sexta-feira, março 17, 2023

O Comunismo 

 Digressões aleatórias

Há cerca de duzentos anos a Humanidade foi contaminada por eflúvios malignos, muito mais lesivos que a Peste Negra ou as Sete Pragas do Egito. Essas foram manifestações da Mãe Natureza e são tidas como malignas por ser a versão da vítima, mas que nada têm de malignas. É apenas a Natureza agindo, em sua suprema, sublime, deslumbrante e majestosa Sabedoria.  Já aqueles eflúvios não. É criação humana e com o alvo mental, sendo elaborada com a mais satânica má-fé.

Estou falando do Socialismo, como ideia. E explico.

Na Natureza, o sonho dourado e razão de existir do  Parasita é encontrar um Hospedeiro fragilizado, que  lhe permita a invasão e contaminação. Para que ele viva sem esforço, apenas se apropriando do  labor do Hospedeiro, sem contribuir com coisa nenhuma. E deixando a ele apenas os efeitos adversos da sua incômoda presença, como a falta dos nutrientes, espertamente expropriados pelo inquilino inoportuno. O Hospedeiro deve ser frágil, passivo e não-reagente a sua presença; Mas não tanto o suficiente para lhe levar a morte. O que não é de nenhum interesse do Parasita. Ele precisa do Hospedeiro capenga, mas vivo. 

Pois bem. Essa é a descrição de um processo biológico e natural: a lei do mais forte. No caso, do mais esperto. Mas é a ação da Natureza. E Ela não acerta e nem erra. Não é justa ou injusta. A Natureza é. 

Dito isso, usando apropriadamente essa analogia à Natureza,  vou discorrer sobre essa excrescência escatológica, denominada ideologia sem ser. E vou enumerar os tópicos, para melhor explanação.


1 - O livro O Capital tem 2500 páginas, sendo espertamente denominado "Volume Um". O que implica na ideia de que há assunto suficiente para um "Volume Dois". Sendo que não há assunto nem mesmo para o tal volume um. Comprovando definitivamente essa afirmação, farei uma sinopse do (Deus me) livro. Em apenas uma página, com alguns caracteres, Talvez duas ou três frases:

 "Copiando a Natureza, eu sou um "Parasita Social". É vital para mim encontrar um "Hospedeiro Social" para poder viver. Essa é a única ideia. Encontrar o modo de infestar um hospedeiro e dele me locupletar, sem esforço, ônus ou trabalho. Elaborando um modo, vendo a Ideia para incontáveis parasitas que existem, da ideia faço ideologia. Para dourar a pílula sorrateiramente, vou denominar o Hospedeiro como Conservador, para que eu possa ser o Progressista. E vou chamá-lo Direita, para que eu possa ser Esquerda. Sabendo que Sou o Parasita e ele o Hospedeiro. Eu preciso ser alguma coisa. Para a minha explanação utilizo a Filosofia, ciência que  usa o recurso de discorrer indefinidamente sobre o Nada. Ponto final." Eis o livro. 

Com seus longos cabelos e ideias curtas, escreveu um livro de 2.500 páginas sobre o Nada. 

2 - O fato do livro ter 2500 páginas é uma experiência pessoal da sua ideia. Para escrever, demorou dezesseis anos. Anos que viveu parasitando o pai. E depois uma desavisada esposa. Quando acabou o dinheiro de ambos, encontrou um um amigo. Achava-se e era um parasita, mas foi o hospedeiro para ele. E continuou sustentando o inútil. A ideia de ser o volume um, implicando em um volume dois visava a sondar no meio social alguém que o bancasse mais outros dezesseis anos. Disso, ao menos, ficamos livres. 

3 - O livro, cujo conteúdo intelectual tem valor pecuniário zero, bem poderia ser vendido por peso. Páginas de livros costumam ser ásperas ou muito lisas. O que inviabiliza a venda daquelas páginas para o uso como papel higiênico. Uma boa serventia pode ser a de recolher o cocô dos cachorrinhos, quando os levamos passear. Talvez uma outra utilidade seria peso para segurar porta.  Dada a inutilidade, a minha sincera opinião: não compre o livro, para depois ter que achar alguma utilidade para o traste. Problemas já os temos de sobra. 

E assim nasceu o personificação da enganação a que deram o nome de Comunismo e uma infinidade de outros ismos. 

 Quando Deus fez o mundo, ao terminar contemplou a obra e exclamou: ficou bom!

Já o autor desse livro, ao terminá-lo contemplou a obra e exclamou: bom, é o que temos pra hoje.