sábado, novembro 26, 2011

Teatro de Comédias BRASIL: escutas telefônicas

Teatro de Comédias Brasil

A escuta telefônica tem serventia nos casos de crimes sem testemunhas oculares. Como é o caso do que mais ocorre nas negociatas realizadas por parlamentares, em sua bem remunerada função de atendimento no Balcão de Negócios do Congresso Nacional. Mas, em nome do "bom Direito", inventaram eles que a escuta tem que ser permitida. Algo do tipo: "nós vamos ouvir você". Assim eles passam a se cuidar e não realizar mais as tais negociações escusas. Por essa via, claro. Utilizar-se-ão de outras. O show tem que continuar. Os negócios também. 
Como andaram fazendo algumas escutas comprometedoras, eles chiaram muito. E vão fazer licitações para a compra de novos equipamentos de varredura, de "ultima geração". Nas licitações, as negociatas. Não mais por telefone, que podem estar grampeados. Na compra, super-faturamento, incluindo a comissão parlamentar. Negócios realizados também não mais por telefone. A empresa ganhadora certamente será de propriedade de algum laranja, tipo o filho do Mula. O dinheiro tem que permanecer no grupo, certo?

Resumo da ópera: nós, perfeitos imbecis, botamos o cara lá, para ganhar uma fortuna. Não satisfeito, ele surrupia tudo o que pode, nas coisas que deveriam retornar para todos, tais como comida, bebida, diversão e arte. Mas, para se proteger de flagrantes, ele pede que nós lhes compremos  um aparato que custa uma fortuna. Para que não possamos acusá-los de roubar, já que isso sempre é sem provas.

Existe isso? Pode isso?


E tem uma anta que dá suas aulinhas para os calouros na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco que propala aos quatro ventos: temos um bom ordenamento jurídico. O nosso é um ótimo Direito. E funciona perfeitamente.

Sabemos que ele, o Direito, realmente funciona muito bem. Mas não pra nós, do lado de cá.

Não sei em que mundo vive aquele lá! Quem, o nefelibata? Ah, um tal de Samuel Barbosa.Ao circular pelos corredores das Arcadas, tome muito cuidado, pois ele pode estar por lá. Pior ainda: dentro da sala de aulas. Valha-me, meu São Francisco!

Nenhum comentário: