domingo, janeiro 28, 2007

A Química e a Política Acadêmica

É comum o uso da expressão “química” para referir-se à empatia, no relacionamento interpessoal. Teria ela o mesmo significado, em se tratando de política acadêmica ? Pelo observado no transcorrer do processo eleitoral para o “XI de Agôsto”, parece que sim.
Houve uma profusão de alegações-droga entre os partidos, utilizadas como argumentos eleitorais. Sabe o leitor que química ou bioquímica em nada tem a ver, principalmente na Faculdade de Direito, mas foi um fato consumado, observado. Vejamos.
· O Alporão, foi acusado de se utilizar de viagra. Teriam os oponentes medo da dura e real eficácia por longo tempo dessa droga, a lhes dilacerar a existência e os esfíncteres ? Ignoraram o apelo de que ser fundamentalista em Arcadas é, por si, um euforizante natural.
· O Foruim da Esquerda sabidamente se utiliza de hormônio do crescimento, visando a apresentar uma chapa à altura de ser gestão.
· A Escória, inconformada com o fim do seu lapso de glória, insiste no uso de anti-depressivos, e tantas outras drogas para conviver com essa dura realidade. E já teve também o seu tempo de uso de hormônios do crescimento, sem qualquer efeito visível. Há até quem diga que são o verdadeiro placebo: suas piadas não têm mais efeito.
· O Grupo Ruptura, por suas tendências comunistas declaradas toma também certas coisas. É a favor de tomar terras de seus legítimos donos, dinheiro dos ricos, estatizar a Petrobrás, etc. Qualquer coisa que seja se dar bem sem ter que ter que trabalhar.
· O Resgate, verdadeira droga hilariante, achou que ganharia com certeza. Mostra evidente que desconhece a comunidade franciscana: 2300 partidos. Mas passaram o processo todo em risadas. Riram por último, contradizendo até o ditado popular.
· O Forum tomou também a droga de decisão: Forum por Forum, que seja à Esquerda.
· O Purpurina também toma, desde que seja no formato GG de supositórios, preferencialmente muscular.
Por essas e por outras é que o resultado final foi a conhecida overdose. Ao invés do debate sobre o que seria o melhor para o XI, as Arcadas e os alunos, foi uma campanha sobre drogas, em uma época tão flagrantemente anti. Por isso venceu uma droga vencida, anacrônica e sem qualquer dos efeitos prometidos na bula, isto é, no decantado programa. O letal efeito é que teremos que viver um longo, muito longo 2007 comprimidos sob os seus efeitos colaterais, terríveis para aqueles que sabidamente têm alergia a droga de comunistas.
Devido a esses grave ocorrido, seria de bom tamanho que a RD providenciasse a inclusão urgente de aulas de Química no currículo. Assim, franciscanos poderão ao menos votar em uma droga que funcione.


Arcadas, CLXXX, XI de fevereiro

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