O Big Bang – a gestação e vida de um Deus
|
A mão de Deus
|
Vou explicar esse assunto
direitinho. Não sem antes pedir que você não saia por aí, feito a um
fofoqueiro, falando a respeito. :P As
pessoas não só não estão preparadas para entender isso. A maioria delas não
merece saber isso.
Dito isso, a título de preâmbulo,
vou tecer algumas considerações, essenciais para contextualizar a abordagem.
1 – Filósofos são
aprioristicamente chatos. Todos eles propõem que sua conversa seja feita na
forma de diálogo. E dizem isso na maior cara de pau. Como se todos não
soubéssemos que o primeiro diálogo foi o de Platão. E já era chato, aqueles
ocorridos há mais de 2500 anos. A tentativa de diálogo tinha a ideia de quebrar
a monotonia de um relato. Dormiriam todos. Então, a genialidade de criar o
diálogo. Um diálogo forçado, esquematizado para enaltecer a figura do “mestre”:
o chato fala por duas horas. E encerra com um “entendeu?”. Daí o obtuso
discípulo exclama: “Oh, mestre, mas como foi que isso ocorreu?” E ele continua
por mais duas horas.
1 - “Antes mesmo do começo, eu
era as delícias do Senhor. Ele me possuiu e me colocou em todas as coisas: eu
sou a Sua Sabedoria”.
2 – Do conhecimento hindu, datado
de mais de 5.000 anos: tudo o que existe é uma condensação do Nada. Com isso eu
refuto a Bíblia como fonte. Ela foi uma cópia. E sabemos como copia são feitas:
mal-feitas. Tradução então, esquece! Então, não tenho fidelidade e nem
compromisso com ela.
3 – Já que tudo nesse Universo é
semelhante, parto de uma analogia: A célula germinativa. Segundo números do
genial e saudoso professo Enéas, um único cromossomo tem cerca de 5 bilhões de
nucleotídeos (ATCG), que são 20 bilhões de unidades de informação (BIT).
Considerando que cada letra precisa 6 BITs, seriam 3 bilhões de letras. Cada
palavra consideradas com 6 letras, teremos 500 milhões de palavras. Uma página
de um livro tem cerca de 300 palavras. Logo, serão 2 milhões de páginas. Um
livro tem, em média, 500 páginas. Teremos 4 mil livros. Em um único cromossomo.
Sendo 46 cromossomos e considerando uma página com um milímetro de espessura,
teremos um Código fonte com 98 metros de altura. O Empire State tem 104 metros.
(eu sei que você sabe dessa comparação. Só retomo para continuar na minha analogia)
4 – Com um código-fonte desses,
posso supor que toda a vida de um ser humano nada tem de aleatório, desde a sua
gênese e nascimento, até o dia de sua morte. Natural, quero dizer. Nem Deus
previu que você poderia interrompê-la com uma bala perdida, passeando pela
cidade dita-maravilhosa.
4-A – Com isso, posso inferir
também que é verdade a frase também conhecida, acho que bíblica: “nenhuma folha
cai de uma árvore, sem que ali se manifeste a presença de Deus”.
5 – Todas as manifestações de
vida que conhecemos nesse planeta Terra seriam como que a um “cromossomo” muito
maior que o humano, como código-fonte para a gênese das quase infinitas
daquelas manifestações. Ou até que o próprio cromossomo humano fosse um pequeno
ramo daquele outro cromossomo da Vida,
maior, mais amplo. Ou seja:
Vida em toda a sua amplitude estaria contida em um gigantesco
“cromossomo” ou o conjunto deles. Logo de saída, fica claro que a Teoria da Evolução é uma
falácia.
