terça-feira, novembro 02, 2010

Uma luz no fim do túnel

Retirei todas as postagens que se referiam ao processo eleitoral. E retirarei este também, tão logo receba as cerca de mil visitas, quando de novas postagens. Este blog se presta, se é que presta, a outros fins que não a politicagem brasileira, muito embora a pertinência o nome A LATRINA.
Após um dia para digerir tão nefasto resultado, é bem propício o Dia de Finados para aclamar a vencedora de tão renhida eleição: a vergonha de ser brasileiro. Como se costuma dizer, por exemplo, "não existe um dia das Mães. Todos deveriam ser o seu dia" assim estamos com o resultado: conviver diuturnamente, por mais quatro anos com a indefectível vergonha de ser brasileiro.  
O grande Estadista Mula serviu para nos indicar a esperançosa luz no fim do túnel: um trem que vem em sentido contrário...
Costumam aclamar Mula como "um homem do povo". Pergunto eu: quem não veio do povo? Mas, com ele a coisa ficou bem clara, transparente: o eleito pelo povo nada mais é do que o seu espelho. Portanto, um ignorante, analfabeto, bêbado e aproveitador. Brasileiro da gema. Decorrente dele, o mesmo povo dando aval a todo tipo de maracutaia e safadezas mil. Por nunca saber de nada, uma aprovação ampla, total e irrestrita. Um país comandado por bandidos, acobertados por seu líder maior, igualzinho. Logo, na eleição seguinte, aquele mesmo espelho: a eleição de um bandido. Tem lógica. Sendo o brasileiro um gérson de plantão, nada mais legal do que um sistema onde ele tenha maior chance de arranjar uma boquinha. Esse negócio de meritocracia é burocracia desnecessária. Para que o suor, se na agora Dilmalândia basta ter carteirinha do pt?

A melhor expressão de triunfo que se viu, nas infindáveis manifestações de vitória: "Chupa Brasil! Dilma presidente". A visão tosca do brasileiro, que trata assuntos como esse como se fora o resultado de uma partida de futebol.
Nas minhas idas e vindas por essa vida afora, oriundo de uma miséria escabrosa, aprendi desde logo que não se deve correr atrás do dinheiro. O dinheiro é algo muito mais caprichoso do que uma fêmea no cio. É preciso que você conheça e cumpra o ritual da dança na sua extensa e intrincada totalidade. Um único movimento, gesto ou atitude fora do expressamente determinado, e você está fora. É algo como o cachorro correndo atrás do rabo. 
O que se precisa é correr atrás do conhecimento. Este sim é acessível e quanto mais você o explora, mais ele se mostra. 

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