sábado, outubro 18, 2008

É Peruada, oba!

É assim a Peruada.

Uma manifestação política dos Estudantes do Largo. Invadidos por estudantes do Brasil inteiro. Mas sem siglas. Invasão essa que é bem vinda, permitida, aceita e querida.

Uma festa ecologicamente correta, preenchida com muito verde. Quando queimada, o efeito estufa é mínimo. Desodorantes a granel. Por onde você passa, alguém lança perfume. E fica tudo inebriante, feito um tango argentino.
Respeitamos estritamente a Lei. Todas as latinhas encontradas pelo caminho estavam, conforme preconiza a Lei Seca, absolutamente vazias.
Como o prefeito proibiu outdoors, as propagandas iam nas fantasias mesmo. No melhor estilo: "bebeu? Pega esse táxi". ou ainda, escrito nas costas: "invista nesse Fundo". Quantos e quantos bafômetros espalhados, para as meninas fazerem o teste. "Eleção? Coloque o seu voto na minha ulna". Um exemplo de cidadania.


Imagine:
O repórte disse que tinham cerca de 150 estudantes na Peruada...


Alguma coisa acontece no meu coração
Quando a Peruadas cruza a Ipiranga e a São João...

Em frente ao prédio do Goffredo, na Avenida São Luís.
Esqueceram de homenageá-lo.
Tudo bem. O Resgate é assim mesmo.

A presença da Academia de Letraz, em imagem.


Em frente à Camara municipal. Lá dentro, políticos.
Ouvi muitas reclamações de roubo de carteiras, celulares e até eventuais virgindades. Haveria ligações ?
Não a dos celulares, já que foram roubados. Mas outras?
A gente ficou esperando ali o Discurso político que justifica a Peruada como Tradição.
Como Tradição, o tal discurso não saiu.
Bom, dai fomos embora, né?



Franciscanos...




O Vitão, subindo a Brigadeiro.

Já em solo sagrado do Território Livre, a Peruada, com seus cerca de 150 manifestantes, conforme disse o tosco e grotesco repórter.


Como era de se esperar, no Eterno Beijo eles continuam se beijando. Eternamente.

Eter na mente?
Eterna mente?
É terna mente?
Mas é assim mesmo: na Peruada pinta a maior química. Irresistível.



O mastro, servindo de pau-de-sebo.
Lá, aparentemente, um Homem das Cavernas.
Se você perguntar o nome dele, rapidamente vai lhe responder: meu nome é Enéas!


Será que foi no Viaduto do Chá que o repórter contou os 150 estudantes?



Na Conselheiro Crispiniano.
Não na sala de aulas. Na Rua.
A trêmula emoção transparece até na foto.


Bom, daqui prá frente as imagens são reservadas, prá não queimar o filme de ninguém.
Ficam fixadas apenas na retina e na memória. Ou melhor, só na retina.
Não se têm "lembranças", mas "esquecimentos" da Peruada.

Ainda bem!


Arcadas, terceira sexta-feira de outubro, CLXXXI


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