6 – Enfim, podemos chegar ao que
se conhece como o Big Bang. Acho até infantil a afirmação de “cientistas” de
que seria uma “imensa energia condensada” que explodiu. E que isso foi o começo
de tudo. Apesar de todas as suas teorias e cálculos elegantes e belos, não
creio em nada daquilo, por não me parecer plausível nem razoável. A Natureza é
filha direta da Sabedoria. E a Sabedoria, como já diz o nome, é Sabia. Logo,
não acredito e não há a tal “Singularidade”. O ser humano tem o seu dna, o seu
código-fonte. A minhoca tem o seu dna, o seu código fonte. Tudo o que ele
precisa é ser executado: .exe E para que isso ocorra, deve existir ”n” outros
dna tendo o seu start.
7 – Por isso, tenho a minha
própria ideia e convicção. E ela sempre parte da Premissa de que Deus é a
essência feita de Sabedoria. E que Ela permeia tudo, inclusive aquela folha que
cai da árvore. De todo o livro “Física quântica e espiritualidade”, a afirmação
que me pareceu mais perto da realidade do que vou descrever é a de um
estudioso, citada ao final do texto: “o universo é uma fábrica de deuses”. Tudo
o mais são divagações válidas, mas divagações.
8 - Imagine aquela “imensa energia condensada” não
como uma bolinha de energia, mas como se fosse um espermatozoide, absurdamente
maior . Por analogia ao nosso, claro. E sem o rabinho também, já que ele não
tem que chegar a lugar nenhum. O conteúdo daquele “espermatozoide” é um
conjunto de cromossomos que são um código-fonte, comparativo a um dos nossos
computadores. Para a geração de um “organismo” chamado “Universo”.
8 – A Na imensa maioria das formas
de vida, ela se manifesta e forma com a junção de gametas masculino e feminino.
Juntos, farão o seu pequeno big bang, originando um novo indivíduo. Parece que
Deus com isso evita que um único indivíduo aja como sendo Ele. Obviamente que
esse comando está no código-fonte. O “start” só se dá quando da união das duas
partes. E o que se segue não é nenhuma explosão como a que querem supor. Mas
uma sequencia encadeada e previamente determinada de eventos estabelecidos no
“código-fonte”, ou cromossomos, ou genes, dna, enfim. A “produção” de um novo
indivíduo tem o tempo pré-estabelecido para acontecer. Os eventos que precisam
ocorrer para que aquele indivíduo “nasça”. A sua vida toda ali pre-comandada. E
a duração dela inclusive. É o que vemos
na Histologia e nossa explanação será baseada na sua similaridade. Se tudo no
Universo seguem poucas leis básicas e todos os “modelos conhecidos são
semelhantes, nada mais razoável e coerente do que explicar a formação de um
universo completo como a formação de um humano, quarenta semanas após a união
do espermatozoide com o óvulo.
Na minha comparação, o
“cromossomo do universo” já é um óvulo fecundado pelo espermatozoide. Ainda
nela, se sua formação dura exatos quarenta semanas, o Universo demoraria 40 não
sei o quê. Se afirmam que o universo tem a idade de 14, seria um bebê-Universo,
previamente programado para ser “gerado” em quarenta bilhões de anos. Como
queiram
9 – O conjunto cromossômico
humano determina toda a duração de vida de um indivíduo, até um determinado “/end”.
Um programinha de computador. Um aplicativo chamado “Vida de X”. Suponhamos que
ele seja programado para transcorrer em 150 anos. Todo o “menos” refere-se a
perdas, também previstas, que podem ocorrer ou não, no organismo a ser criado e
“rodado” por ele. Ai já seria a
Vida-do-Universo, depois de “nascido: 150 bilhões de anos. Um código-fonte
imensamente maior de um outro, que poderíamos chamar de “Código-fonte do
Universo! Relativo ao homem , um código absurdamente maior . Um outro
programinha. Maior, mas ainda programinha. Que será rodado em um outro
organismo, formado por outra parte do mesmo cromossomo. No nosso caso, chamado
Terra. Programada para Y anos, como o ser humano. E cada “Variedade de Vida”
também com o seu tempo estabelecido no código-fonte. Uma pulga tem o seu tempo
transcorrido em 48 horas. Meu Deus, Vai ser detalhista assim lá longe!
