu sou, entre os presidentes, nos últimos tempos, uma das presidentes, ou presidentes, que esteve aqui em Bauru.
18 - Se hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás.
19 – Sim, o Brasil vai ter Cópula!

Eu só digo uma coisa: não digo nada. E mais: é só

sexta-feira, maio 30, 2014

O que a Maria Chiquinha foi fazer no mato

Um mistério nunca esclarecido. Contemporâneo àqueles investigados pela Comissão da Verdade, causa estranheza tal importante fato ter sido relegado ao esquecimento. Teria sido ela sido sequestrada por terroristas? Será que ela foi torturada? Nada se sabe ao certo, muito embora tudo indica que ela tenha tido um caso fortuito com a dita dura. Porém, conforme se lerá adiante, parece que a perseguição durou pouco e ela não só foi perseguida e alcançada, como foi profundamente penetrada por ela, transtornando-a de prazer e gozo. Motivo suficiente para que a esquerda-caviar tache-a de uma maldita conservadora e reacionária de direita. Eles se especializaram em exploração a mania de perseguição e muitos frutos têm obtido. Razões que talvez expliquem porque até hoje não se saiba ao certo o que é que a Maria Chiquinha foi fazer no mato. 

Nada se sabia, entretanto! Encontrado durante as escavações nada-arqueológicas de um túnel feito sob um presídio de segurança quase-máxima, um relato do que exatamente aconteceu com a famosa e furtiva escapadela da Maria Chiquinha. O relato será transformado em livro e filme, com todos os direitos autorais direcionados como doação ao Partido dos Trabalhadores, dado que os fugitivos recapturados eram todos filiados de carteirinha do mesmo. Apenas restou um, ainda foragido e chefe do bando, que não deu importância ao achado de tal Relato, dado que não sabe ler. E tornou-se famoso, sendo a única pessoa no universo a ser entrevistada para revelar que não sabe, não sabia e nunca soube de nada. Usualmente somos entrevistados por algo que sabemos. O tema será também explorado na novela das oito, onde será exertado um dramalhão digno do naturalismo flauberiano e a dondoca que seduz um menino de onze anos será paradoxalmente patrona de uma lei que protege os menores contra abusos sexuais. Esse contexto ocorre em um país esquisito, que precisa conter atos terroristas, mas o impedimento é que, quem sanciona as leis é uma deles. E ninguém corta o galho em que está assentado. Portanto, não tente entender. Leia e entenda apenas o relato, que é mais factível que toda essa realidade grotesca. 

Em respeito à propriedade intelectual, dê-se o crédito a um evento criado no Facebook, para analisar o assunto, uma


Obviamente participarei da Mesa, muito embora o tema sugira e eu preferisse uma cama, Redonda, com a Tese que se apresenta e é o relato das coisas como ocorreram. Como diz o ditado: quem rouba de ladrão o Lewandowski e o Dias Toffoli mandam soltar. Como o Negão pediu estranha e repentinamente  sua demissão, agora já não mais se praticará a afronta de se exigir respeito às leis. A lei agora é "cada um faz o que pode". Eu farei o relato.

Tese: o que é que a Maria Chiquinha foi fazer no mato?
É tudo para mexer com o imagenaro popular e pôr lenha na fogueira.
Na real, o que aconteceu com a Maria Chiquinha foi uma somatória de coisas todas que ocorreram lá pelos idos da década de 60 do século XX. Portanto, não se escandalizem as feministas, os adeptos das 177 orientações sexuais, os defensores dos variados direitos e tudo o mais. Ainda não vigia o politicamente correto, mas a Guerra Fria. A única coisa quente foi o caso cujo relato ainda está por iniciar.

Começando pelo final, o ansioso perguntador Genaro morreu e foi para o Céu, compôr a constelação de Capricórnio, já que por uma absurda discriminação facista, não existe uma constelação dedicada ao Unicórnio. Nas noites sem lua é quando ela aparece e resplandece, para o doce deleite das virgens que passeiam solitárias, fazendo as delícias do boto-cor-de-rosa. O simpático e ansiado golfinho de antanho parece que deu lugar aos estupradores, com todo o povo alegando que ele age por culpa das donzelas, dado as suas exíguas vestes desnudando o pobre do colo uterino. Eventualmente são linchados até à morte.   

