segunda-feira, julho 11, 2011

XI Nomes e um Segredo

Em XI de agosto de 2010 foi feito lançamento do Livro
As Arcadas: segredos, magia e estórias


bem no meio do Pátio das Arcadas, como deveria ser e foi. Contando com o não-apoio expressivo do Centro Acadêmico "XI de Agôsto", da Associação de Antigos Alunos, da Facvldade de Direito, da Universidade do Butantã e de tantos outros. Considerei o lançamento um sucesso, quando tive que ir buscar um franciscaninho no banheiro. Acredita que o mesmo, um digno comunista, havia surrupiado um Livro da mesa de exposição? Apesar de ser ideologicamente contra, colocou o Livro na Bolsa.  Com a mesma mão invisível (a do Adam Smith)  que eles tanto odeiam, o gajo havia furtado um exemplar. Coisa feia, né? Mas ao mesmo tempo legal para mim. Se até os comunistas gostaram, imagine!

O ambicioso projeto é lançar uma segunda edição, incluindo estórias esdrúxulas de alunos emblemáticos, algumas que até já tenho comigo. E uma terceira. E uma quarta. Até que chegue um dia, um menino de XI anos queira entrar nas Arcadas, só  para poder inserir ali uma estória sua, como autor e personagem de sua própria “estudantada”. E os moradores de dentro do Largo voltem a fazer História (e estória), a ser Ator e não plateia. E o Livro tornar-se-á uma obra de criação coletiva.  Eu sei que sou um sonhador, mas não sou o único. E também não criei esse verso.  

E daquele XI de agosto até agora, muitas coisas inusitadas aconteceram com o Livro. Foi indicado para os alunos do curso de História do Direito, da Sanfran e de Ribeirão Afro-descendente (será que vai cair na prova da OAB?). Foi citado no discurso de Formatura pelo Paraninfo, professor que é uma fera, o Mestre Simão. E isso é uma incrível honra. Foi listado entre os XI mais vendidos pela Livraria Saraiva, na modalidade “Espiritismo”, o que realmente é algo paranormal! Para uma psicografia digitalizada, esse minimum está ótimo, não?

Como um verdadeiro Cabo Canaveral, teve vários lançamentos: no Pátio; na Bienal do Livro, uma Feira anual, mas com soluços; e também no dia XI/XI, já que não tinha outra data disponível. Devido ao processo de repercussão geral deve, logo mais, chegar ao STF. Um recurso mesmo extraordinário! Além disso, será traduzido para outros países: em Portugal a Editora está tentando conseguir um intérprete que conheça essa nossa estranha língua brasileira, uma tarefa difícil. Outro empecilho é que cada Livro contará a mesma estória duas vezes, encarecendo a obra. Têm-se notícia que ele também foi lançado no Rio; mas aí já é por alguém que não gostou do Livro e fica poluindo nossas águas.  O conceituado The New York Times, em seu Suplemento Literário, onde são publicados apenas expoentes da Literatura mundial, dedica páginas e páginas de um completo silêncio em relação ao Livro. Como quem cala consente, podemos inferir que devemos agradecer o apoio.  De tanto citar as tchecas, o Livro tornou-se uma praga. Temos leitores morando naquela república. Moldava bem lançar o Livro ali também. Como bem lembrou o nosso Imperador Mula, nem parece que estamos na África: Moçambique, Angola e Africa do Sul, que sabem ler, também se refestelam com o humor negro contido n'As Arcadas. Por ser uma obra prenunciadora do fim do mundo (de tanto que o povo maia), claro que a Islândia não poderia estar fora: leem o Livro. Um negócio da China, apesar de eles não mandarim bem no português. Já o Mula afirmou que, embora não estar podendo ler o Livro, vai comprar um exemplar com o seu cartão corporativo e dar de presente para a nossa Presidanta (que, devido ao seu passado, vai me metralhar de críticas). Enfins, são issos. Visto que há leitores cegos ao Livro, será feita uma edição em Braile. A próxima, a mais inusitada de todas coisas: a primeira edição, de 1108 exemplares, esgota-se nesse próximo XI de agosto de 20XI. Com o Pindura, depois de chamar o garçom, ofereça o Livro ao delegado. Não aos guardas do camburão, que isso pode resultar em alguma heróica pancada.

Para tanto, foi acrescentada a modalidade de pagamento por Cartões de Crédito para a aquisição, já que muitos não confiam em débitos em conta, por receio de hackers e tudo o mais. Vírus de computador é mais perigoso que o vírus debruço, cuidado! E, caso essa crise terrível que assola o país tenha atingido você, o valor pode ser parcelado em até XI vezes(?!). Se, mesmo assim alguém não ler o Livro, vou estar sugerindo para estar procurando ajuda profissional, porque o difícil, como se sabe, nunca é fácil. Apesar de que é preciso respeitar os limites individuais. Tem gente que se vende por trinta dinheiros e depois fica com a corda no pescoço. Pelo menos, diz a lenda, que em Jerusalém era assim. Não será por não querer ler o Livro que você será crucificado, calmae!

Tudo isso para que você seja um dos 1108 que tiveram o Livro em sua primeira edição.E isso pode ser bastante lucrativo: já imaginou, daqui a 184 anos, você com um Livro de 184 anos atrás? Pode valer uma grana preta, só pela sua historicidade. Pense nisso!

Por tudo, subscrevem esse pedido, agradecendo antecipadamente o apoio, XI nomes da Academia PÊNIX de Letras. Membros da Academia de Letraz do Largo de São Francisco que, por ainda não terem a sua Cadeira, estão sempre em pé, fazem o serviço sujo e dizem: COMPREM O LIVRO! 

Alceu Dispor Nakama - Poeta menor
Elói K. Pancada – puro coração
Kelley Kenada – jurista
Montes de Piranda – um livre pensador
O’Cornor – o subtraído
Odaire Voltaire – filósofo português
Paty Faria – a marxista
Ralf –  Poeta inteiro
Shen Shu Hau – o símbolo
Virgílio – Vigilante
Vinicio Felix – calouro

O adorável segredo é aquela magia, que só mesmo contemplando: as Arcadas.  

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