11 – Dessa maneira, podemos supor
o Universo todo como um “organismo”, gerado a partir de um conjunto
cromossômico, código-fonte, programado para eclodir em um imenso e universal
mar de Sabedoria. Um caldo de onde as informações contidas são materializadas
de acordo com as informações sequenciais contidas. Assim, cada qualquer “corpo”
é um rearranjo da Sabedoria, condensada
ou materializada, em conformidade com um comando do código fonte.
12 – Daí se conclui que não houve
big bang, não houve explosão, nada disso. Apenas o início de um processo, como
um espermatozódie que sabia o login e a senha daquele óvulo humano. Se esse
“organismo-Universo” tem a programação de vida de 150 bilhões de anos e,
conforme dizem, tem só 15 bilhões, estamos no início de um processo ainda de
gestação, 40 bilhões de alguma coisa. Pouca coisa formada. Se fizéssemos um “ultra-som”,
veríamos apenas um organismo ainda
disforme, muito longe da completude. Se a gênese de um humano é completada em 40 semanas e é programado para ser ”rodado” por 150 anos,
analogamente, o organismo Universo. Seria gerado em (quase) um bilhão de anos, para ser rodado em
150 bilhões de anos. Logo, com 15, seria ainda um embrião. Muita coisa a ser
feita e formada, até estar apto a “nascer”.
13 – Eu só consigo ver o universo
como algo assim: um organismo em formação. No ser humano, a histologia. Quando
o espermatozoide se une a um óvulo, já surge um comando vital: aquele
espermatozoide encontrou na parede do óvulo o seu “acesso”. Ao acioná-lo todos
os outros “acessos” existentes são bloqueados: apena um vai penetrar a parede
do óvulo. Outro comando o dirige diretamente ao núcleo. Que já recebeu a
informação do acesso concedido. Internamente ao núcleo ele já tem um .exe que
dá o start para que as transformações toda comecem a ocorrer para receber o
espermatozoide recebido. E quando ele penetra no núcleo do óvulo, por uma
“senha” já conhecida via acesso, ele penetra já também com as modificações nele
produzidas, por essa condição. E as preparações dizem respeito aos cromossomos,
já todos distendido para que ocorram o pareamento das informações. E então
começam os comandos a serem executados. Não vou continuar em detalhes, porque
pressupunho o conhecimento desses eventos pelo leitor. Se não o houver,
busque-o. E cada evento, a partir daí é um novo comando sendo executado, de
acordo com o já previsto no código fonte. O substrato é o coloide celular. Dali
sairão os elementos a serem sintetizados, a partir das informações do
código-fonte. Progressivos são centenas de milhares comandos simultâneos. Cada
infinitesimal partícula dele, sendo executada não aleatória, mas estritamente
segundo um código fonte. Imerso em um caldo de Sabedoria, que funciona como
alimento, substrato para a geração de algo pré-estabelecido. Uma Essência
rearranjada e materializada. A Essência, a Sabedoria. Assim como em uma célula,
todas as organelas, moléculas, cromossomos, tudo, está imerso em um caldo
físico energético, um substrato com o qual todas as coisas são formadas,
segundo um comando, sequencialmente. São trilhões ( não sei o número) de
códigos-fonte sendo executados, independente, mas interdependentes. No sistema
solar, temos um sol como fonte de energia para tudo acontecer em Vida Por aqui.
Assim como as tétrades do DNA ATCG tem, pareado com elas, um Fosfato a lhes
prover energia. E esse modelo é altamente rudimentar, diante do que é na
realidade. A conhecida “tétrade” é algo como o sistema solar, tendo os seus
fosfatos a lhe prover energia. E outros tantos elementos, compondo a Unidade de
informação do código fonte. Não é algo muito simples, apesar de analogamente
considerado. Devo confessar que não domino por completo tudo isso, apesar de
ser, em essência, o mesmo que isso. Posto que uma tétrade de DNA não são apenas
os quatro elementos ATCG, mas uma infinidade de outros. O Fostafo, a fonte de
energia suficiente para dar o “start”.