Ela realmente tinha um celular da Tim, que era igual a ser di menor no brasil: pode fazer de tudo que nunca pega nada. Então ela foi passear no bosque. Passando sob uma árvore, e sempre tentando conseguir sinal para mandar um torpedo, aproveitou pra catar um coquinho que alí estava caído. Assim, no melhor estilo Napoleão, bateu um forte vento, que levantou a sua saia. Nesse momento, um bicho-preguiça, parecido com o Macunaíma, que estava pendurado na árvore caiu. Na queda, ele desesperado esticou a pata, fazendo com que se abaixasse a calcinha da pobre. Com isso, afloraram as vergonhas esvoaçantes e saradinhas à mostra e arrebitadas de Maria Chiquinha, tanto o asterix quanto a iracema dos grandes lábios sabor de mel com pimenta malagueta, verdadeira Ursa Maior esfomeada , embora depilada no design maria chiquinha. De longe, um andarilho maníaco conhecido como Don Quixoxote, que vagava pelo bosque, veio com a sua enorme lança, a toda. Mas o burrinho dele não consegui frear a tempo. E o torpedo foi enviado, já que naquele ponto havia sinal de conexão com o satélite perdidão das operadoras. E aí foi jamelão pra todo lado! Quando o lobo chegou já era tarde e ele teria que se contentar com a sopa, que acabou levando pra vovozinha, porque ela usava dentaduras, tirando-as só para a felação e para dormir. A dita dormia num copo-com-água. A dita dentadura, não a vovozinha. Maria Chiquinha já então descansava na pança do Sancho, fervoroso ervangélico, que fumava um bequezinho de maconha uruguaia pós-prandial. Por isso correu o boato: se ela estava na pança era porque o Sancho havia comido a rapariga. Mas não há provas e tudo não passa apenas de intriga da oposição, o que fundamenta apelar com embargos infringentes. 

Steve Jobs, um estudante desocupado, verdadeiro inútil, ficou sabendo da estória. Inspirado pela lambança, pegou a cândida Apple criada pelos Beatles, deu-lhe uma bela mordida e inventou uma geringonça para mandar mensagens. Reverenciando John Lennon, escreveu: all you need is love. Acontece que apareceu a primeira falha, pois o corretor automático escreveu: all you need is fuck. Isso mudou novamente o mundo: a proposta era que o coração era o centro das soluções para as mazelas do mundo. Após a mensagem, ficou entendido que o centro de tudo estava mais embaixo, um buraco negro, ávido por preenchimento. Por isso ele deu o nome de i-phod a sua brilhante invenção. No Brasil, dado à xenofobia e ao moralismo exacerbado de antigos devassos, o brinquedinho recebeu o esdrúxulo nome de i-pod. Por isso o sonho acabou. Mas pelo menos explica a continuidade da estória. 

No meio de todo esse imbroglio, o celular havia caído e acionado a câmera, que filmou tudinho, tudinho e acabou sendo postado no youtube. A playboy de imediato contratou a Maria Chiquinha. Ela conseguiu ler o Pequeno Príncipe, porque o download do ebook demora uma eternidade, e decorar algumas frases de efeito, para as entrevistas com a mídia. Muito embora só permitam que ela diga "bomdi". O sucesso do make of, com fotos no Instagram com alguns pontos de censura e devidamente aperfeiçoada pelo photoshop, foi tamanho que até criaram um movimento, com direito à Manifestação na Paulista, todos com nariz de palhaço: "Não vai ter copa". E não vai mesmo! Aproveitando o Dia dos Namorados todos estarão no quarto, com o Prometeu futricando a Caixa de Pandora, liberando e se esbaldando no fogo que resulta do contato do torpedo com a atmosfera da prometida. E esse será o título da novelinha: A Prometida.  Todos nos embalos amplamente veiculados em horário nobre pela rede bobo, substituindo o encerrado big brother. Reserve o seu exemplar da revista. Mas não leia só as reportagens, veja também as fotos. Faça como todos estão esperando da Seleção: não perca!