sábado, outubro 17, 2009

... e Peruada? Obas!





Quis Deus, o Destino ou a Comissão de Pós-graduação, que a Lista de Aprovados no Mestrado das Arcadas para 2010 saísse exatamente no dia da Peruada. Obassss! Assim, esse breve relato será com o tom esfuziante de um novamente feliz calouro. Eterno aprendiz. Mesmo sendo a VI Peruada. Dessa maneira, quando se ouvir por ai o “assim falou o Mestre”, agora poderá ser verdade.

Acontece que jornalistas continuam com problemas com números. Contaram 1100. Seria problema de óptica, apesar das fotos? Seria problema de cotas? O certo mesmo é que estavam errados. Éramos, no mínimo, 1108. Muito mais do que 1827. Penso que eles contaram foi o número de policiais. Ai sim, tinha mais que isso.

Para vigiar uma comemoração de franciscanos, enaltecendo a Amizade e a Alegria, não seria preciso tantos. Quando a quadrilha MST invade propriedades por esse Brasil afora, nunca tem tantos policiais. Nem mesmo Polícia tem. E, quando chamam o Choque, eles reclamam. Não é muito estranho isso? Quando na mira das lentes da TV fazem cara de coitadinhos e reclamam da truculência. Só porque eles querem invadir, roubar e matar, chamam a Polícia! Isso é autoritarismo da direita reacionária, só pode ser!

Reinava, como sempre, um clima feliz de Peruada. Se é que se pode chamar uma fina garoa de felicidade. Ainda bem que ela foi rapidinho embora. Parecia até os comunistas, com suas camisetas vermelhas. Chegam e dão uma avaliada. Como não dá prá conquistar votos em meio aquela fuzarca toda, deixam alguns “embaixadores” e vão-se embora. Não podem fazer o feio de não comparecer à nossa maior festa. Permanece apenas o capovis. Ah, isso tinha bastante! Contabilizei ali bem uns cinquenta votinhos que comunistas depositaram em suas suadas urnas, para a eleição do XI. Ainda bem que, mesmo assim, mesmo dando, ainda não vai dar. Ô sorte!

A Peruada é o exercício da Arte do Reencontro. Gentes que não vemos com tanta frequência desfilando pelos corredores das Arcadas, a gente encontra exibindo suas grotescas fantasias na Peruada. E, se até mesmo Deus ou o Diabo não são unanimidade, a recepção varia conforme o gostar de cada um. Têm os que desviam os olhos, tem as meninas que parece que temem uma roçadinha em público, tem aqueles do apenas “eae?”. E, claro, aqueles cujo reencontro é uma festa, de destilada e pura Amizade e Alegria. Tem inclusive alguns franciscanamente exagerados. Fazendo rápidas contas, parece que são mesmo XI% de Amizade e Alegria.

Os restantes 89%, atribuo a uma pucanice desvairada, descontando comunistas que de mim não gostam, gratuitamente.  Eu, que lhes quero tanto bem, repudio apenas suas idéias canhestras. Suas pessoas me são caras, por serem franciscanos, tal e qual. Só porque não gostamos que nos traiam e à confiança de todos ? Só porque não queremos que entreguem as Arcadas nas mãos de invasores? Só porque achamos  que existem meios mais honestos e dignos de arranjar emprego de assessor de vereadores–suplentes do que querer tomar o XI para conseguir apenas isso? Só porque corrigimos os seus textos, cheios de imprecisões e erros mesmo? Só porque achamos que a sua Carta-programa é pior  que o da Hebe? Só porque farejamos um comunismo de fachada e griffe (e cobertura nos jardins)? Só porque queremos a São Francisco para os franciscanos? Por ter eterna alma de calouro, desgosto de vê-los ludibriando a meninada? Porque sentimos a má-fé na “brincadeirinha” de lançar a idéia do “trote diferido” entre os quintanistas, fazendo surgir, quem sabe, alguns votinhos? Não. Mas é só comigo a mal-querença. Eu, que sempre lhes reservei espaço-VIP na A LATRINA? Mas eles não têm paciência comigo!

Como um deles, ao se aperceber da minha presença, começou a cantar alegre, mui  alegremente: “vai, vai, vai, o Gonzaga vai embora!”. Não é uma graça de criatividade? Eu achei. Mas achei também que denunciou a sua alma comunista. Eles são sabem e nem querem saber o que se passa realmente nas Arcadas. Querem apenas tomar o XI e nada mais. Ou melhor, para entregá-lo, num depois, para o DCE, MST, Gaviões da Fiel e quetais. Aquele marquistóide alienado e lesado não sabia de nada. E nem sabia agora como vou gonzagá-lo: vão ter que me engolir por mais três anos! Tudo bem que engolem (ou cospem) numa boa, embora demonstrando certa relutância...

Parem tudo que parou a música! Por que parou a música ? Por que parou? Pronto, pronto, já voltou!

Em frente à Câmara, o discurso de sempre, desgastado de sempre, inútil como sempre. Mas, tá valendo! Da peruada, como manifestação político-circense-etílica fico com o etílico, que desce mais suave.

E um impagável e crescente scrum, em pleno Largo? São coisas de coisas que vou dizer uma coisa!

Além disso, as calourinhas que queriam saber se eu era mesmo real, de verdade. Deixei-as à vontade, para demonstrar que sou inclusive palpável. Argumentei filosoficamente que penso. Logo, existo. Com isso elas abaixaram também a guarda. 

Após a passagem pelo Largo, deixo apenas imagens, impressas digitalmente. Sem palavras. Deixo o link para quem quiser saboreá-las. Outras tantas mais, impressas apenas na memória, já que eu mesmo perdi o link com a realidade das coisas. Ficaram na Peruada.


XI-H
AAArcadas, XVI de outubro, CLXXXII

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