14 - Por mais bem intencionados
que sejam ou estejam, os estudiosos falham na Premissa básica: a parte pelo
todo. Uma infinitesimal parte jamais conhecerá o todo. O caminho inverso é “O
Caminho”. Se cada coisa que existe é apenas um rearranjo pré-estabelecido de
Sabedoria, ou de “energia” como o querem os cientistas, o Todo está em todas as
partes. O Todo é a Parte. Por isso, para que seja entendida a Sabedoria, é
preciso antes desconstruir e não construir ou elaborar. Ao invés de querer
entender tudo, é mais simples desconstruir-se, até que cheguemos ao Nada. O
Nada é a Sabedoria em essência, sem comandos. Por ela conhecemos o todo, pois
somos partes dele. Mais que isso, SOMOS ele. E como um Nada podemos viajar a todos os cantos do
Universo, ter conhecimento dele, sem sair do lugar. Não é preciso a ter
velocidade da luz. Não é preciso nenhuma velocidade, apenas a “intenção” de ir.
Como em uma onda: o que caminha é a informação. Quando o Humano for capaz de
desconstruir-se para ser apenas a Essência, será capaz de reconstruir-se, já
que o código-fonte nos é dado, em qualquer ponto do organismo Universo,
instantaneamente. E verá que isso resultou em nada. Como uma curiosa molécula
de oxigênio que transmutou-se para ponto diametralmente oposto da Terra, para
chegar lá e encontrar o quê? Outras moléculas de oxigênio. Ou uma gota de água
no oceano.
15 – Analogamente, um organismo
humano. Diante de um estímulo qualquer captado, até em pensamento, o coração
dispara, as mão suam, as pernas tremem, órgãos produzem suas enzimas, lágrimas
são produzidas, sensação de bem/mal estar, palidez/rubor, ou seja, o organismo
reage como um todo. Apesar de o rim não saber da existência do pâncreas ou algo
assim. Como se aquele estímulo,
pensamento, memória, o que for, passasse como uma onda por aquele organismo
como um todo. Porque, apesar de todas as suas peculiaridades e especificidades,
são essencialmente idêntica coisa: A Sabedoria rearranjada. E aquela
onda-estímulo é a própria Sabedoria, que será rearranjada por onde passe, cada
qual conforme o seu código fonte de criação.
16 – Por tudo isso, após a longa
leitura do texto, restou-me que concordo em metade da frase, quase ao final: “o
Universo é uma fábrica de deuses”. Por isso corrijo-a: o universo é Deus em
gestação e o transcorrer da Sua vida replicada. Não é a toa que se diz que somos a Sua imagem
e semelhança. Somos imagem, porque
réplica. E semelhança, porque não idênticos. E caso lhe passe pela cabeça
perguntar-Lhe como ele é capaz de tudo isso, Ele tranquilamente vai lhe
responder: Eu sou Deus, porra!
17 Sempre por analogia, a qual a
Natureza nos permite pela semelhança no método , aquele caldo primordial do
óvulo e da célula é que vai permitir a construção de rna-mensageiro, que vai
comandar a síntese de proteínas necessárias e assim por diante, até chegar ao
ponto em que a célula ovo vai ter o .exe de se dividir. E seguir todos os
caminhos que conhecemos. As especializações na formação de órgãos e tudo o
mais, nada mais são do que uma sequência de comandos de informação. Muitos
experimentos já foram feitos com fetos e embriões. Mas sempre eles tem dois
rins, um em cada lado do corpo. E tudo o mais do organismo, É algo
pre-determinado e que independe das condições do ambiente. Assim age a
Sabedoria.
17 Assim vejo o Universo. Na
terra temos a água. No universo temos o que agora inventaram de chamar de
“matéria escura”. E nos átomos há o
espaço onde tudo acontece. Pela analogia, da mesma maneira. O espaço não é
vazio, mas um caldo de sabedoria, com os elementos para que aquelas partículas
realizem o seu trabalho, desenvolvendo o seu código-fonte.
A primeira conclusão a que chego
com esse modelo é: o tempo não existe. Ou melhor: ele não é “considerado”. Um
dna dá um comando a um rna para sintetize uma proteína. E ela é sintetizada.
Não há contagem de “tempo”. Ele não entra no comando. O “tempo” então só vai
existir para um observador que, por desconhecer os detalhes do comando, vai
contar o tempo que isso ocorre. Para o seu entendimento. Mas isso é falso, por
ser alheio ao processo.
18 E, para explicar a
inexistência do Tempo, recorro a uma outra analogia. Um programa de computador
que o ser humano construiu. Qualquer um deles. Prefiro o photoshop por achar um
programa incrível, no qual se pode brincar de Deus. Somos capazes de quase tudo
com ele. Pois bem: se eu inicio o programa e inicio um projeto, ele não marca
Tempo. A não ser que eu o comande para isso. O que geralmente não ocorre. Eu
inicio um projeto: quero criar um universo. Vou dando elementos a ele e ele vai
executando o que determinei. E vou construindo o meu mundo. Em determinado
momento, decido parar. Continuar depois. Eu salvo o que fiz, dou um nome e
desligo. Se eu o reabrir depois de um
dia, uma semana, um mês, ele desconsidera o Tempo. Ele abre o projeto para que
eu o continue, de onde parei. Nesse contexto, o tempo inexistiu. Apenas se eu,
por interesse meu, quiser calcular o tempo que vou demorar, eu posso acionar um
contador de tempo. Mas ele vai interromper quando eu o fechar novamente. Para
retomar quando eu novamente o reiniciar. Ou seja, o tempo para ele não é um
elemento intrínseco. Posso ter demorado horas em meu projeto. Mas, se eu não “salvá-lo”
haverá um nada. Nada foi gravado. Ele não pensa: puxa, o rapaz gastou um tempão
e não salvou”. Não. Ele não “pensa” assim. Ou seja, o “tempo” é apenas uma
ferramenta, a ser ou não utilizada. Não tem uma vida de per si.
E essa é uma grande falha dos
cientistas voltados para explicar os fenômenos do Universo, sua formação e etc.
Em todos eles, considera o Tempo. Logo, todas as suas equações estão erradas. O
que eu considero pior, em termos de entendimento: eles consideram um tempo que
passou. Sendo que o tempo , por não ser
considerado, não existiu. Outro erro. Segundo o modelo exposto, somos um
“corpo” em gestação”. Portanto estamos imersos nisso. Não num tempo passado.
Juntando todas as coisas: um big bang não existiu. O que existiu foi um
processo que foi desencadeado, denominado “projeto: criação de um universo”. E
estamos nele. E “está sendo”. E jamais o
entenderemos, pois as especulações que existem levam em conta o que conseguimos
ver ou deduzir a existência. E também porque um comando cuida apenas de si, da
sua atuação e função. Não ‘cuida da vida dos outros”. Aquele comando não sabe o
que veio antes dele. E também não sabe o que virá depois dele, de sua ação. Ele
apenas executa aquilo para o qual foi programado para fazer: uma única ação.
Claro que filósofos e cientistas jamais aceitarão tal ideia. Afinal, isso lhes
tirará a razão de viver. E o emprego.
Voltando ao bebê, existe uma
sequencia bem conhecida do desenvolvimento, pela histologia. Sabemos por
exemplo que o tubo neural, já num estágio avançado, é um dos primeiros
rudimentos que iniciam a sua formação. Assim com o coração, os rins e etc.
Sabemos também, que uma das últimas coisas perceptíveis a se formar, próximo ao
término das 40 semanas, são as unhas. E, aparentemente, as unhas não tem a
mínima noção da existência e a quantas anda a formação do pâncreas, por exemplo.
Ela sabe dela e olhe lá.
Em um universo que vai demorar 40
bilhões de anos a se formar e se estamos em 14, em que estágio ele se encontra,
se não conhecemos a “Histologia” da criação de um Universo?
Então, o que se depreende de tudo
isso é que o Homem precisa voltar ao “conhece-te a ti mesmo”. Para que ele
possa conseguir evoluir alguma coisa nesse assunto. E, mesmo assim, creio que
inutilmente.
Outra coisa que os estudiosos
precisam é abrir suas mentes! As conexões que vejo são disparatadas e absurdas!
Conseguem fazer uma sequência assim: A Sabedoria > Um criador > Deus
(aquele barbudo sentado tomando conta da sua vida) > a bíblia > religião
> um salvador do mundo, filho de Deus (sendo que todos somos)> fé nesse
Deus > religião> o padre da esquina.
Sinto informar, mas essa conta
não fecha, por falsidade ideológica. A Biblia é um livro copiado de textos
muito mais antigos, mas exige fé em suas verdades, sendo que não são suas, mas
de outrem. Então, eu deveria ser fiel ao que veio primeiro. Aquele Deus barbudo
é pura fantasia. O salvador do mundo que morreu por você não funcionou. Ele era
seu irmão. Você que se acerte com o seu Pai. Ele nada tem a ver com isso. Eu
não preciso ter religião nenhuma, já que a palavra significa “religar”. Se eu sou
ligado diretamente à Sabedoria, não preciso acordar cedo no domingo para ir
rezar a um Deus que não tá nem aí comigo e se envergonha da minha burrice. Já
que ele me fez a sua imagem e semelhança, com um substrato chamado Sabedoria e
eu faço toda essa mixórdia. Vou entender o universo de que jeito? É preciso
antes reconhecer-se como sendo a expressão individualizada da Sabedoria para entende-la
e a tudo o mais. Que não merece explicação. Como a citada gota d’água que
atravessou todos os mares para saber o que havia lá. E encontrou outra gota
semelhante a ela. Não acrescentou nada. Nadinha de nada!
Assim sendo, torna-se respondida a
tríade de questionamentos que sondam as mentes humanas: quem sou? De onde vim?
Para onde vou? Eu sou a manifestação da Sabedoria em múltiplos comandos para
que eu seja eu, exclusivamente eu. E quando acionado o comando \end e
completada a tarefa, os todos componentes desse “programa-eu” voltam a compor o
substrato de Sabedoria.
Mais uma estorinha, como
analogia: suponha que, o seu nascimento tenha sido um presente da Vida a seus
pais: um LEGO, já montado, no formato de um lindo castelo, que até já vem com o
seu nome. Lindo mesmo. Uma graça! Pode ser que, ao longo da sua vida, eles ou
você mesmo tenham acrescentado algo ,e geralmente acontece, compondo o seu castelo-Eu.
Que veio intencionalmente sem manual de instruções. E que você inicialmente nem
sabe que é um castelo, na acepção da palavra. Lá longe, um belo dia, um abalo
qualquer derruba aquele castelo do trigésimo andar. Ele vai se esfacelar em
seus componentes. Alguém vai xingar o porco que jogou “aquela sujeira” pela
janela, vai varrer e levar para o lixo de “recicláveis”. Não é que você vai
cair do trigésimo andar. É que chegou o seu \end. Ou o meu. Ou de tudo.
Voltando ao Universo, reparou que temos buracos negros? Então. Respondido o “para
onde vamos”.
Certamente que essa explicação
incomoda bastante. Mas assim é, apesar do incômodo. Eu não tenho um Espírito,
mas sou a intenção manifesta da Sabedoria para que eu exista, ordenadamente. o
programa-Eu. Em hologramas, cada ínfima partícula reflete o seu todo. Cada uma
das células refletem o todo daquele organismo. Cada átomo ou outras partículas
quaisquer refletem o todo de si, que é o Todo-Universo. E nenhum deles tem o seu espírito
individualizado. Haja espírito! A sabedoria manifesta se expressa como aquela
partícula. Não é o Espírito dela. É ela própria. Alguém já descreveu mais ou
menos isso, quando se referiu à “partícula de Deus”, quando o correto seria “partícula-Deus”.
O início do processo em que a Sabedoria manifesta Deus, que é a Sabedoria. O YinYang.
A arrogância dos que estudam o
universo fará com que jamais eles cheguem a lugar algum. O big bang não
ocorreu, mas está ocorrendo. Ele não contrai e se expande sem finalidade
alguma. Se ele está num processo de sintetizar uma “proteína”, ele está
sintetizando uma proteína. E não há contagem do tempo. Ele construirá a sua
proteína. Que será enviada para realizar a outra tarefa. A qual desconhecemos.
Só sabemos que ela está cumprindo uma tarefa determinada pelo seu código-fonte
determinado: faça isso! E ela executará. Não há opção. É um a ordem, um
comando.
Enfim, essa é a explicação. A
Verdade é o único caminho para a Sabedoria. A Verdade é o “comando correto”. Não
é o “oposto da Mentira”. E existe apenas um, para que a Sabedoria flua por ele.
Desconheço a Física, desconheço a
mecânica quântica, desconheço tudo. Mas faço parte intrínseca da Natureza que
segue um código-fonte ao qual estou absolutamente afinado e o entendo
perfeitamente. Eu entendo a Sabedoria porque eu aceito e acato a Sabedoria, sem
questioná-la, por ser parte intrínseca dela. E me deixo levar por ela. E, similarmente, ela
funciona exato como os comandos de um computador criado pelo homem. Que cometem
um erro elementar. Não é um comando I como ligado e O como desligado. O que
existe é como se fosse uma moeda. Estando de perfil, formará um “I” e executará
algo. Estando de frente, a vemos como um “O” , como sendo a posição em que ela
não executa algo. Ou executa como um “não”, interrompendo a corrente, o fluxo.
E tudo isso implica em haver observador, para “vê-la” de perfil ou de frente. E
isso não ocorre.
Baseado no que escrevo aqui, por
certo incompleto, posso deixar uma sugestão. Os tais cientistas, se querem
entender o universo como um todo, devem desistir da tarefa. Deixá-la de lado. E
começar a querer saber como é que funcionamos no micro, na mecânica quântica. E
sempre usando como referência a ideia de que cada um dos nossos órgãos é formado
histologicamente simultâneos e em sincronia com todos os demais órgãos, como sendo
órgãos independentes. E na sequencia entenderemos a sua interdependencia.
Querer saber como funciona o
universo exterior é uma brincadeira infantil e fútil pois não levará a nada.
E mais, há que se ter
desprendimento total de pré-conceitos. Basear-se que se vê e se conclui.
A confusão que criam não leva a
lugar nenhum. Por exemplo: um cientista falando elegantemente sobre as teorias
várias que existem. Como as que conhecemos. E aquele pesquisador queria enxertar
a ideia de que “Deus” formou o universo tão perfeitamente e maravilhoso, que
nos é impossível “não acreditar nele”. E ele, aquele pesquisador conclui: “A
sabedoria de Deus é imensa. E eu me sinto honrado por ele ter destinado o seu
único filho para me salvar dos meus pecados!”. Ele poderia ter omitido essa
conclusão. Com pesquisadores com uma estreiteza mental dele, certamente não vão
a lugar nenhum. Ele não capta a Sabedoria. Falou um monte de asneiras.
É preciso sentir a Sabedoria,
reconhecer-se nela. Depois passar a raciocinar com ela e como ela. Então as
respostas aparecerão de forma límpida e cristalina.
Isso é ser a Sua semelhança: ser
Ele, por emulação.
LG
2020